AVISO

Meus caros Leitores,

Devido ao meu Blog ter atingido a capacidade máxima de imagens, fui obrigado a criar um novo Blog.

A partir de agora poderão encontrar-me em:

http://www.arocoutinhoviana.blogspot.com

Obrigado

quinta-feira, 30 de abril de 2020

Casa de campo dos Abrunhosas

Casa de Caseiro de Abrunhosa na Abelheira. Corrijo a casa era mesmo a casa de campo dos Abrunhosas, a do caseiro seria uma pequena que está junto à Rua da Lamosa, agradeço a informação do Américo Amorim..

sábado, 25 de abril de 2020

O Centro Social paroquial

O Centro Social Paroquial
O Centro Social paroquial é dirigido, por exigência legal, civil e canónica, por um conjunto de pessoas que constituem os órgãos sociais dirigentes da Instituição. Estes são voluntários de entre os paroquianos que estejam dispostos a desenvolver os conhecimentos que têm, na perspectiva do exercício da Acção Social e da Solidariedade Cristã.
Mas não é só de voluntários dirigentes que o Centro Social Paroquial precisa. Muitas outras actividades, eventuais ou mais ou menos regulares, poderiam vir a beneficiar as pessoas que delas precisam se mais Leigos voluntários dessem algumas horas dos seus tempos livres ao serviço destes irmãos. Para isso, estamos agora a implementar mais uma vez o serviço de voluntários. E não esqueçamos que Frederico OZANAN, jovem universitário, começou por juntar lenha para os pobres se aquecerem e não passarem frio. O P.e Américo acolheu e promoveu a pessoa humana. O P.e Adolfo Kolping promoveu o trabalho comunitário. O P.e Cardijn lutou por maior dignidade da classe operária. O P.e Óscar Romero foi assassinado por defender os direitos dos explorados. A Madre Teresa de Calcutá acolheu os moribundos abandonados. Monsenhor Airosa fundou uma obra para "Regeneração" das raparigas da rua. O P.e Abel Varzim criou uma obra de raparigas marginais. Mons. Moreira das Neves e Maria Luísa Ressano Garcia fundaram a obra do “Ardina“. Frei Bartolomeu dos Mártires deu tudo o que pôde para salvar da peste de 1570 e da carestia de 1574. João de Deus (S.) deu a vida pelos doentes.
Muitas pessoas com capacidades excepcionais permanecerão afastadas de certas práticas de Solidariedade Cristã, ao serviço da Paróquia e do Centro Social, por desconhecimento do que é o Centro e qual o seu objectivo.
Dizemos solidariedade cristã porque, para paroquianos confessos, esperamos que esta seja iluminada pela fé, que seja uma questão de opção cristã e não apenas por opção puramente humana.
É de salientar que o Centro Social Paroquial, à medida que cresce o âmbito da sua acção e que assume exigências de qualidade comprovada, tem de integrar na sua equipa profissionais com habilitações próprias e com características humanas e de formação cristã adequadas à missão que desempenham e ao cariz da Instituição que representam. Daí o nosso esforço na melhoria da qualidade das respostas sociais que damos.
A Paróquia atinge a sua dimensão de Igreja na medida em que vive conscientemente a missão de louvor, anúncio e serviço em união com Cristo e com a sua Igreja, na Eucaristia.
Lugar do Centro Social Paroquial na missão eclesial da Paróquia
Se há lugar para Vicentinos, Legião de Maria, Serviço de Doentes e muitos outros, há, por certo, também um lugar próprio para o serviço, de uma forma regular, contínua, estruturada e organizada segundo normas e indicativos técnicos comummente aceites pelos Serviços Oficiais e pela Doutrina Social da Igreja, aos mais pobres, vulneráveis e desprotegidos, pois são os predilectos do Senhor.
S. Paulo afirma: "O Reino de Deus não é uma questão de comida ou bebida, mas é justiça, paz e alegria no Espírito Santo" (Rom. 14,47).
O Centro Social Paroquial deve ser cada vez mais o SERVIÇO aos Pobres, serviço que a Paróquia, por missão, tem de cumprir.

sexta-feira, 24 de abril de 2020

PRIMEIRAS JORNADAS “COMUNIDADE AO SERVIÇO DA INFÂNCIA E TERCEIRA IDADE”


Descrição: infância e terceira idade
 
PRIMEIRAS JORNADAS


“COMUNIDADE AO SERVIÇO DA INFÂNCIA E TERCEIRA IDADE”


8 de Fevereiro de 2003 a 5 de Abril de 2003


Intenção

A fé não tem sentido se não for provada pelas obras. Uma comunidade paroquial sem o exercício sócio-caritativo pode estar a declarar a sua morte antecipada. O Centro Social e Paroquial ao organizar as Primeiras Jornadas “Comunidade ao Serviço da Infância e Terceira Idade” quer dar a conhecer a sua obra social à comunidade em geral e informá-la das problemáticas contingentes a esta realidade e à sociedade pós-moderna: porque todos somos ignorantes, o que nos diferencia é que nem todos ignoramos as mesmas coisas.

