AVISO

Meus caros Leitores,

Devido ao meu Blog ter atingido a capacidade máxima de imagens, fui obrigado a criar um novo Blog.

A partir de agora poderão encontrar-me em:

http://www.arocoutinhoviana.blogspot.com

Obrigado

quarta-feira, 16 de março de 2016

FORMAÇÃO DE ADULTOS

 
FORMAÇÃO DE ADULTOS 

Houve catequese semanal de formação de adultos na qual participaram entre outros estes paroquianos.

Hoje, parece que toda a gente sabe tudo e só o fazemos mês a Mês no 1º sábado de cada mês, às 15 horas na Igreja da Sagrada Família.

Abílio Borja Serafim, Alberto Vale Loureiro, Alcina Sousa , Alzira Esteves F. Pereira, Ana Maria Morais, António Araújo, Engª., António Cunha São João, António Cunha, António Fornelos Pereira, António Inácio Maciel, António Joaquim C. Noronha, Camila Cruzeiro, Camilo Arrieira Martins Correia, Cesário Lima (Formador), Cidália Borja Serafim, Conceição Cunha, Conceição Meira, Crispim da Silva, Deolinda Maria Martins Correia, Domingos Ferreira Fornelos, Domingos Fornelos, Domingos Passos Rodrigues Salguei, Dores Condesso, Dr. Albino Ramalho, Dr. Gaspar Simões Viana, Dr. João Carlos Meira, Dr.ª. Manuela Melo, Edite Isabel Baptista Martins, Esperança Garcia, Fernando Meixedo Parente Amado, Fernando Pereira, Filomena Cunha, Filomena Parente Lopes, Firmino Cardoso Ferreira, Francisco Correia Cruz, Francisco Nunes Sousa, Gaspar de Sousa, Helena Rodrigues, Helena Sobreiro, Henrique Balinha, Hugo Santos, José Manuel M. Almeida Rijo, José Pereira Gonçalves Felgueiras, José Pimenta Simões, José Martins, José Mendes Machado*, João Silva, João de Deus Vaz Brito (F), João Carlos Salgado, João Salgado, Judite Cruz, Júlia Bandeira, Leonilde Alves Fornelos, Luís Pinto Sobreiro, Luís Vila Afonso, Dr., Luísa Torres, Lídia Correia, Madalena Silva, Manuel Basto, Manuel Cerqueira , Manuel Correia Lousinha, Manuela Cabanelas, Margarida Fernandes, Maria Adelaide B. Correia, Maria Alcina Leitão Sousa (F), Maria Augusta Basto, Maria Filomena Lima Fornelos, Maria Helena Vaz Lopes Pinto, Maria Henriqueta Lopes Santos, Maria Inocência P. Costa Torre, Maria Irene Silva Lopes, Maria Júlia Ferreira C. Cruz, Maria Julieta Gonçalves Cambão, Maria Lucília São João, Maria Luísa Tinoco R. Cardona, Maria Madalena Vieira Cadilha, Maria Martins Arezes Carvalhido, Maria Natália Ribeiro Cardona , Maria Raquel Reis Gonçalves Lima, Maria Rita Guerreiro, Maria Teresa Miranda Simões, Maria Conceição G. Carvalhido, Maria da Conceição Loureiro, Maria da Conceição Noronha, Maria da Conceição R. Lopes, Maria da Conceição R.L. Carvalho, Maria da Piedade Cachadinha, Dra., Maria de Fátima Vaz Pinto, Maria de Lurdes Lima Moreira, Maria de Lurdes Vieira, Dra., Maria do Carmo Baptista, Maria do Carmo Parente Salgueiro, Maria do Ceu Balinha, Maria do Sameiro M. Amorim, Marta Machado, Piedade Veiga, Dra., Pimenta de Castro, Dr., Regina Cardoso, Rosa Amelia, Rosa Borges Castro, Rosa Fernandes Parente Amado, Rosa Maria Araújo Ribeiro, Rosa Martins, Rosa Ramalho, Rui Ferreira Castelejo, Saul Gigante Carvalho, Maria dos Anjos Lopes Silva, António Oliveira Ferreira, Guilhermina Rijo, Graça Meira, Jaco Enes, Rui Gaivoto, Paula Cambão, José Carlos Silva, Conceição Silva, Dra., Joaquim Gomes, Alberto Ferreira da Silva, Manuel Felgueiras, Maria dos Anjos Melgaço, Mª Isabel Fernandes Borja Serafim, Palmira Sérvio, Adriano Vaz Sérvio, Conceição Cunha, Luísa Carvalhido, Joana Rocha, Isabel Silva, José Rego, Clotilde Rego, Geraldo Quesado, Inês Quesado, Rosa Prozil Videira de Abreu, Maria das Dores Condesso, Cândida Sousa, Fátima Pereira, João Martins, João Pimenta, Laura Castelo Branco, Palmira Sérvio, Conceição Lima, Pedro , Mª Cristina C. Rocha , Rui J. Lima, Isabel Mª Rodrigues, Ana Patrícia G. Silva, Patrícia Manuela Peres, Diana Anjos Alheira, Diana Vieira, Miguel Caldeira , Rui Alves, Aurélia Pinto , Marta Cristiana Felgueira, Cristiana Mª de Sá, Sandra Marisa da Silva, Pedro Nuno Monteiro.

