AVISO

Meus caros Leitores,

Devido ao meu Blog ter atingido a capacidade máxima de imagens, fui obrigado a criar um novo Blog.

A partir de agora poderão encontrar-me em:

http://www.arocoutinhoviana.blogspot.com

Obrigado

quinta-feira, 31 de maio de 2012

A Claudina, uma jovem de cabelos loiros, trabalha numa IPSS de fundação canónica e exerce as funções de Técnica Superior de Serviço Social

Procedimentos I
A Claudina, uma jovem de cabelos loiros, trabalha numa IPSS de fundação canónica e exerce as funções de Técnica Superior de Serviço Social. Um dia aconteceu que uma auxiliar de educação, a Maria Josefa ou “Lolita “estava com as crianças: uma chorava como um “desalmado”; era o Zequinha. Sempre foi um mimalho; outra, a Nelinha, estava mesmo a subir para uma parede que protege o pátio exterior e encontrava-se quase a cair no precipício que ficava do lado poente do edifício, ainda a terceira criança, o Minguinhos estava a brincar muito irrequieto, sozinho, à beira de uma bebé, a Bia, e a correr certo perigo. A quarta criança, que era o David, estava a entreter-se com um jogo no centro da sala e sentado no chão.

A auxiliar era uma jovem já adulta na idade e conhecida por Lolita, mas naquela altura estava a afagar o Zequinha chorãozinho, ao colo, e nem estava a ver o possível perigo em que estava a ocorrer com outra criança, a Nelinha. A técnica Superior entrou e é que observou a criança em perigo…

A Claudina, a técnica de Serviço Social, pensou ela que, segundo as funções que lhe competem, só é dar ordens à auxiliar para que esta zele pelas crianças a seu cargo.

A técnica Claudina, então esporadicamente, ordenou à auxiliar que fosse tirar a Nelinha que estava em perigo e retirou-se. Enquanto a “Tita”, auxiliar de serviços gerais estava num quarto de banho com o aspirador, não vendo, nem ouvindo nada.

Entretanto, enquanto pousou o Zequinha e correu, a criança caiu e foi levada para o hospital. Ao mesmo tempo chorava o pequeno e a bebé Bia foi agredida pelo Minguinhos que lhe meteu os dedos pelos olhos dentro.

As funções são funções e são para cumprir. Quem é o responsável pela criança que caiu? E pelo bebé agredido?

É que depois disto tudo houve um processo disciplinar, à Auxiliar e à Técnica, levantado pela Direção, depois da Coordenadora que se encontrava no gabinete a atender um telefonema e registou de seguida o incidente inesperado, dando conhecimento à Direção.

Por sua vez, também foi a família da Nelinha acusar a auxiliar de negligência. A bebé que ficou quase cega, como não tinha família, a Comissão de Proteção de Menores quando soube fez o mesmo, acusando a funcionária auxiliar. A família da criança que tinha caído foi para Tribunal com a Instituição.

Qual vai ser a solução final?

Pode sugerir?

Diga o que pensa sobre o assunto-Eram 10 ao todo, e duas pessoas colaboradoras, auxiliares de educação, ou uma educadora de Infância e uma auxiliar; nem me lembra…

Procedimentos II



Brincavam todas as crianças dos 4 e 5 anos de um Lar ou de um Jardim de Infância.

Eram 10 ao todo, e duas pessoas colaboradoras, auxiliares de educação, ou uma educadora de Infância e uma auxiliar; nem me lembra…

As crianças brincavam todas juntas, num jogo de interação e cada uma dava o mais que podia. À primeira vista não havia qualquer problema. Talvez, até por esse motivo, as auxiliares, ou também a educadora, estavam na conversa entre elas, sem preocupações porque não havia grandes motivos para isso, pensavam elas.

Entretanto, uma das crianças caiu porque um colega lhe fez uma rasteira e partiu o perónio.

Só algumas crianças viram e sabem como aconteceu, mas as colaboradoras só deram por isso, quando ouviram ai!... ai!... ai!... é que olharam e foram acudir.

As colaboradoras, se estivessem mais atentas, talvez as crianças não tivessem chegado a esta situação desagradável, não só para a criança que ficou ferida, como para a Instituição e para a família da criança ferida.

