AVISO

Meus caros Leitores,

Devido ao meu Blog ter atingido a capacidade máxima de imagens, fui obrigado a criar um novo Blog.

A partir de agora poderão encontrar-me em:

http://www.arocoutinhoviana.blogspot.com

Obrigado

sexta-feira, 14 de setembro de 2012


 Carlos Aguiar Gomes

E-mail: c.a.aguiar.gomes@gmail.com

 

1.    Andamos nós, os Portugueses, perfeitamente desorientados, deprimidos, angustiados e sem esperança. Pusemos demasiada confiança “no metal”, esquecemos o essencial, os valores como sobriedade, solidariedade e … o espirito de poupança. Pensámos demasiado no hoje, esquecemo-nos que o hoje tem sempre amanhã.

2.    Em vários países e regiões do mundo, a perseguição sistemática contra os Cristãos é diária. Na realidade, não há um dia em que Cristãos não sofram o martírio… Síria, Nigéria, Paquistão, Egipto… são alguns dos países onde se verificam perseguições aos Cristãos que incluem destruição de equipamentos sociais (abertos a todos inclusive não cristãos), escolas, templos, livros e símbolos do cristianismo. Num Ocidente amnesiado, que rejeita as suas raízes Cristãs, também os cristãos sofrem por causa da sua fé. Em muitas das “democracias” Ocidentais querem empurrar os cristãos para o interior dos tempos e, mesmo ai, …, aqueles terão que ter certos cuidados. É recentes (15 de Agosto de 2012) a onda de protestos que se levantou em França só porque os Bispos Franceses pediram na “Oração dos fiéis” da Missa do Dia, que cada criança tivesse o amor do pai e da mãe, pedido considerado … homofóbico! A vida para os cristãos que querem e se esforçam por conciliar a sua fé com a “praxis” da sua vida, muitas vezes só e simplesmente como no caso acima citado, defenderem um direito natural, torna-se muito difícil. Por isso, além da denúncia das situações de perseguição, mais ou menos visível, urge rezar. Rezar com e pelos cristãos perseguidos.

3.    O Cardeal-Arcebispo de Nova Iorque, Timothy Dolan, com o espirito alegre mas profundamente corajoso, sério e determinado, foi convidado a proferir uma oração nas Convenções dos dois grandes partidos dos Estados Unidos da América: Partido Republicano e Partido Democrático. Se os participantes na primeira das Convenções, em regra, sintonizavam com o Cardeal Dolan, os Democratas, pelo menos uma maioria significativa, era-lhe profundamente hostil. Em ambas as situações o Arcebispo de Nova Iorque não temeu ser politicamente incorrecto. Defendeu com grande clareza, e sem qualquer tipo de ambiguidade, os grandes princípios “não negociáveis”, que, como se depreende, não podem ter duas interpretações diferentes. Com a coragem que lhe conhecemos, o Cardeal Dolan defendeu o maior património da humanidade que é a Família, baseada na união entre um homem e uma mulher; Defendeu sem rodeos nem cedências o direito à vida, desde a concepção até a morte natural. Defendeu com tenacidade a liberdade religiosa, na plenitude do que este conceito significa: Liberdade de culto e Liberdade de se manifestar publicamente e defender os conteúdos da fé, no respeito de uma laicidade saudável, correcta e respeitadora dos direitos humanos fundamentais. Se algum leitor, que eventualmente me esteja a ler e mostre curiosidade em conhecer mais em pormenor as duas intervenções do Cardeal Dolan poderá, por exemplo, procurara em www.riposte-catholique.fr, onde em francês encontrará as passagens mais relevantes. Não posso nem quero deixar de transcrever breves passagens da alocução que fez na Convenção do Partido Republicano e que, mais palavra menos palavra, repete na do Partido Democrata. Cito: “Pedimo-Vos a Vossa bênção para aquelas que vão nascer e dos que estão próximos do momento de Vos ver depois desta vida terrestre.”…; “… ajudai-os (governantes e futuros governantes) a recordarem-se que o único governo justo é o governo que está ao serviço dos seus cidadãos e não ao seu próprio serviço”;”… possamos nós conhecer a Vossa Criação, respeitar as leis da natureza e da natureza de Deus, para que não procuremos substitui-los pelos ídolos do nosso fabrico…”. 

4.    Estamos a poucos dias da abertura do Ano da Fé (11 de Outubro p.f.). Temos que encontrar os caminhos que Bento XVI aponta no Breve “Porta Fidei”, centrando-nos no Credo e na Catecismo da Igreja Católica. Subscrevo as palavras de Rino Fisichella quando recentemente afirmou: “Edulcorar a Fé não ajuda, mas vive-la inteiramente no nosso hoje. Não são as tácticas que nos salvarão mas uma fé repensada e re-vivida de modo novo”.

Sem comentários: