AVISO

Meus caros Leitores,

Devido ao meu Blog ter atingido a capacidade máxima de imagens, fui obrigado a criar um novo Blog.

A partir de agora poderão encontrar-me em:

http://www.arocoutinhoviana.blogspot.com

Obrigado

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

IGREJA PAROQUIAL Nª Sª de FÁTIMA-VIANA

Quem vê a frontaria desta igreja parece um igrja tipicamente neoclássica, mas, depois de entrar descobre mistura de Barroco com neoclássicos. Trata-se de uma igreja muito bonita e harmoniosa na arte: retábulos com decoações classicas,espelhos do tipo D. Maria II e remaites tipo rocailles.
Nesta foto ainda se vê uma porta na muralha que ia até à Bandeira e que dava para casas de pobres, capelão e sacristão e que lhe chamavam as casinhas do adro. Há gente viva que nasceu ainda numas casas dessas.
O poço da água ficou enetrrado e a um metro da rua ou Largo das Carmelias do psseio que fica do lado sul. Ainda ontem verifiquei o buraco do poço, sua localização. É fácil.




Remate


Belo Menino Jesus dando aos pais a mão.



Santa Ana, Mãe de Maria, com Maria ao colo. Linda Imagem.


S.Joaquim com as pombinhas na apresentação para pagar o tributo




Espelho D. Maria.


Remate.

domingo, 30 de agosto de 2009

Rio de Seitas -Abelheira- Meadela - prehistória



O Rio de Seitas entre Abelheira e Meadela, mais Meadela, encontro Abel Viana e seus amigos achados prehistóricos importantes que são testemunhos fáceis da antiguidade desta zona de Seitas. Ainda mantém um moinho a água em uso.

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Grupo folclórico do Chile- Centro Social de Nª Sª de Fátima


No Centro Social todos os anos recebemos um grupo estrangeiro ao qual oferecemos o almoço e eles dançam e cantam para os Centros de Dia,Jardim de Infância,berço, Oazanan...este foi um grupo do Chile, com o apoio da Comissão de Festas da Sª da Agonia e Câmara Municipal.

O afago de um Bispo- Pastor de Almas



É sempre um lenitivo para qualquer pessoa desde o colo até morrer receber um afago de alguém, mas mais rico quando se trata de um Bispo. Assim fez D. José, no Berço, a um bébé; ele não sentiu, mas todos os maiores ficaram com a imagem que um dia o próprio bébé pode reconhecer.

Festa de S.João na Abelheira

Festa de S. Mamede


Os da Abelheira na festa

Regresso de S. João de Arga


Depois de irem a pé vinham por S. Lourenço, pelo viveiro onde uma camionete os trazia.

S. Simão de Mazarefes


Os da Abelheira iam lá à festa de S. Simão comer e comprar melancias. Era conhecida pela festa das Melancias. Ainda há poucas dezenas de anos deixou de ser. Hoje aparecem alguns desses frutos, mas, pela manhã,ficam esgotados.

Romeiro 2


Outro Romeiro do S. João d'Arga

Romeiro ao S. João d'Arga


Aqui está um grupo da Abelheira dos anos 1940

Passeio de Catequistas


Passeio de catequistas em guimarães

Lenço de seda-Mazarefes - 1890 ?


Este lenço de casamento da minha bisavó, foi ainda do casamento da minha avó, já não foi do casamento da minha mâe, mas ainda hoje se conserva como relíquia.

Richard e Hedy pela nossa obra


HedY no Palco pela nossa obra

Matança do porco na Serra d'Arga



Esta matança foi na serra d'Arga com costumes não iguais aos da região de Viana.

Casa dos Brasileiros- Mazarefes


Um grupo folclórico do Brasil, da Bahia, na Casa dso Brasileiros em convívio quando chegaram para almoçar

Convívio Paroquial


O Grupo das Lavradeiras da Areosa pela Paróquia.

CONVÍVIO DE IDOSOS EM MAZAREFES


Aqui está o Antóniuo Meira, o proprietário das Casa Meiras da Rua da Piedade, hoje, Mateus Barbosa, a dançar

Residência Paroquial de Nª Sª de Fátima


Rua da Bandeira antes da Residência e do Centro Social- 1980

Convívios Paroquiais-Mazarefes


Os assadores da sardinha, servidores do vinho e do Caldo Verde. O meu avô paterno aparece na foto- 1980

Sulfatagem das vinhas-Mazarefes

Uma foto com cerca de 42 anos de uma sulfatagem 3 homens e duas mulheres.


A filha da Carmelita, o meu pai, o parranhoso,a minha mãe e o Joaquim (Beduíno)

Azeiteiro de Darque

O azeiteiro de Darque, ainda o conheci,andava pelas portas das casas da aldeia a vender azeite,vinagre,petróleo, etc...



O Azeitero de Darque que tinha a sua casa em frente a uma fábrica de serração do Martins, antes da Farmácia do Vieira.

Malhada de milho à Antiga-Mazarefes

Uma malhada de milho de há 90 anos, já nenhum dos participantes está neste mundo.

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

VIANA E A SUA LENDA !... Não vi a Ana

Viana não é... “ vi a Ana”.
Qualquer lenda pode explicar também a origem de um topónimo. No entanto há sempre que duvidar e misturar lenda com base científica é sonhar futilmente. Viana não se chamou só Viana, mas já para as distinguir de outras terras, chamou-se Viana do Minho, da Foz do Lima, do Adro.
Já Estrabão, que muito nos conta dos povos primitivos desta zona e falou de um episódio militar, entre os Túrbulos e os Celtas, sobre uma discórdia ao atravessar a rio do esquecimento “O Lethes”, assim denominado por Tito Lívio, assim a explicou: neste episódio houve sangue e foi o sangue do comandante, que junto ao dos outros, mancharam as águas deste rio Lima.
Uma lenda pode ser um conto, uma mentira, uma patranha, uma invenção, (há lendas de origem grega e latina, com o significado de tradição oral,) oral ou escrita para dar uma explicação sobre algo que não se percebe, não se compreende, como um mito que tem de ter uma explicação ainda que seja uma invenção que se encaixe bem na mente popular.
Há lendas mais antigas e mais contemporâneas.
Quanto às suas origens é muito controversa, muitas delas correspondem à realidade, a factos e preocupações legítimas, mas, às vezes são distorcidas, como aliás diz-se quem conta um conto acrescenta-lhe um ponto.
As lendas são tão antigas como a humanidade desde que o homem começou a sapiens e, de um modo particular, foram desenvolvidas na mitologia Grega e Romana. A origem da cidade de Roma, todos conhecem o Rómulo e o Remo e, quantas há a explicar a origem de muitos topónimos e até da origem de uma capela da Terra, do Chá, do Milho, etc…eram os velhos contos, antigas lendas contadas há 60 anos todos os dias à lareira, nas noites de Inverno, à volta da fogueira.
“Tu viste a Ana?” “Eu vi a Ana”. A lenda de Viana é uma lenda como todas as outras. Conheço muitas “Vianas”, mas só conheço um topónimo Viana em Espanha e “Viena” na Áustria, apesar que há Viana no Brasil e na Malásia de origem antroponímica.