Imediatamente socorreram a criança e levaram-na ao Hospital.

Ninguém levantou problemas, nem sequer a família da criança ferida.

Questões, no entanto, são levantadas perante esta situação.

Quem é o responsável por este incidente?

Continua de pé. Quem é para ti? Será culpa da colaboradora Joana que trabalha na Instituição há 30 anos ou da Avelina que trabalha há 10 anos?

De entre as duas qual será ainda a mais responsável? É que há sempre uma que tem maior responsabilidade.

Diga o que pensa sobre o assunto.

Incidente com uma criança da minha sala

Procedimentos II


Brincavam todas as crianças dos 4 e 5 anos de um Lar ou de um Jardim de Infância.

Eram 10 ao todo, e duas pessoas colaboradoras, auxiliares de educação, ou uma educadora de Infância e uma auxiliar; nem me lembra…

As crianças brincavam todas juntas, num jogo de interação e cada uma dava o mais que podia. À primeira vista não havia qualquer problema. Talvez, até por esse motivo, as auxiliares, ou também a educadora, estavam na conversa entre elas, sem preocupações porque não havia grandes motivos para isso, pensavam elas.

Entretanto, uma das crianças caiu porque um colega lhe fez uma rasteira e partiu o perónio.

Só algumas crianças viram e sabem como aconteceu, mas as colaboradoras só deram por isso, quando ouviram ai!... ai!... ai!... é que olharam e foram acudir.

As colaboradoras, se estivessem mais atentas, talvez as crianças não tivessem chegado a esta situação desagradável, não só para a criança que ficou ferida, como para a Instituição e para a família da criança ferida.

Imediatamente socorreram a criança e levaram-na ao Hospital.

Ninguém levantou problemas, nem sequer a família da criança ferida.

Questões, no entanto, são levantadas perante esta situação.

Quem é o responsável por este incidente?

Continua de pé. Quem é para ti? Será culpa da colaboradora Joana que trabalha na Instituição há 30 anos ou da Avelina que trabalha há 10 anos?

De entre as duas qual será ainda a mais responsável? É que há sempre uma que tem maior responsabilidade.

Diga o que pensa sobre o assunto.

Perante um acidente na área do meu trabalho e das minhas funções

Procedimento III



Marujava, certo dia, pelas 10 horas da manhã, enquanto eu me encontrava à porta do 1º piso da casa a observar o tempo, e com o nariz colado à vidraça da porta observava o clima.

Estava apenas nesta especulação, e nisto, só com os meus botões.

Entretanto, um barulho enorme eu ouvi e parecia mais um choque de carros.

Disse cá para mim! Deixa-me espreitar...

Fui ver, espreitando a rua que ficava do outro lado da escada e observo que, afinal, não havia trânsito, nem tinha havido nenhum choque de carros.
Estou a sonhar? Perguntei eu, a mim mesmo!...

Então fui ao piso de baixo ver se havia algum problema. Fui. Ao chegar ouço alguém a gemer. Era uma criança que estava ao meu cuidado, bem como mais 10. Naquela hora estava sozinha, pois o meu colega do piso de baixo , pediu-me para o deixar ir  tomar um café fora do edifício.

Quando trouxe as crianças do piso de baixo para o piso de cima não reparei que uma ficou. Foi aquele maroto do Quim que sempre anda a fugir dos outros e agora o que vai ser deste Quim. Lancei-me logo para retirar um armário que caiu sobre o rapaz.

Entretanto, chegou o colega e foi ele logo levá-lo ao Hospital. Mandou-me telefonar ao Coordenador de resposta Social onde me encontrava a trabalhar como colaboradora.

(Foi aquilo que a Mónica fez, mas o coordenador não atendeu e ficou-se por aí até ele chegar.)

A Mónica estava com dois problemas: a criança que tinha sido levada ao Hospital com vários ferimentos e ainda tinha a seu cargo as outras crianças.

“Valha-me Deus. Estou sozinha, enquanto o Néu foi para o hospital com o Quim e foi logo acontecer a esta hora que não tenho ninguém cá, nem  na cozinha.

Entretanto, as crianças continuavam junto dos legos e da Mónica, sentada num sofá.

Que vou fazer? Pensava ela ensimesmada com os seus botões.

Eu sou a culpada por não ter levado a criança para cima. Não! Quem é culpado é ele, pois deixou o serviço para ir tomar um café. Tranquilizava-se, deste modo, a funcionária.

Ai a família do Quim!!! O que irá fazer?!!!...

E a Direcção quando souber do caso?!!!...

Será que vou ser despedida? Ou será a Néu?

Vou falar com o Jerónimo, o responsável da direcção por este serviço. Ele é meu amigo de há longos anos. Ele vai-me ajudar. Foi uma distracção minha. Não! O Néu é que não tinha de sair!...

Que conclusão podes tirar disto tudo? Se a Direcção levantar um inquérito disciplinar à Mónica e ao Néu?

Ensimesmada continuava a Mónica.

Ai se o menino morre!!!


Uma só Missa num Domingo- inovação, mudança no início do ano da fé.

Uma só Missa num Domingo



O início do Ano da Fé vai trazer na diocese uma nova dinâmica dos crentes.

Na Diocese vai haver, provavelmente, uma só missa em cada arciprestado num Domingo a determinar, do mês de Outubro.

Aqui está uma inovação! Um “Stop” ao nosso estilo de vida, a exigir uma reflexão profunda que nos pode alertar para uma missa com dificuldades. Exige mudança e determinação sobre quais são os valores que defendemos: o facilitismo ou a dificuldade, a divisão ou a coesão, sujeição ou compromisso interior assumido, tradição ou adesão pessoal, cristão por batismo ou cristão por opção, missa de “capelinha” ou missa universal.

É a missa na hora que me convém ou a missa que me leva a renunciar a algo importante e bom.

Fico ansioso por esse dia porque tantas vezes fazemos adventos, quaresmas para celebrarmos natais e páscoas, mas a rotina continua igual. Olhar para as datas, para o relógio e nada de outras preocupações interiores que nos levem a fazer da nossa vida uma luz para mim e para os outros, a ser testemunhas de Cristo que dizemos professar em todas as missas festivas. Quantas páscoas, quantos natais?… E a nossa vida continua quase sempre a limitar-se muitas vezes à rotina, à tradição, aos respeitos humanos, ao medo e à superstição?

Temos que dar valores aos tempos litúrgicos que a Igreja tem em relação ao Natal, à Páscoa e ao Pentecostes. A Igreja é rica na Liturgia dos tempos, dos santos e dos dias santificados.

Qual o motivo dos 40 dias antes do Natal? Dos 40 dias antes da Páscoa? Dos 50 dias antes do Pentecostes? Para que serve o repouso ( dinâmico e vivencial) no tempo litúrgico conhecido pelo tempo comum?

Missa dominical para a vivermos na vida, ou apenas ouvir sem escutar a palavra, cantar e celebrar a Acão de Graças, comungando e vir para a vida da mesma forma como se entra na igreja, no templo?

Espero esse Domingo com uma só missa, onde só o Bispo celebrará em Viana com todos os sacerdotes e todos os arciprestes nos seus arciprestados celebram para todos os cristãos. Claro, há os que podem e os que não podem devido a serem doentes, idosos, pobres, ficar longe, não terem transporte e, assim, terão de ficar em casa, em jejum da Palavra e da Acão Eucarística num Domingo.

Esses terão a possibilidade de acompanhar via rádio ou televisão. Terão, no entanto, sempre a falta de assembleia alargada como uma Igreja Universal realizada em células, das comunidades mais pequenas.

Um dia não faz mal, nem fiquem com a ideia que se faz um “pecado”. A mudança exige sempre um choque porque é natural uma resistência a tudo o que é inovação.

Hoje não há distâncias. Vamos só mudar a hora e o local, afinal, dirão alguns.

Sugeria que estas missas, em número de 10 na Diocese, possam todas elas ser campais, para ninguém dizer que afinal ficou fora da porta. E a Igreja deve estar de portas abertas aos fiéis, ainda que seja ao ar livre.

Se compreendi bem as reflexões do Conselho Presbiteral que vieram a público, suponho que vai ser uma sensação de que há coisas a mudar e, muitas delas, começam por nós mesmos, sacerdotes e crentes praticantes.

