Em, 2009 0 Ministério Público de São Paulo (Brasil) mandou retirar as imagens religiosas das repartições públicas. No diário “Folha de São Paulo” de 9.08.2009 foi publicada uma carta muito corajosa de um padre católico — Demetrius dos Santos Silva -que apresenta curiosas razões por que concorda com essa Legislação. Diz assim: “Nunca gostei de ver a Cruz em tribunais, onde os pobres têm menos direitos que os ricos e onde as sentenças são barganhadas, vendidas e compradas. Não quero ver mais a Cruz nas Câmaras legislativas, onde a corrupção é a moeda mais forte. Não quero ver também a Cruz em delegacias e cadeias, onde os mais pequenos são constrangidos e torturados.
Não quero ver a Cruz em hospitais onde pessoas pobres morrem sem atendimento. É preciso retirar a Cruz das Finanças públicas, porque Cristo não abençoa o tratamento dado a quem paga impostos e mantém a máquina pública, e a sórdida política brasileira, causa das desgraças, das misérias e sofrimentos dos pequenos, dos pobres e dos menos favorecidos”. “ Valente coragem!” Mas esta coragem anda bastante longe de Portugal. ‘Falta por cá a coragem de denunciar a injustiça, a corrupção, as fraudes, a morosidade dos tribunais, etc. Talvez esta carta ousada de frei Demétrio possa despertar muita gente para a missão de “anunciar a Boa Nova aos pobres”: aos desprotegidos e injustiçados... Talvez a força desta crise faça despertar o olhar para os problemas das pessoas em carência física e moral”. http://padremariosalgueirinho.bIogspot.com
Nota: De facto como havemos de querer as cruzes nas escolas se o ensino público luta por uma causa que é a destruição da religião cristã?
Isso está bem patente desde que retiraram ao ensino, o ensino de Religião e Moral Católicas sem dar qualquer alternativa religiosa ou cívica aos alunos. Assim chegou a hora das aulas de sexualidade sem qualquer base para a defesa dos seus valores éticos. É por isso que a cruz muitos a retiraram e, mesmo sem ouvir as comissões de pais, e ter em conta que a cruz não tem a ver só com o catolicismo, mas com outras religiões, mesmo não cristãs.
De facto é preciso muita coragem!...A coragem que parece ditadura, do querer, posso e mando, de outros tempos!
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