Há muitos topónimos Viana, mas Viana disto ou daquilo. Em Portugal temos Viana do Alentejo. Em Espanha temos uma perto de Luso, mas há só Viana, Viana de Cega, Viana de Duero, Viana de Jedreque, Viana de Mudéjar, Viana do Bolo.
Então quem são estes vianenses?
Há um investigador que dá a seguinte explicação: o radical “via” é igual a caminho, está ligado a vereda, breia e o sufixo “na” é um sufixo de relação, é via pertencente a, na duplicação deste “a” está a junção a um nome, a uma calçada, a um caminho, um caminho importante que vai ter a uma vila, a uma cidade antiga, a uma quinta, uma mansão ou fazenda romana. Quem sabe se um caminho para um vinhedo? Será que pode ter alguma coisa a ver com a “vinha” na Areosa?
Há outro autor que defende a origem préindoenropeia “vig” alusivo a água e o prefixo “anna” com o significado de mãe dando a forma de Vigganna, donde veio Vianna e Viana, como defende G. de Fuentes.
Não me contentando com esta explicação mais plausível e mais bem fundamentada para mim. Prefiro ir à origem da linguagem humana.
A água é um dos fundamentos essências da natureza. Tudo é composto de água e até o homem desenvolve-se no meio do líquido, chamado amniótico, aqui está, por exemplo a água mãe, aqua mater.
O nome desta terra de Viana sem Castelo e a quem o foral de D. Afonso III lhe dá o título de vila e a quem lhe impõe o nome de Viana, não duvido que seja já com origem na lenda, mas antes da lenda “Viana” simplesmente, é um vocábulo de origem gutural “i” que evoluiu para “vig”, sibilante, com o sentido exclamativo “eia!” ou”i”! tanta a (no rio)!” “hi! tanta á-á (no mar)”. Viggana com a queda dos duplos “gg” ficou Viana, então caminho para a água porque o “n” significa relação “água do rio e água do mar”.
É que “a” era o mesmo que agua. É por isso que a maioria da toponímia nas palavras começadas na primeira sílaba pela vogal “a” ou na segunda sílaba tem um “a” aberto significa sempre um local onde nasce água, de onde se vê água do rio ou do mar ou do lago, ou são terrenos lamacentos, lugar de fontes,etc.
Não é difícil, nem precisa de grande trabalho para descobrir, correndo a costa litoral dos continentes. Há topónimos até de palavras longas e constituídas apenas de sílabas com “a”, com vogais”a”, palavras com a única vogal “a” repetida 5 e 6 vezes..
Acontece o mesmo com outros topónimos no interior e até no alto dos cerros e das montanhas.
Sempre o “a” aparece nas palavras mar, mãe, pai, pátria e amor (este em quase todas as línguas). É que onde há Amor há vida e não há vida sem água.
Eu não vi a Ana. Viana deve estar longe da lenda do ver ou deixar de ver a Ana. A fantasia está na Ana.
Viana é caminho para a água. Toda a gente gosta de Viana e sobe ao monte de Santa Luzia, para ver o rio, riachos e a água do mar imenso.Do alto do monte de Stª Luzia: eia!... (ih!.... a!.... aaaaa! A.C.