                                                                                                                                                    PAC.

terça-feira, 29 de maio de 2012

IGREJA CATÓLICA---E os Missionários segundo outra imprensa JN

O NÚMERO de missionários católicos portugueses espa­lhados pelo Mundo está a di­minuir. Mulheres jovens e li­cenciadas são a maioria dos missionários leigos.

De acordo com Inquérito sobre os Missionários, Mis­sionárias e Leigos Portugue­ses em Missão Ad Gentes em 2012, divulgado pela agência Ecclesia, a Igreja Católica em Portugal tinha, no ano passa­do, 699 missionários, en­quanto em 2009 tinha 785, o que representa uma a quebra de 84 elementos.

Jovens do sexo feminino, li­cenciadas, financeiramente autônomas e ligadas a áreas orientadas para a ajuda ao  próximo, como a educação e a saúde, é o perfil mais habi­tual dos leigos missionários, de acordo com o estudo Vo­luntariado: missão e dádiva, da Fundação Fé e Coopera­ção. Quem resolve dedicar-se a uma missão “sofre uma es­pécie de chamada interior” e está disposto a “colocar o seu saber e disponibilidade ao serviço do outro”, aponta o retrato dos missionários, tra­çado a partir de dados reco­lhidos junto de 57 organiza­ções de cooperação para o desenvolvimento.
Atualmente, os missioná­rios e missionárias leigos são em maior número (287), se­guindo-se as religiosas (208) e os missionários padres e re­ligiosos (203).Analisando os destinos das  missões portuguesas, verifi- ca-se que o Brasil é o país onde há mais missionários e mis­sionárias consagrados (81). Já Moçambique é o destino que mais acolhe missionários lei­gos (121). África é o continen­te onde a presença de missio­nários portugueses.

Os missionários leigos na Igreja

A Igreja Católica em Portugal tinha 699 missionários em 2011, distribuídos por dezenas de países, um número que revela uma quebra de 84 pessoas face a 2009. Os dados são revelados pelo "In­quérito sobre os Missionários, Missioná­rias e Leigos Portugueses em Missão Ad Gentes em 2012", levado a cabo pelas Obras Missionárias Pontifícias.
A tradicional catequese deste encontro semanal foi dedicada esta manhã à oração nos escritos do Apóstolo São Paulo, autor de várias cartas que integram o Novo Testamento.


Papa pede respeito pelo descanso dominical


 

Bento XVI apelou no Vaticano ao respeito pelo domingo como "dia de descanso", pedindo atenção às necessidades das famílias na sua relação com o mundo do trabalho.

O Papa falava perante milhares de pere­grinos reunidos na Praça de São Pedro, para a audiência pública de quarta-feira, evocando a celebração, dia 15, do Dia In­ternacional das Famílias, promovida pela ONU e dedicada este ano ao "equilíbrio entre duas questões estreitamente liga­das: a família e o trabalho".

"Este último não deveria colocar obstácu­los à família, mas, pelo contrário, sustentá- la e uni-la, ajudá-la a abrir-se à vida e a entrar em relação com a sociedade e com a Igreja", disse.

Bento XVI pediu, neste contexto, que "o domingo, dia do Senhor e Páscoa da se­mana, seja dia de descanso e ocasião para reforçar os laços familiares".

O Papa saudou, por outro lado, o pre­sidente da confederação internacional da Cáritas, cardeal Oscar Rodríguez Ma- radiaga, deixando votos de que o novo quadro jurídico da instituição católica, mais próxima do Vaticano, possa "apoiar e encorajar o "importante serviço aos que vivem maiores dificuldades".

A tradicional catequese deste encontro semanal foi dedicada esta manhã à oração nos escritos do Apóstolo São Paulo, autor de várias cartas que integram o Novo Testamento.