Objectivos
           
            * Formar, formar-se e reflectir sobre as problemáticas que são contigentes à Infância e Terceira Idade.

            * Facilitar o evento e a partilha de experiências a nível da intervenção junto da Infância e Terceira Idade.

            * Sensibilizar para uma maior adesão e empenhamento no serviço a esta população - alvo.

            * Dar a conhecer a obra social da Paróquia de Nossa Senhora de Fátima.

Destinatários

            * Instituições Sociais: Todos os que trabalham na área do apoio à Infância e Terceira Idade, Centros Sociais Paroquiais, Cáritas, Conferências Vicentinas, Misericórdias, I. P. S. S., ...

            * Acção Social: Técnicos de Serviços Sociais, Voluntários da Acção Social, Membros de Movimentos e Obras Sócio - caritativas.

            * Outros: Estudantes de Sociologia, Serviço Social, Educação, Psicologia, Enfermagem, Fisioterapia, entre outros.
 
 

PROGRAMA

Dia 8 de Fevereiro de 2003 – 16:h30

* Abertura das Jornadas com a presença das autoridades
 Moderadora: Dr.ª Teresa Barroso, Professora e Membro da  Direcção do Centro Social de Nossa Senhora de Fátima, Comissão Executiva

1º Painel:
* A Paróquia ao serviço da família e da inclusão social da infância e  terceira idade
* A obra social da Paróquia de Nossa Senhora de Fátima
* A metodologia das jornadas
(Comissão organizadora das jornadas)

Apresentação das Valências da Paróquia de Nossa Senhora de Fátima:


ÁREA DE INTERVENÇÃO INFANTO - JUVENIL

Dia 8 de Fevereiro de 2003
           
O Berço – Centro de Acolhimento Temporário de Bebés e Crianças em Risco.
            Eng.ª Natália Castelejo / D. Maria Lúcia Lourenço (Assistente Maternal do Berço de Nossa Senhora das Necessidades)

Dia 15 de Fevereiro de 2003

Jardim de Infância de Nossa Senhora de Fátima
            Eng.º António Mota / Maria José Martins (Educadora de Infância, Jardim de Infância de N.ª Sr.ª de Fátima)

Dia 22 de Fevereiro de 2003
           
OZANAN – Centro de Juventude
            Dr.ª Piedade Gonçalves / Arménia Rego (Educadora de Infância, OZANAN – Centro de Juventude)

Dia 6 de Março de 2003 – 21h00

2º Painel:
* “O papel e a missão dos Centros de Acolhimento Temporário como resposta a crianças em situação de risco”
Dr.ª M.ª Gabriela Salvador A. da Silva, Técnica Superior de Serviço Social, CDSSS de Viana do Castelo.
* “O papel da família no desenvolvimento harmonioso da criança”
Dr. Carlos Aguiar, Presidente da Associação Portuguesa de Famílias de Braga.

* “A Educação e Formação Parental: Formas de educar para a felicidade”
Dr.ª M.ª Augusta Manso, Psicóloga e Prof. Da Escola Superior de Educação de Viana do Castelo, membro da Direcção do Centro Social e Paroquial de N.ª Sr.ª de Fátima    

* Indicadores de maus tratos em crianças e jovens, na perspectiva médica”
Dr.ª Joana Moura, Serviço de Pediatria do Centro Hospitalar do Alto Minho
* “Panorama da violência doméstica no Distrito de Viana do Castelo”
Dr.ª Isolinda Pequeno, Técnica Superior de Serviço Social, CDSSS de Viana do Castelo.

Moderadora: Dr.ª Luísa de Sousa, Técnica Superior de Serviço Social, CDSSS de Viana do Castelo, Comissão Executiva.