Formadores, entre eles Monsenhor José Maria Reis Ribeiro

Formadores, entre eles Monsenhor José Maria Reis Ribeiro
 
 
 
Mons. Dr. António Dias, Mons. Dr. Joaquim Vilar, Mons. Dr. Reis Ribeiro, Mons. Dr. Sebastião Pires Ferreira, Natália Rosa Castelejo, P. Armando Rodrigues, P. Artur Coutinho, P. Dr. Agostinho de Castro, P. Dr. António Belo, P. Dr. José Correia Vilar, P. Dr. José Maria Gonçalves, P. Dr. José Silva Lima, P. Dr. João Maria Bezerra, P. Dr. Lourenço Alves, P. Dr. Valdemiro Domingues, P. Joaquim Teixeira, P. José Vieira, P. Manuel Dias, Rui Castelejo, Irmã Adela Morante, Dr. Vitorino Moreira, Dra. Maria Cristina Costa, Dra. Natália Castelejo, Felisberto Eira, Eng. José Maria Costa, Dr. José Rodrigues Lima, Donzília Eira, Julieta Cambão....

Dia do Pai - Dia do Padre - Mês do Pai

 
Dia do Pai – Dia do Padre
 
Celebrar o dia do Pai em dia de S. José é uma efeméride que convém realçar, pois o pai é uma figura tão importante que é preciso, nesta sociedade de consumo e materialista, valorizar. Torna-se necessário um dia mais intenso de reflexão e atenções aos valores para convencimento não só dos pais que o são de facto, como daqueles que não o sendo, são filhos como todos os outros...