"Muitas vezes rezamos a Deus, para que nos livre de males e tribulações; mas temos a impressão de não ser ouvidos e desanimamos. Ora, não há grito humano que não seja ouvido por Deus e é preci­samente na oração constante e fiel que compreendemos, como São Paulo, que 'os sofrimentos do tempo presente não impedem a glória futura de se revelar em nós'", afirmou Bento XVI, em português. O Papa acrescentou que "a resposta do Pai a seu Filho não foi a libertação imediata dos sofrimentos, da cruz, da morte, mas precisamente através da cruz e da morte - como expressão do amor supremo - Deus respondeu, para além de todas as expecta­tivas humanas, com a ressurreição".

Na parte final da sua intervenção, Bento XVI saudou os membros da comunidade católica 'Shalom', que assinala o 30.5 aniversário da sua fundação, convidando- os a "prosseguir com entusiasmo no testemunho evangélico" como "alegres instrumentos do amor e da misericórdia de Deus".
 
O Papa falava perante milhares de pere­grinos reunidos na Praça de São Pedro, para a audiência pública de quarta-feira, evocando a celebração, dia 15, do Dia In­ternacional das Famílias, promovida pela ONU e dedicada este ano ao "equilíbrio entre duas questões estreitamente liga­das: a família e o trabalho".

"Este último não deveria colocar obstácu­los à família, mas, pelo contrário, sustentá- la e uni-la, ajudá-la a abrir-se à vida e a entrar em relação com a sociedade e com a Igreja", disse.

Bento XVI pediu, neste contexto, que "o domingo, dia do Senhor e Páscoa da se­mana, seja dia de descanso e ocasião para reforçar os laços familiares".


"Muitas vezes rezamos a Deus, para que nos livre de males e tribulações; mas temos a impressão de não ser ouvidos e desanimamos. Ora, não há grito humano que não seja ouvido por Deus e é preci­samente na oração constante e fiel que compreendemos, como São Paulo, que 'os sofrimentos do tempo presente não impedem a glória futura de se revelar em nós"', afirmou Bento XVI, em português. O Papa acrescentou que "a resposta do Pai a seu Filho não foi a libertação imediata dos sofrimentos, da cruz, da morte, mas precisamente através da cruz e da morte - como expressão do amor supremo - Deus respondeu, para além de todas as expecta­tivas humanas, com a ressurreição".
in Ecllesia
 






Reagrupar FAMÍLIAS de migrantes e refugiados


Reagrupar FAMÍLIAS de migrantes e refugiados
             

A Cáritas Europa pediu hoje maior eficá­cia, da parte da União Européia e dos 27 estados-membros, na salvaguarda dos direitos das famílias de todos os migran­tes e refugiados espalhados pelo Velho Continente.

Em comunicado assinado em conjunto com mais 19 organizações não governa­mentais, enviado à Agência ECCLESIA, a confederação solidária católica classifica como "inaceitável" o silêncio da Comissão Européia perante "estados-membros que não cumprem a diretiva europeia sobre reagrupamento familiar".

Segundo a Cáritas Europa, Bruxelas "tem conhecimento desta situação desde 2008, quando publicou um relatório que colo­cou em evidência as falhas" de diversos países.

No entanto, ainda não foram tomadas medidas eficazes para combater a lista de irregularidades, que inclui por exemplo "a existência de taxas excessivas sobre o reagrupamento familiar".

O texto enviado à Comissão Europeia denuncia ainda a duração excessiva dos processos de "obtenção de vistos" e a falta de "medidas de integração" dos migran­tes, refugiados e suas famílias.

Todas estas situações devem levar as ins­tâncias europeias a "abrir processos de infração a quem não cumpra as regras", sa­lienta a confederação que faz a gestão dos recursos de todas as Cáritas europeias.

O reagrupamento familiar de todos aque­les que estão deslocados do seu país de origem é um direito previsto no artigo 8 da Convenção Europeia para os Direitos do Homem e no artigo 7 da Carta Europeia dos Direitos Fundamentais.

"A família é um valor inalienável que cor­responde às necessidade mais profundas para a dignidade humana", recorda a Cáritas Europa.