O Espigueiro, a eira e a Capela Jesus Maria José



O Espigueiro e a eira passaram para o lado da Capela Jesus Maria José.

O novo Centro Social e Paroquial- Berço (C.A.T.) de Viana






Aspecto geral pelo exterior de como foi entregue a casa e o terreno à Paróquia.

Carmelitas Descalças em Viana e Lar de Santa Teresa

O vianense Caetano Correia Seixas cónego e douturado em letras e cânones pela Universidader de Coimbra, foi o fundador do primeiro Convento das Carmelitas descalças em Viana do Castelo,nos finais do século XVIII.
Depois explodiado como outros bens da Igreja e das Ordens Religiosas e entregue por D. Carlos a Título precário para o Asilo das Meninas e Desamparadas, hoje, Lar de Santa Teresa.

O Leve-restaurante e o Margarida da Praça- Hotel

Não há nada como ser criadora,inovadora e lutadora pela sua sobrevivência e da famíla. Assim esta jovem, a Carmélia Martins avançou com o Restaurante LEVE com alimentação com a possilidade de 75% de produtos vegetais e o Hotel Margarida da Praça.
É caso para dizer muito faz quem quer!...

Arranjo da Capela do Senhor do Alívio em dia de Festa


A Rosa do Abade e a prima Piedade

Capela de S. João e Abelheira na Páscoa 1950?

Uma foto a recordar a Páscoa de 1950? na Abelheira, junto ao cruzeiro da Capela de S. João.

Centro de Dia organiza passeios mistérios


Mais um passeio passeio mistério do Centro de Dia.

Congresso da Legião de Maria em 1971

O primeiro Congresso da Legião de maria realizada em Viana através da Cúria da Legião. Foram principais organizadores o Padre Manuel Vilar, Padre Moreno e o seminarista teólogo Artur Coutinho.












foto de Artur Coutinho

Vinte e Cinco anos da Paróquia

Pereginação a Fátima com 400 participantes. Aqui está uma foto a lembrar aqueles que quiseram ou puderam posar para a foto. Esta Peregrinação foi a maior para comemorar os 25 anos da Paróquia.