O que se diz a propósito do pai, diz-se a propósito do padre. Etimologicamente padre significa pai. O Padre está para a comunidade que preside, como o pai está para a família. Ser Padre é também ser pai e, se deixar de manifestar este sinal, deixa de ser o padre que Jesus Cristo quer: O homem da Palavra de Deus, o homem da Eucaristia, do perdão e da bênção, o animador da caridade cristã, o profeta da justiça, o educador da fé, o despertador e formador dos cristãos conscientes da sua militância.
Como tal, todos esperam dele uma palavra inspirada no Evangelho e na fé comprometida, humilde e cheia de amor sobre situações concretas e acontecimentos da vida humana do dia a dia. O Padre deve por isso ser um bom e dócil pai para a comunidade, de tal modo que esta o reconheça e o procure como aquele que está sempre pronto e disponível para se entregar a causas justas na luta pelo bem, pela justiça, pela paz e pelo amor para se entregar a quem, por este ou aquele motivo, precisa de uma palavra, de um gesto ou de um conselho... 
O Padre é um pai solidário com a Comunidade que precisa, seja em questões de saúde, de bem-estar, de trabalho, de lazer, de segurança, de educação, seja em questões de fé e de religião... Precisa o Padre de estar sempre ao lado do mais fraco, do mais pobre, do mais solitário, do marginal... e, só nesta medida, ganhará autoridade paternal para poder abençoar perdoando em nome do Mestre, presidir à celebração da Eucaristia como Jesus o fez na última ceia. Como pai comunica vida e com a sua presença sacramental é capaz de santificar, comunicar com a própria vida e com a palavra a mensagem de verdade, de amor e de alegria que Deus quer para todos os homens de boa vontade.
O Padre é pai que exerce um sacerdócio diferente do pai de família, enquanto este é sacerdote na igreja doméstica presidindo, em comunhão com a mãe, aos mistérios do amor vivido no seio da família, aquele é sacerdote que vive os mistérios do amor de Deus intensamente, em comunhão com a Igreja, isto é, numa família mais alargada a que chamamos comunidade e formada por todos os que lutam por uma vivência cristã mais perfeita. 
O Concílio Vaticano II diz-nos que este pai da comunidade, tem funções e tarefas diferentes do pai de família que pode e deve ser líder social e político, mas o Padre recebeu a ordem para o exercício principal e directo do sagrado ministério, por razões da sua vocação particular (Lumen Gentium, nº31). Ele é o representante visível e oficial do transcendente e não tem que ser líder social ou político, mas religioso. Nada impedirá, no entanto, que paternalmente exerça a sua influência mesmo no aspecto social e político quando for necessário. Nessa altura, não como missão ou tarefa principal da sua actividade, mas como um pai que ama e acompanha os filhos em horas difíceis.
Como pai da comunidade tem pois uma postura de serviço. É um sacerdote acessível, amigo, irmão, pai dócil, sempre muito preocupado com tudo o que é humano e sempre muito perto de todas as pessoas. Cheio de muito respeito por todos e animador da comunidade cristã. Sabe escutar, dialogar e dar testemunho da esperança. Procura construir com atitudes singelas, mas sempre incansável, sem grandes pretensões, pouco a pouco, como a formiga. Procura não cansar, nem destruir ainda que fique pelas pequenas coisas, mas sempre com muita constância vai servindo com palavras de alento e de esperança, atento às mudanças da sociedade, da Igreja, atento aos sinais de contradição, aos juízos dos ricos e dos pobres, à necessidade de dar sentido à vida e de promover a libertação cristã como profeta de Jesus, não como profeta do Antigo Testamento, mas do Novo, isto é, com visão ampla do mundo de hoje. 
Cristo afirmou de si mesmo que era Caminho, Verdade e Vida e o padre que é pai, encarnou isto mesmo no seu sacerdócio duma forma mais sublime. Por isso, é pai porque está pronto a dar a vida pelos amigos, pela Comunidade. A sua conduta é Caminho, porque é servidor duma comunidade e, como Pastor, vai à frente do rebanho que o segue, abrindo caminho para todos. É Verdade que seduz e prende. É Vida porque anima e comunica uma vida nova de fé, de esperança e de amor.
Aproveitar o Dia do Pai para reflectir sobre esta realidade em relação ao padre que só tem razão de ser quando dado à Comunidade por mandato do Bispo, é algo que nos apraz registar. O Padre é também um Pai.

P. Coutinho

Rua Mateus Barbosa - Quando era criança


 
Quando era criança

 Era mesmo muito criança quase de andar pela mão já conhecia a Rua da Piedade, conhecida hoje por Rua Mateus Barbosa. Era a rua das mercearias e das fazendas.