12 | 22 de maio de 2012   IN ECLLESIA



"Eis a serva do Senhor"--"Faça-se segundo a Tua palavra"- Mês de Maio











O mês de maio, dedicado a Maria pela piedade popular e que coincide no todo ou em parte com a celebração do tempo pascal, assinala, no Santuário de Fátima, o início das grandes peregrina­ções internacionais, em cada ano, e con- vida-nos a contemplar a figura de Maria profundamente associada à entrega, do seu Filho por nós, fazendo da sua vida uma permanente entrega, à imagem do Jesus Cristo, que “se ofereceu a si mes­mo a Deus como vítima sem mancha” (Hb 9,14).
Maria é o melhor modelo de segui­mento do seu Filho, Jesus Cristo, que se fez “servo” de todos. A imagem de Jesus Cristo, toda a vida de Maria foi vivida como oferta a Deus e entrega aos seus desígnios de salvação. Na Anunciação, diante do chamamento de Deus, a sua resposta é clara e incondicional: “Eis a escrava do Senhor; faça-se em mim se­gundo a tua palavra” (Lc 1, 38). Este seu “sim” determinou depois toda a sua vida e mudou a história para sempre.
A pergunta que Nossa Senhora dirige aos Pastorinhos - “Quereis oferecer-vos a Deus?” - é desafio a seguirem o seu exemplo de total e incondicional entre­ga a Deus e à sua vontade. Como afir­ma o Papa Paulo VI: “Maria é modelo daquele culto que consiste em fazer da própria vida uma oferenda a Deus: doutrina antiga e perene, esta, que cada um de nós... pode­rá entrever, se der ouvidos à palavra da Virgem Santíssi­ma, quando ela, antecipando em si a estupenda petição da Oração Dominical, ‘seja feita a vossa vontade’, respondeu ao mensageiro de Deus: ‘Eis a serva do Senhor! Faça-se em mim segundo a tua pa­lavra’. E o ‘sim’ de Maria é para todos os cristãos lição e exemplo, para fazerem da obediência à vontade do Pai o caminho e o meio da própria santificação” (Marialis Cul- tus, n. 21).
A “Serva do Senhor” guia- -nos, assim, com o exemplo da sua vida, entregue a Deus na vivência do tema deste ano e na adoção da atitude crente que nos é proposta. Com tão excelente “Mestra”, não admira que os Pastori­nhos tenham aprendido tão bem e tão profundamente como responder ao ape­lo de se oferecerem a Deus.
P. Carlos Cabecinhas in Fátima Luz e Paz





"Eis a serva do Senhor"--"Faça-se segundo a Tua palavra"- Mês de Maio





















O mês de maio, dedicado a Maria pela piedade popular e que coincide no todo ou em parte com a celebração do tempo pascal, assinala, no Santuário de Fátima, o início das grandes peregrina­ções internacionais, em cada ano, e con- vida-nos a contemplar a figura de Maria profundamente associada à entrega, do seu Filho por nós, fazendo da sua vida uma permanente entrega, à imagem do Jesus Cristo, que “se ofereceu a si mes­mo a Deus como vítima sem mancha” (Hb 9,14).
Maria é o melhor modelo de segui­mento do seu Filho, Jesus Cristo, que se fez “servo” de todos. A imagem de Jesus Cristo, toda a vida de Maria foi vivida como oferta a Deus e entrega aos seus desígnios de salvação. Na Anunciação, diante do chamamento de Deus, a sua resposta é clara e incondicional: “Eis a escrava do Senhor; faça-se em mim se­gundo a tua palavra” (Lc 1, 38). Este seu “sim” determinou depois toda a sua vida e mudou a história para sempre.
A pergunta que Nossa Senhora dirige aos Pastorinhos - “Quereis oferecer-vos a Deus?” - é desafio a seguirem o seu exemplo de total e incondicional entre­ga a Deus e à sua vontade. Como afir­ma o Papa Paulo VI: “Maria é modelo daquele culto que consiste em fazer da própria vida uma oferenda a Deus: doutrina antiga e perene, esta, que cada um de nós... pode­rá entrever, se der ouvidos à palavra da Virgem Santíssi­ma, quando ela, antecipando em si a estupenda petição da Oração Dominical, ‘seja feita a vossa vontade’, respondeu ao mensageiro de Deus: ‘Eis a serva do Senhor! Faça-se em mim segundo a tua pa­lavra’. E o ‘sim’ de Maria é para todos os cristãos lição e exemplo, para fazerem da obediência à vontade do Pai o caminho e o meio da própria santificação” (Marialis Cul- tus, n. 21).
A “Serva do Senhor” guia- -nos, assim, com o exemplo da sua vida, entregue a Deus na vivência do tema deste ano e na adoção da atitude crente que nos é proposta. Com tão excelente “Mestra”, não admira que os Pastori­nhos tenham aprendido tão bem e tão profundamente como responder ao ape­lo de se oferecerem a Deus.
P. Carlos Cabecinhas