Antigos Caminhos da Serra de Arga




A Serra de Arga está ainda cheia destes caminhos antigos que ficam a marcar épocas passadas e difíceis em relação às de hoje.
Oxalá quu se mantenham alguns restos porque esta serra com pouco mais de 800m de altitude tem sido muito devassada tanto para o bem ,como para o mal, pois muito se tem perdido da sua originalidade. Em 1971 ainda as casas ficavam abertas quando iam trabalhar para a serra ou para os campos. Até 1915 a 20 em Arga de Cima ninguém entrava sem "passaporte" que era o reconhecimento de alguém ou a justificação da caminhada caso contrário era morto a tiro.


DE OYA (OIÃ) A POIO

Do OYA ao POIO
A propósito de oia e de oio veio-me a mente que oio aparece muitas vezes. O “sufixo?” oio é interessante e não faz parte de um grande grupo de palavras segundo o Dicionário da Mordebe, mas o texto seguinte diz tudo; é preciso compreendê-lo.
Ao som do aboio o oio do moio para chegar pelo arroio ao coio com o apoio do saloio, ou também se diga maloio ou tamoio, não foi longe por causa do joio e do marroio.
O oio por causa do xoio perdeu o comboio, mas quem sabe se foi por ser zanoio, eu sei lá… um zarolho.
Oio, oió, óio, poio. Oia, ai-lá-ri-lo-lela...Cóiro, Coiros, coisos, coisas. Oia deve ter a ver com oiça, opia, opio, pia, ia, opa, piano, Omã, guardiã, guardai, guarida, orago, orado, trago, ui, iança (hebraico), árvore frondosa, oiro, ouro, ohio, oito, móis, mo-ia, mia, mói, sabia, nona, nora, noiva, no-ia, alhado, oleado, olhado, afiado, foliado, caifira, friá, fiá, boiá, cantora, canto-ar, cantor, cantar, obvio, oiadê, ieu, erô, segundo oyá uma deusa do rio Níger, o maior rio africano (in que tem um delta com 9 braços), eró, oiré, boa, boar, e mais esta expressão indígena brasileira “oia preu sôooo...”
Existe ainda o Poio, poha, poiar, poioca, poioares, poiares!...
O coio foi das primeiras terminologias a significar casa, pode-se falar deste sufixo português oio, como apoio, saloio, joio, moio o que simplesmente pode significar fraqueza com necessidade de apoio (ajuda de alguérm), de saloio como daquele que não era da urbe, mas do arrabalde, subúrbio, fora de muros (extra-muros), o rude, inculto, o habitante do campo, grosseiro; zaroilho, só com um olho ou só vê de um; moio, uma medida superior a um carrro de pão que, quando era criança, correspondia cada carro a 40 rasas de milho; o joio é uma planta silvestre e sem valor que degrada as boas plantas.
Assim como o ditongo oi, e o ou, há uma troca popular de i por u e de u por i. Aqui houve em muitas palavras de origem árabe por ao passarem para português o “r” transformou-se em “i”.
Também oi apareceu noutros tempos como apelido em três países: Portugal, Itália e Alemanha.
Oi, oi, oh, oih até parece com o fim de linha. Acabou quem puder diga mais...ou explique melhor.
A capital da região Oio na da Guiné-Bissau é Farim.
Oya era a divindade das tempestades e dos ventos, o deus do rio Niger, rio Oya.
Este deus Oya, o mesmo que oxalá na fé, o amor como o oxum ou olorum igual a deus, crenças africanas e levadas para o Brasil. Oya quer dizer força, “saúde”.
Oi com ohmômetro hoje como um aparelho para medir a resistência eléctrica chamado também ohmímetro.
Oiá o mesmo que oiacá, oiamalita, oiampuim, oiara.
Ois da Ribeira é préromânico, em Espanha, aparece: oix e oiz.
Oia deu euê-ô, lii-a, esti-an-il; é uma etimologia incerta e muito antiga como topónimo a significar saúde. Em Cuba existem cerca de 40 topónimos oya.
O poio é um monte, um oio pode ser um esconderijo de um vagabundo um criminoso; o poio popularmente é um monte de excrementos, o coió é um peixe cilíndrico, oió ou oi-oh. Há região oio na Guiné antiga colónia portuguesa, uma região montanhosa e com um rio. Coró é sinónimo de coio e coio também significa casa. Goa antiga colónia portuguesa com topónimos coios e coios. Oga daria Goa e oga não significa casa?
Depois há outras palavras formadas por este ditongo: saloio, apoio, ap+oio= subir, ajudar a levantar, dar a mão ou servir de ajuda a alguém e saloio sal+oio = pouco polido, sujo, com uma configuração de poio no sentido popular. No Brasil houve uma reacção oio; zóio ligados a música, dança e artes “rascas” oipô significa que a humanidade muitas vezes é doentia, é burra, emburrece.
O poio é topónimo e apelido.
Queda do rio Póio, em Cerva. Trata-se de um rio com muitas cascatas, a mais alta é de 400 metros e de difícil escalada. Há uma Associação Adripóio com sede na Cerva, em Ribeira da Pena. Tem havido alguns acidentes para os mais arrojados ou distraídos É uma zona horrivelmente bela de tentação para jovens e não só...
O poio é uma palavra que significa monte, mas popularmente ela quer dizer dejectos de animais e humanos.A poia é uma espécie de maquia de pão,bolo,farinha,azeite; mas também como vem de poio tem do mesmo modo um sentido popular...
A povoação de Poio que conheço e que fica mais próximo de nós está a cerca de 30Km de Ourense, onde se pode visitar um grande mosteiro cisterciense com uma Igreja muito harmoniosa, e singular em alguns aspectos da sua arquitectura.
No entanto topónimos Poios há-os por imensas povoações portuguesas, como lugares, silios, regiões, como, do mesmo modo acontece na Europa.
Há também este topónimo na América, na Asia e Africa.
Ora quando o poio é tomado no sentido popular às vezes, há quem brinque com esta história: poio grande poio pequeno, poio de mulher ou poio de homem, será poio ou poia.
Conta-se que um dia numa discussão para advinhar se o Poio será de homem ou de mulher, alguém respondeu este, este…é de mulher, então tu não sabes que mijado sobre c... é de mulher e não de homem.
"Qual nasceu primeiro Vale do Poio ou Poio Velho?"
Também há roio, sem roer as unhas, mas roio é também topónimo, este em espanhol que vem de um antropónimo, talvez de origem judaica. P.C.