Hoje passei pela rua com olhos de ver. Gostei de observar que agora só há uma mercearia onde eu passava muito tempo ao cuidado da D. Chiquinha, esposa do merceeiro Sousa Pinto, pais de filhos mais velhos do que eu, amigos dos meus avós e da festa das Boas Novas e ainda com familiares em Mazarefes.

Ainda hoje se mantém essa mercearia explorada pelo Alfredo Barreto. Esta é uma mercearia integrada no edifício de Américo Pinheiro e talvez um comércio com quase  100 anos.

Antes dela há o edifício do Severino Costa onde ainda existe uma das sapatarias do Meira, explorada por uma filha, Maria José Varajão Meira e logo de seguida a casa de roupas no edifício do Mateus Barbosa (e depois Almeidas) que é explorada pelo Araújo desta Paróquia. Encontrei lá a sua esposa, a Júlia.

Foi a única no comércio tradicional que reconheci e quer a sapataria quer a das roupas também com idade muito superior a 70 anos.

Ali observei ainda a fachada da Casa do Filipe Fernandes, onde funcionava uma cordoaria explorada por aparentados meus os Gandras e outras fachadas ricas que embelezam esta rua, assim como o edifício restaurado hoje da Santa Casa da Misericórdia.

O que não havia na ocasião eram os cafés que hoje abundam e um “supermercado”.

As minhas saudades ficaram pela casa Meira e Sousa Pinto que se mantêm abertas e onde convivi mais, enquanto criança.

Dar Alma à Vida LXXIV


Dar Alma à Vida  LXXIV
Dar Alma à Vida é transformar a nossa vida n’Aquele que é a Vida.


Dar Alma à Vida é zelar, proteger e defender o dom mais precioso que recebemos do Pai.

Dar Alma à Vida é saber cuidar de nós e amar o Pai do Céu, cuidando do nosso pai da terra. Se este não se encontra entre nós cuidar deste pai ausente é lembrar de tudo o que de bom nos ficou na memória, rezar por ele e não deixar de o honrar.



Dar Alma à Vida é pedir por intercessão de S. José, em cujo mês estamos a celebrar, que me ajude a ser um bom padre, pai espiritual e rezar-lhe para que todos os maridos sejam homens com a dignidade de S. José, pai como S. José, profissional como S. José.

Dar Alma à Vida é fazer deste mês de Março, em Ano Santo da Misericórdia, mês de Quaresma e Páscoa e descobrir um caminho novo para a vida de cada dia.

Dar Alma à Vida é “Amar ao próximo como a si mesmo” procurando escutar o outro com interesse, com Alma, porque por ele pode fazer-se luz na minha vida e na dele, uma luz mais brilhante que o sol e que é a Luz do grande Pai e da Mãe que estão no Céu.

segunda-feira, 14 de março de 2016

A Imagem Nova


 

A fim de marcar a passagem por Santa Maria Maior da Imagem Pere­grina de Nossa Senhora de Fátima, e a fim de prolongar o fervor levantado por essa ocasião e conservar sempre viva na memória a Mensagem do céu que por Fátima foi dada ao Mundo, nos nossos tempos, cedo se pensou em restaurar a Imagem de Nossa Se­nhora de Fátima da Matriz ou em adquirir uma outra, conforme o que melhor e mais fácil se julgasse. Con­servou-se a coroa, oferta da senhora D, Felisbela Santos, por ser boa, e mandou-se dourar, A Senhora D. Ma­ria J. Rodrigues de Sousa ofereceu um novo Rosário. E a imagem é toda nova, maior e de traços mais simples e mais evocativos da Celeste Pere­grina.

São raras as horas do dia em que não se encontra gente a orar em frente dela, no seu altar, todo limpo e mais rico, na sua capela adornada a gosto.