“Cristãos pela Esperança”documento da Militia de Sanctae Mariae - Cavaleiros de Santa Maria, de seu nome Cristãos pela Esperança, da autoria do Dr. Carlos Aguiar

“Cristãos pela Esperança”

“Spe salvi facti sumus!” (É na esperança que fomos salvos) – (Rm 8,24)

 1 – Com este versículo da carta aos Romanos de S. Paulo, abre a carta encíclica Spe Salvi

do Papa Bento XVI, convidando-nos à esperança.

Crentes e não crentes.

2 – Como cristãos, vivendo em Portugal, sentimos como todos os nossos concidadãos,

um travo amargo da falta de esperança generalizada, um povo que perdeu a esperança. Os

Portugueses andam angustiados. Aumentam as depressões. Crescem os suicídios. A violência

intrafamiliar e na sociedade gritam-nos, com grande fragor, que a falta de esperança se

instalou. Não se vislumbram horizontes de alívio. Pelo contrário, muitos dos nossos

concidadãos já perderam a força anímica para encontrar rotas novas. Parecemos um povo de

derrotados. Muitos jovens, determinados a reencontrar-se e encontrar a esperança perdida,

fluem para outras geografias económicas, sociais, culturais e políticas. Empobrecem o Pais.

Envelhecem-no.

3 – Como cristãos, não nos passa despercebida esta angústia generalizada. Procuramos

viver, orientados pela nossa fé, que queremos viva, consequente e interventiva. Porque

acreditamos que cada homem é a imagem e o reflexo de Deus, não conseguimos deixar de,

publicamente, proclamar que “o amor de Deus se releva na responsabilidade pelo outro”

(Spe Salvi n.º28).

Ao abraçarmos o Evangelho, fazendo dele a força motriz do nosso agir solidário e

corresponsável, esforçamo-nos para que “o Evangelho não é (seja) apenas uma comunicação

de realidades que se podem saber, mas uma comunicação que gera factos e muda a vida”

(cf. Idem n.º2)

Por isso, como cristãos que se norteiam pelo Evangelho, temos a forte convicção de que

teremos de gerar factos que mudem a vida dos que andam tristes, acabrunhados e infelizes.

Daí a necessidade que sentimos de, publicamente, anunciar que “um mundo sem Deus, é um

mundo sem esperança” (cf. Idem n.º44).

Quando toda a nossa envolvência entrou em colapso, e já nada parece ter retorno, a

falta de esperança que tece os cotidianos de uma larguíssima faixa de Portugueses, marca de

modo vincado a paisagem humana de Portugal!

4 – É chegado o momento de proclamar a Esperança como um valor humano cheio de

transcendência, que norteie a nossa vida individual, familiar e colectiva.

“Torna-se evidente que o ser humano necessita de uma esperança que vá mais além”

(Spe Salvi n.º30), de uma esperança que reencontre Deus, se centre em Deus e O busque sem

cesar. Basta de nos esgotarmos dia a dia na procura de vãs e falaciosas ilusões de que é

possível encontrar a esperança sem Deus, ou, então, nos deuses do consumo, do efémero e do

relativo. Deus, que é Amor, é a única fonte de esperança que nos alivia nos percalços,

solavancos e tropeções que diariamente vamos sofrendo.

Por isso urge recolocar Deus em todos os roteiros das nossas vidas. Sem vergonha. Sem

receios. Ele, que é o Alfa e o Ómega. O Princípio e o Fim.

Impõe-se-nos que a “Tempo e a Contra-Tempo” manifestemos que cremos em Deus

que é Amor e rico em misericórdia e fonte de toda a Esperança.