terça-feira, 25 de agosto de 2009

UMA PALAVRA sÒ DE VOGAIS E IMPORTANTE

Uma palavra só com vogais

A palavra oia, suponho que a única existente constituída apenas por vogais, encontra-se como topónimo junto a água em muitos lugares do planeta.
Recordo não o topónimo oiã que existe na zona de Aveiro, freguesia de Oliveira do Bairro, com o orago S. Simão, porque não conheço, mas oia na Galiza junto ao Mar, no litoral, entre Bayona e La Guardia, com o gentílico oiano, e município.
Outro oia, aquando na última viagem que fiz à Grécia e o cruzeiro entre Ilhas, na ilha de THIRA, em Santorini, local belo sobre o mar Egeu. Esta ilha também cheia de casas típicas gregas muito bonitas, de fortalezas para se defender dos piratas onde estes navegavam facilmente sobre o mar muito calmo. Nesta ilha é algo que não pode olvidar-se: o facto de ver o pôr-do-sol.
Escreve-se em grego OIA , exactamente como nas outras línguas onde existe este topónimo. É frequente na Espanha. Em Portugal parece-me que há outro oiã.
Os gregos andaram por cá e a influência na língua é notória, mas esta palavra oiã é um topónimo e sempre junto a água, ou local de onde se vê água. No grego não se lê o “O” nesta palavra, por isso se lê… iá. Deve ser uma expressão indígena para significar alegria como uih, oh, eh…, exclamação ih-á-á. Isto parece-me que tem a ver com uma tese que irá desfazer a lenda de Viana de que me encontro muito interessado. Aparece escrito Ohio, Ohia, oja, oia e oiã.
Oia é um afluente da margem esquerda do rio Mississipi nos EU, segundo Pancrácio deverá vir de Albriga, povoação, mencinada por Plínio (oga = oia).
Encontra-se esta palavra como topónimo e como antropónimo muito na Europa, na África, pouco, como na Ásia e Austrália, mas muito na América do Norte e do Sul. É curioso as diversas formas em que aparece: oio,oiá,oia,oiã,oió,oyo,ojá; o facto der pricípio de muitas palavras como oiana,oiapara; no fim como móia,noia,tramóia,claraboia;ou no meio como coboiada, goboiada...etc...
Oia deve ter a ver com oiça, opia, opio, pia, ia, opa, piano, Omã, guardiã, guardai, guarida, orago, orado, trago, ui, iança (hebraico), árvore frondosa, oiro, ouro, ohio, oito, móis, mo-ia, mia, mói, sabia, nona, nora, noiva, no-ia, alhado, oleado, olhado, afiado, foliado, caifira, friá, fiá, boiá, cantora, canto-ar, cantor, cantar, obvio, oiadê, ieu, erô, segundo oyá uma deusa do rio Níger, o maior rio africano (in que tem um delta com 9 braços), eró, oiré, boa, boar, e mais esta expressão indígena brasileira “oia preu sôooo...”
Oia deve ter a ver com oiça, opia, opio, pia, ia, opa, piano, Omã, guardiã, guardai, guarida, orago, orado,ornado, trago, ui, iança (hebraico-árvore frondosa), oiro, ouro, ohio, oito, móis, mo-ia, mia, mói, sabia, nona, nora, noiva, no-ia, alhado, oleado, olhado, afiado, foliado, caipira, friá, fiá, boiá, cantora, canto-ar, cantor, cantar, obvio, oiadê, ieu, erô,ero,oyá foi uma deusa do rio Níger, o maior rio africano (rio que tem um delta com 9 braços),eró,oiré,boa,boar,e mais esta expressão indígena brasileira “oia preu sôooo...”
Oya era a divindade das tempestades e dos ventos, o deus do rio Niger,o maior rio afrticano, rio Oya.
Este deus Oya, o mesmo que oxalá na fé, o amor como o oxum ou olorum igual a deus, crenças africanas e levadas para o Brasil. Oya quer dizer força, “saúde”.
Oi entrou no ohmômetro hoje como um aparelho para medir a resistência eléctrica chamado também ohmímetro.
Oiá o mesmo que oiacá, oiamalita, oiampuim, oiara.
Ois da Ribeira é préromânico, em Espanha, aparece ainda escrito: oix e oiz.
Oia deu euê-ô, lii-a, esti-an-il; é uma etimologia incerta e muito antiga como topónimo a significar saúde. Em Cuba existem cerca de 40 topónimos oya.
A.C.

Rádio Renascença



Pelo Natal a RR fez uma campanha a favor do Berço. Esta foi a tomada de posse de um carro novo para o Berço e depois foi a entrega de um com cheque com uns milhares largos de euros. Recebe o carro a Dra. Teresa Barroso e o Padre Coutinho como representantes da Direcção.

Touradas e Garraiadas



As Garriadas de outros tempos em Viana eram muito apreciadas. Como adolescente não fallhava a uma porque meu pai e meu avô não faltavam também às touradas, mas às garraiadas, vinha toda a família. Era uma bela tarde bem passada.

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Capela Jesus Maria José



Uma Capelinha sob a invocação Jesus Maria José de 1731, de uma Quinta particuilar à estrada da Abelheira.




Casamemto do Romeu e de Fernanda. Vêem-se pormenores da talha do altar e do sacrário interessantes.







O Casamento do José Amado e da Fátima Carvalhido foi feito por mim. Foi nessa altura que conheci a Capela. Vim de propósito e com autorização do pároco dessa altura, Padre Rogério, para ter jurisdição canónica para o fazer, pois o Amado é amigo desde a Infância. Ele mais velho, mas andamos juntos na Escola de Mazarefes e sua mãe foi minha professora.
Ao conhecer a capela fiquei admiradíssimo porque era bonita e estava bem conservada, mas quando foi entregue à Paróquia já não existia nada. Tudo destruido, nem um pau, um palmo de talha e as paredes também vandalizadas, pias arrancadas...tudo roubado e continuaram a roubar ameias conforme se vê na primeira foto.


Agora fisicamente renovada e melhorada com festa prevista para o mês do Rosário, em Outubro.