Com suas ofertas, que vão de 5$00 a 2.000S00, foram já pagas as despezas de aquisição da Imagem e jarras no total de 4.488$00, pelos se­guintes grandes devotos de Nossa Senhora:

D. Isabel Gramacho da Silva e sua tia Laura, D. Maria Rosa de Araújo, D. Maria Isabel Carvalho, Senhora Viscondessa de Maiorca, D. Lucinda Pinto, D. Pelícássia Campos, D. Maria da Piedade Costa, D. Aida Guerra Melo, D. Ermelinda da Conceição, D. Maria Guerreiro, D. Maria Teresa Alpoim, D. Rosa Pinheiro, D. Beatriz Pinto, D. Margarida Cardoso, D. Glória Fragoso, Tiago Gonçalves Afonso, Jorge Esperança, D, Ana Pinheiro, D. Te­resa Fernandes, D. Eulália Lomba Viana, Esposa do sr. Capitão Pires e mais umas almas generosas de fora da paróquia e outras que escolheram o anonimato.

 In “Família Paroquial de Santa Maria Maior”, em 1960

 

Visita da Imagem Peregrina de Fátima em 1960


Visita da Imagem Peregrina  de
 
Fátima            

 

A Senhora entrou no Coração de Viana. Viana anda no Coração da Se­nhora. E assim a nossa Terra.

O programa cumpriu-se, com esplendor. Que mais salientar?

As decorações das Ruas? as luminá­rias das Casas? As flores naturais em tapetes sem par ? Os harcos? Os carros? A multidão?
 

 
 

Tudo foi maravilhoso. Mas o que mais me encantou foi a alma que todos, sem excepção, puseram em tudo, desde as pétalas ao Rosário e à Coroa gigantes­cos, alma que se deu com espontaneidade e vibração ao trabalho, à canseira, ao dis- pêndio, ao sacrifício, de noite e de dia, e que rematou simbolicamente a sua entrega ao serviço da Virgem quando, não po­dendo ir mais além, transformou em altar de luz, com velas a arder, o tapete sem igual de flores, defronte da Matriz.

A espiritualidade impressa pelos doentes e pelas crianças invadiu a cidade e o campo e manifestou-se ininterruptamente, de manhã e de tarde. A Igreja Matriz, aberta de par em par, nunca esteve vazia, nem sequer naquelas horas em que as senhoras que tomaram a seu cuidado, devotadamente, o adôrno do andor e da Igreja, mais precisavam de estar sós. Pelo contrário, muitas vezes esteve repleta, esvaziando-se lentamente, porque o tempo não dava para manifestar toda a fé que as gentes traziam.
 
 
 

Foi grande o dia da juventude e o da Família e o da Escola e o das Forças Ar­madas. Mas foi um privilégio o Rosário de Missas da l.a Quinta-feira de junho, dia do c.lero, dos Religiosos e dos Semi­nários. E marcou bem o apogeu daquele tom de espiritualidade que inundava a Cidade.

A Imagem Peregrina lá anda pelo Dis­trito, de que os Vianenses são a cabeça. A Cidade não pôde ir além de Santa Luzia. Mas de lá contempla tudo. E espera que todo o Distrito siga o seu exemplo. Es­pera e reza. Deu-o com consciência.

In “Família Paroquial de Santa Maria Maior” de julho de 1960

 

 

 

domingo, 13 de março de 2016

Paróquia Nossa Senhora de Fátima - Formação de Adultos - “Vai e faz tu também o mesmo” (Lc. 10, 37) todos os primeiros sábados de cad mê às 15h na Ig.da Sagrada Família


Paróquia Nossa Senhora de Fátima - Formação de Adultos

Dia: 5 de Março 2016 – 15:00horas

Local – Igreja da Sagrada Família (Abelheira) - 6ª Sessão

Ano Jubilar da Misericórdia

Tema: “Vai e faz tu também o mesmo” (Lc. 10, 37)

 

(Gestos do Quotidiano)

1         – Objectivos:

 

1.1     – Sentir a eterna Misericórdia de Deus;

1.2    – Caminhar com gestos de Misericórdia;

1.3     – Reconhecer que a Misericórdia de Deus transforma o coração do Homem;

1.4    – Recordar que a nossa Fé se traduz em actos concretos e quotidianos (ajudando o próximo);

1.5     – Sair da própria alienação existencial, graças à escuta da Palavra de Deus e às Obras de Misericórdia;

1.6    – Compreender: “Prefiro a Misericórdia ao Sacrifício (Mt. 9, 13);

1.7     – Construir “Novo estilo de Vida com a Misericórdia”.