Os cristãos, homens e mulheres de esperança, têm de se tornar agentes decididos,

interventivos e permanentes semeadores de esperança: Anunciando que a única esperança

salvadora é Deus e agindo politica, cultural e socialmente, como é seu direito inalienável, nos

diferentes meios em que se encontra para que sejam criadas condições dignas e justas para

todos os nossos concidadãos como premissa da recuperação da esperança na justiça e na

liberdade, no progresso harmonioso que respeite todo o homem e o homem todo.

Os decisores políticos, económicos e sociais devem sentir que os cristãos e o

cristianismo não são aspectos da vida privada e da sacristia. Os cristãos são homens e

mulheres na plenitude dos direitos mas também nos deveres de intervenção e de luta pela

dignidade da pessoa humana.

Chegou a ora de nós, cristãos pela esperança, clamarmos bem alto que a esperança é

possível. A esperança é necessária. A esperança existe. A esperança urge. Pois só com a

esperança se constrói o futuro! Uma sociedade sem esperança desaparece rapidamente.

Sejamos todos semeadores de grãos de esperança à nossa volta.

Sejamos homens e mulheres de esperança.

A esperança está erradicada na própria natureza humana. A sua falta é um dos mais

graves sintomas da anunciada, defendida e promovida “morte de Deus” do seculo XX. Mas

Deus não morre, Deus é. Os homens por mais sábios e poderosos que sejam não podem matar

Deus. Mas podem eclipsá-Lo. Escondê-Lo. Afastá-Lo dos olhos e dos corações da humanidade.

Porém, Deus está sempre presente. Disponivelmente amoroso. Não se impõe, Deus propõe-se

a todos os homens. Neste momento de gravíssimo eclipse de Deus, e da agonia da esperança,

só o regresso a Deus nos devolverá a esperança. Esperança que não se funda na gula do

imediato, da deriva relativista em que tudo se equivale, na desmedida do consumo que aliena

e é ecocida. A esperança que nos impele a busca incessante de Deus e na ordem temporal, a

procura teimosa de soluções e alternativas à insatisfação face à mediocridade e a olhar

alienadamente para um estado-solução que não é solução nenhuma, porque a solução está

em, nós, na nossa capacidade de ousar e inovar, de ser solidários, de compartilhar com os

outros as nossa angústia e as nossa ideias. A esperança é liberdade. A esperança é solidaria.

A: CAFAP - Associação Famílias  esperança está em Deus.
documento da Militia de Sanctae Mariae - Cavaleiros de Santa Maria, de seu nome Cristãos pela Esperança, da autoria do Dr. Carlos Aguiar, para publicação e divulgação

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Academia Sénior e o Centro de Estudos Regionais- Conferência do diretor do CSPNSF de viana do Castelo o Comandante dr.Manuel Oliveira martins

e

o Centro de Estudos Regionais








A Academia Sênior é um projecto do Centro de Estudos Regionais que visa a dinamização de actividades culturais, sociais e educacionais para maiores de 50 anos. Nos últimos seis anos, a Academia Sênior tem proporcionado diversas actividades formativas em áreas muito diversas. No presente ano, estão activas a for­mação em língua inglesa, alemão e informáti­ca. Mantém um clube de leitura, uma oficina de escrita, momentos Tai Chi e um espaço de par­tilha de saberes. Promove com regularidade visitas de estudo locais, nacionais e internacio­nais. Organiza momentos de convívio.










O Centro de Estudos Regionais, fundado em 15 de Abril de 1978, é uma associação que tem por objectivos o estudo, a investigação, c defesa e a divulgação dos valores históricos artísticos, antropológicos e culturais, sócio- econômicos, científicos e paisagísticos. Edite regularmente a Revista Estudos Regionais. Pro­move iniciativas culturais e participa em projec tos locais e regionais. Realiza estudos diversos edita publicações de vários géneros e mantén aberta uma livraria, onde é possível encontra livros de interesse regional.

Uma muito boa audiência para ouvir o Comandante Martins a falar dos Pilotos e do desenvolvimento do porto de Viana ..... Manuel Oliveira Marfins ingressou na carreira de Oficial da Marinha Mercante, exerceu a função de Piloto da Barra de V. do Castelo durante duas décadas, é autor do  livro Pilotos da Barra de Viana do Castelo, anos de História.