INTERVENÇÃO E APOIO À POPULAÇÃO SÉNIOR

Dia 8 de Março de 2003

            “Centro de Dia e Centro de Convívio”
            Dr.ª Teresa Barroso / Maribela Machado (Educadora Social do Centro de Dia de N.ª  Sr.ª de Fátima)

Dia 22 de Março de 2003

            Serviço de Apoio Domiciliário e Apoio Domiciliário Integrado:conjugação da resposta da saúde com a resposta social.
            Dr.ª Teresa Barroso / Dr. José da Costa Calçada (Sociólogo e Coordenador do Serviço Social do Centro Social e Paroquial de N.ª Sr.ª de Fátima, Comissão Executiva)

Dia 27 de Março de 2003 – 21h00

3º Painel:
* Testemunhos de alguns utentes do Centro de Dia, Centro de Convívio e Apoio Domiciliário

* “Um Olhar sobre os factores de vulnerabilidade geriátrica em meio urbano”
Dr.ª Maria Augusta da Cruz Martins, Assistente de Clínica Geral, Centro de Saúde de Viana do Castelo
* “Promoção do envelhecimento no seio da família”
Dr.ª M.ª Augusta Manso, Psicóloga e Prof. Da Escola Superior de Educação de Viana do Castelo, membro da Direcção do Centro Social e Paroquial de N.ª Sr.ª de Fátima    

* Promoção da longevidade activa e com autonomia
Dr.ª Maria Ermelinda Ribeiro Jaques, Prof. Coordenadora na Escola Superior de Enfermagem de Viana do Castelo

Moderador: Dr. Manuel Afonso, Delegado de Saúde de Viana do Castelo, Médico Voluntário do Centro Social e Paroquial de N.ª Sr.ª de Fátima, Comissão Executiva.

ENCERRAMENTO DAS JORNADAS

Dia 27 de Março de 2003 – 21h00

4º Painel:
* “Fundamentos teóricos da animação para idosos”
Dr.ª Manuela Costa, Educadora Social, Projecto de Luta Contra a Pobreza “Viana do Castelo Município Saudável”

* “Deontologia e ética no apoio ao idoso e ao doente cronicodependente”
Cón. Dr. Rui Osório de Castro Alves, Jornalista do Jornal de Notícias, Cónego da Sé do Porto      

* “Doutrina Social da Igreja e Pastoral da Saúde no apoio à Infância e Terceira Idade”
D. Manuel Martins, Bispo Emérito da Diocese de Setúbal

Moderador: Dr. Franco Castro, Jurista e Membro da Direcção do Centro Social de Nossa Senhora de Fátima, Comissão Executiva

Encerramento das Jornadas com presença das autoridades.


ORGANIZAÇÃO

            *Centro Social e Paroquial de Nossa Senhora de Fátima

SECRETARIADO

* Cartório Paroquial (Tel.: 258 823029 / 824722)
* Dr. José da Costa Calçada
* Dr.ª Teresa Barroso

LOCAL

            * Auditório do Lar de Santa Teresa, Viana do Castelo

COMISSÃO EXECUTIVA

            * Dr. José da Costa Calçada, Sociólogo
            * Dr.ª Teresa Barroso, Professora
            * Dr. Manuel Afonso, Médico
            * Dr. Franco Castro, Jurista
            * Dr.ª Luísa  de Sousa, Técnica Superior de Serviço Social

A FAMÍLIA E A CULTURA DA PAZ

MEMÓRIA DA PAZ - ORGANIZAÇÃO DO GRUPO DE JOVENS
liderada pelo José Carlos Loureiro.
Encontro de Reflexão
A FAMÍLIA E A CULTURA DA PAZ
Auditório do Lar de Santa Teresa
19 de Maio de 2000
9 h - Abertura do Secretariado
Entrega de Documentação
9 h 30 - (1º Painel)
A Família e a Paz: Que relação?
Dr. Rui Moreira (Centro Reg. de Alcoologia do Porto)
Dr.ª Fátima Melo (Projecto de Luta Contra a Pobreza de Viana do Castelo/Lar Santa Teresa)
Dr.ª Ângela Pontes (GAF)
Moderador:
Dr. Carlos Gonçalves (F.P.C.E. – Univ. do Porto)
11 h - Intervalo
11h 30 - (2º Painel)
Cultura da Paz:
Que instituições, que intervenções?
Dr.ª Cristina Andrade (Assist. Médica Internacional)
Dr. Armando Borlido (Amnistia Internacional – Núcleo Reg. V. C.)
Dr.ª Maria dos Prazeres Guimil (SOS Racismo)
Moderador:
Dr.ª Manuela Coutinho (Segurança Social – V. C.)
13 h – Almoço
14 h 30 - (3º Painel)
Os Media e a Cultura da Paz
Frei Bento Domingues
Dr.ª Maria Cerqueira (RTP)
Dr.ª Felisbela Lopes (Univ. do Minho)
Moderador:
Dr. Reis Ribeiro
16 h
Vídeo com Testemunhos de Paz dos alunos de Agrupamento de Escolas da Abelheira – V. C.