 



2 – Textos:

2.1 – Sagrada Escritura

 

Parábola do bom samaritano na Bíblia

Mas ele, querendo justificar a pergunta feita, disse a Jesus: “E quem é o meu próximo?”. Tomando a palavra, Jesus respondeu:

"Certo homem descia de Jerusalém para Jericó e caiu nas mãos dos salteadores que, depois de o despojarem e encherem de pancadas, o abandonaram, deixando-o meio morto. Por coincidencia, descia por aquele caminho um sacerdote que, ao vê-lo, passou ao largo. Do mesmo modo, tambem um levita passou por aquele lugar e, ao vê-lo, passou adiante.

Mas um samaritano, que ia de viagem, chegou ao pé dele e, vendo-o, encheuse de compaixão. Aproximou-se, ligou-lhe as feridas, deitando nelas azeite e vinho, colocou-o sobre a sua própria montada, levou-o para uma estalagem e cuidou dele. No dia seguinte, tirando dois denários, deu-os ao estalajadeiro, dizendo-lhe: 'Trata bem dele e, o que gastares a mais, pagar-to-ei quando voltar.

"Qual destes três te parece ter sido o próximo daquele homem que caiu nas mãos dos salteadores?"

Respondeu: "O que usou da Misericórdia para com ele.". Jesus retorquiu: "Vai e faz tu também o mesmo".  (Lucas 10, 29-37)

 

2.2 – Juízo definitivo

 

"Quando o Filho do Homem vier na sua glória, acompanhado por todos os seus anjos, há-de sentar-se no seu trono de glória. Perante Ele, vão reunir-se todos os povos e Ele separará as pessoas umas das outras, como o pastor separa as ovelhas dos cabritos. À sua direita porá as ovelhas e à sua esquerda, os cabritos.

O Rei dirá, então, aos da sua direita: "Vinde, benditos de meu Pai! Recebei em herança o Reino que vos está preparado desde a criação do mundo. Porque tive fome e destes-me de comer, tive sede e destes-me de beber, era peregrino e recolhestes-me, estava nu e destes-me que vestir, adoeci e visitastes-me, estive na prisão e fostes ter comigo."

Então, os justos vão responder-lhe: "Senhor, quando foi que te vimos com fome e te demos de comer, ou com sede e te demos de beber? Quando te vimos peregrino e te recolhemos, ou nu e te vestimos? E quando te vimos doente ou na prisão, e fomos visitar-te?" E o rei vai dizer-lhes, em resposta: "Em verdade vos digo: Sempre que fizestes isto a um destes meus irmãos mais pequeninos, a mim mesmo o fizestes." (Mateus 25, 31-40)

 

2.3 – O Cristianismo é a Religião do fazer, não do dizer – afirma o Papa Francisco

 

Cidade do Vaticano (RV) – Depois da viagem ao México, o Papa Francisco retomou esta terça-feira (23/02) a celebração da Missa na Casa Santa Marta.

Comentando a liturgia do dia, Francisco afirmou em sua homilia que a vida cristã é concreta, não uma religião feita de hipocrisia e vaidade. “Deus é concreto”, mas são muitos os cristãos “de aparência”, que fazem da pertença à Igreja um adorno sem compromisso, uma ocasião de prestígio, ao invés de uma experiência de serviço aos mais pobres.

O Papa entrelaça o trecho litúrgico do profeta Isaías com a passagem do Evangelho de Mateus para explicar mais uma vez a “dialética evangélica entre o dizer e o fazer”. A ênfase de Francisco recai sobre as palavras de Jesus, que desmarcara a hipocrisia dos escribas e fariseus, convidando os discípulos e a multidão a observarem aquilo que eles ensinam, mas não a se comportarem como eles:

"Religião do dizer"

“O Senhor nos ensina o caminho do fazer. E quantas vezes encontramos pessoas – também nós, eh! – na Igreja: 'Oh, sou muito católico!'. 'Mas o que você faz?' Quantos pais se dizem católicos, mas nunca têm tempo para falar com os próprios filhos, para brincar com eles, para ouvi-los. Talvez seus pais estejam num asilo, mas estão sempre ocupados e não podem ir visitá-los e os abandonam. ‘Mas sou muito católico, eh! Eu pertenço àquela associação’. Esta é a religião do dizer: eu digo que sou assim, mas faço mundanidade”.

O “dizer e não fazer”, afirmou o Papa, “é uma enganação”. As palavras de Isaías, destacou, indicam o que Deus prefere: “Deixai de fazer o mal, aprendei a fazer o bem”. “Socorrei o oprimido, fazei justiça ao órfão, defendei a causa da viúva”. E demonstram também a infinita misericórdia de Deus, que diz à humanidade: “Vinde, debatamos. Ainda que vossos pecados sejam como púrpura, tornar-se-ão brancos como a neve”:

 

 

 

 

Fazer a vontade de Deus

“A misericórdia do Senhor vai ao encontro daqueles que têm a coragem de discutir com Ele, mas discutir sobre a verdade, sobre as coisas que fazem ou não fazem, só para corrigir. E este é o grande amor do Senhor, nesta dialética entre o dizer e o fazer. Ser cristão significa fazer: fazer a vontade de Deus. E, no último dia – porque todos nós teremos um, né? – naquele dia, o que o Senhor nos pedirá? Dirá: 'O que disseram de mim?'. Não! Ele nos perguntará sobre as coisas que fizemos”.

A este ponto, o Papa mencionou o capítulo do Evangelho de Mateus sobre o juízo final, quando Deus pedirá contas ao homem sobre o que fez em relação aos famintos, sedentos, encarcerados, estrangeiros. “Esta – exclama Francisco – é a vida cristã. Dizer, somente, nos leva à vaidade, a fazer de conta de ser cristão. Mas não, não se é cristão assim”.

“Que o Senhor nos dê esta sabedoria de entender bem aonde está a diferença entre dizer e fazer e nos ensine o caminho do fazer e nos ajude a percorrê-lo, porque o caminho do dizer nos leva ao lugar aonde estavam os doutores da lei, os clérigos a quem gostava se vestir e ser como majestades, não? E esta não é a realidade do Evangelho! Que o Senhor nos ensine este caminho”. (BF/CM)

 

2         – Prática Cristã no Quotidiano

 

3.1 – Comece em casa

 

O pão da vida, pão da unidade,

faz-nos família, na caridade.

Comece em casa a cultivar o amor cristão

e a alegria invadirá seu coração.

Comece em casa a aceitar seu semelhante,

comece a ser compreensivo e confiante.

Comece em casa a crer no outro, cada dia,

e deus será a sua fonte de alegria.

Comece em casa a ser bondoso e paciente,

não arrogante, mas humilde e diligente.

Comece em casa a perdoar de coração,

a ter coragem de também pedir perdão.

Comece em casa a esquecer-se de você;

só o amor que é de graça faz crescer.

Comece em casa a se alegrar com a verdade,

A desculpar, crer e esperar, na caridade.

Comece em casa a construir fraternidade;

será semente de uma nova humanidade.

Comece em casa a ser misericordioso;

construa a paz, seja leal e generoso.

Comece em casa a lutar pela justiça,

a libertar-se do egoísmo e da preguiça.

Comece em casa ser alguém que muda a História

e seu viver revelará o deus da glória.

Publicado 4 weeks ago – Fraternitas Movimento

Campanha da Fraternidade - 1977

 

3.2 – Gestos do Quotidiano

 

Para a Quaresma, o Papa Francisco propõe 15 actos de caridade, que ele menciona como manifestações concretas de amor:

1.        Sorrir. Um cristão é sempre alegre!

2.       Agradecer (embora não seja preciso fazê-lo).

3.        Lembrar ao outro o quanto o amamos.

4.       Cumprimentar com alegria as pessoas que vemos todos os dias.

5.        Ouvir a história do outro, sem julgamento, com amor.

6.       Parar para ajudar. Estar atento a quem precisa de nós.

7.        Animar alguém.

8.       Reconhecer os sucessos e qualidades do outro.

9.       Separar o que não usamos e dar a quem precisa.

10.    Ajudar a alguém para que possa descansar.

11.     Corrigir com amor; não calar por medo.

12.    Ter delicadezas com os que estão perto de nós.

13.     Limpar o que sujamos, onde quer que estejamos.

14.    Ajudar os outros a superar os obstáculos.

15.     Telefonar aos pais.

 

 

 

 

 

E diz que o melhor jejum é:

. Jejum de palavras negativas e dizer palavras bondosas.

. Jejum de descontentamento e encher-se de gratidão.

. Jejum de raiva e encher-se com mansidão e paciência.

. Jejum de pessimismo e encher-se de esperança e optimismo.

. Jejum de preocupações e encher-se de confiança em Deus.

. Jejum de queixas e encher-se com as coisas simples da vida.

. Jejum de tensões e encher-se de orações.

. Jejum de amargura e tristeza e encher o coração de alegria.

. Jejum de egoísmo e encher-se com compaixão pelos outros.

. Jejum de falta de perdão e encher-se de reconciliação.

. Jejum de palavras e encher-se de silêncio para ouvir os outros.

 

4– Reza, Ajuda e Proclama!

 

4.1 – Reza com o Coração/Alma;

4.2 – Reza pela Família;

4.3 – Reza pelos mais fracos;

4.4 – Reza pelos que te ofenderam;

4.5 – Ajuda a Criança;

4.6 – Ajuda os Idosos;

4.7 – Ajuda o vizinho doente;

4.8 – Ajuda com o bom conselho;

4.9 – Acolhe a todos (os da periferia);

4.10 – Proclama: “Deus é eternamente fiel à Sua Palavra; salva os oprimidos, dá pão aos que têm fome; o Senhor liberta os prisioneiros” (Salmo 146, 7)

 

5 – Para reflectir:

 

5.1 – Vivo com Humanidade?

5.2 – Pratico a Amabilidade?

5.3 – Respeito o bom nome dos outros?

5.4 – Tenho capacidade de dádiva?

5.5 – Pratico a Compaixão?

5.6 – Quando foi a última vez que pratiquei a Misericórdia?

5.7 – Equilibro a Oração e a prática da Caridade?

5.8 – Quando participo na Eucaristia trago “boas acções” para ofertar?

5.9 – Considero a Misericórdia mais sublime do que os ritos?

5.10 – Pratico a Proximidade?

5.11 – Exercito “Olhar para o interior de mim mesmo”?

5.12 – Como caminho para a Celebração Pascal?

 

6 – Oração

 

Cantarei eternamente

As Misericórdias do Senhor!

Vós dissestes: “A Bondade está

estabelecida para sempre”.

Com Humildade te peço, Senhor!

Ilumina o meu coração,

Para ter coragem de seguir a recomendação:

“Sede misericordiosos,

Como o vosso Pai é Misericordioso (Lc. 6, 36)

Ámen.

 

Relator: José Rodrigues Lima

Telefone: 938583275 / 258829612