Acolher deve ser um dos frutos da espiritualidade

Acolher deve ser um dos frutos da espiritualidade
Acolher é amor. Só o humilde é capaz de acolher quem chega, seja quem for, pois pode ser aquela pessoa que precisa mais de mim, e sem saber que um dia ela poderá dar mais do que eu lhe dei. Seja quem for ainda que por mal, pois já nós, e não só, sentimos a dor de uma arma caçadeira apontada a 5 metros, de uma pistola pousada sobre uma secretária, ou de uma arma dentro de um saco, ameaçadora, do tudo ou nada, à nossa frente.
Só pode acolher bem quem for humilde. Só o humilde é capaz de amansar o violento, o degradado, o esfomeado de sede e justiça, sem quebrar o diálogo. São muitas experiências pela qual o gesto pode passar na vida, mas acabamos por sentir felicidade, descobrimos uma espiritualidade grande. Despertamos que a vida só tem sentido dentro da fraternidade, como filhos do nosso pai, ou de algo absoluto, transcendente, oculto que não vemos, mas acreditamos. Esta espiritualidade leva-nos a aliviar o sofrimento e a compreender que as nossas dores não são só nossas, são de todos, da humanidade.
Eis o grande desafio à espiritualidade, e apesar de tudo, continuar a acreditar.
Esta é a espiritualidade alicerçada na fé sem deixarmos cair os braços ou pôr de lado o resto e esperar pelo fim. Deus dá-nos sempre com as duas mãos e com o seu amor o que precisamos para conseguir os objetivos que pretendemos e a crença de que não estamos aqui para sempre, mas, de passagem para um além muito melhor e superior desde que, nos momentos das horas do dia-a-dia, de mês a mês, de ano a ano queiramos voar. Deus facilmente esquece as nossas fraquezas. Se ficarmos envolvidos nos nossos rancores, aí está o pecado.
A espiritualidade é ter consciência que somos a parte de um todo que é Amor! Que somos Obra de Deus!...
O mundo em que vivemos nos últimos tempos é um mundo da materialidade, da técnicociência maravilhosa que dispomos mas, com inteligência, com a crença de que só haverá tragédia se formos orgulhosos e não investirmos na oração e no uso justo da liberdade.
Caso contrário, vasta olhar para os noticiários que nos deixam tristes e podem-nos levar á tentação de um mundo de loucos.
Com a espiritualidade procuramos compreender e encher o nosso peito, não para o desânimo, mas para a nobreza, de uma alma com dignidade próxima do divino. É infeliz a autoridade que recusa ser discípulo e o discípulo que recusa ser autoridade.
Amigo é, no espírito, em que está toda a verdadeira grandeza. A simplicidade do espírito é visível na nobreza e ela cresce com o retiro de nós mesmos.
Não poderemos ter uma alegria espiritual em pleno se não formos justos e fizermos crescer a virtude da humanidade na nossa vida. É verdade porque quanto mais nós nos despirmos do nosso orgulho, da nossa vaidade, mais resplandece a luz do nosso espírito. É na nossa pequenez que podemos trazer o céu a todas as almas.
Com o nosso orgulho, rancor e vaidade repelimos os outros, até o próprio céu. Estes sentimentos são gestos do diabo que devemos lutar para o afastar para longe de nós.
A grandeza de uma alma não está na grandeza intelectual, mas na grandeza espiritual, sem esperar um prémio porque a sua recompensa virá depois com a alegria própria de um justo.
O “Caminho” de Mons. Escrivão, já canonizado, é muito rico de princípios para uma vida espiritual.
A alegria espiritual só pode vir não da fisiologia, mas do sobrenatural, aquela que procede do abandono de nós mesmos nos braços do nosso Pai comum.
Quando a dor te abate é porque a recebes com cobardia.
Não podemos distinguir “pelo tamanho das sementes que darão ervas normais das que vão produzir árvores centenárias”.
O “Caminho” de S. José Maria Escrivã pode ser um grande livro de cabeceira ao lado da Bíblia.
A espiritualidade conduz-nos ao acolhimento, à tolerância, à liberdade, ao respeito, à solidariedade, ao compromisso.

Favela da Rosinha -Riode Janeiro

Uma pose no mercado das 24 horas, na Favela da Rosinha