O Professor Pe.
Joaquim Pereira Sequeiros
Após a ordenação, esteve ao serviço do Colégio do Minho, sendo também Vigário Cooperador de Monserrate. Depois, passou a dedicar-se ao ensino de matérias civis como latim, português, grego e geografia. Em 1992, veio com o Padre Dantas de Brito viver com o Padre Coutinho na residência paroquial de Nª. Sª de Fátima, onde colaborava nas preparações para o baptismo e outras acções pastorais como a colaboração na Cadeia para onde depois foi nomeado director da Pastoral Presidiária. Celebrava na igreja da Paróquia à semana. Em 2002, foi nomeado também director do Secretariado Diocesano da Pastoral da Mobilidade Humana. Em 2007, foi nomeado Defensor do Vínculo do Tribunal Eclesiástico de Viana do Castelo por três anos, cargos que sempre exerceu com competência e zelo pastoral porque sempre o que assumia cumpria com o coração.
Em 2016, a seu pedido, foi dispensado dos ofícios de director da Pastoral Presidiária e de director da Pastoral da Mobilidade Humana. O Pe. Joaquim Sequeiros foi uns anos depois de estar na Paróquia de Nª Sª de Fátima residir em casa própria adquirida por ele e pelo Padre Dantas de Brito continuando a colaborar nesta Paróquia e também na paróquia da Meadela e aí celebrou muitos anos na Igreja Paroquial e nas capelas de Nossa Senhora da Ajuda e de S. Vicente.
Entretanto o Padre Dantas de Brito foi operado ao coração, em Gaia, e deixou de residir na Meadela, pelo que o Padre Sequeiros adquiriu a parte da casa ao Padre Dantas de Brito e ali permaneceu até ir em 2008 para a Casa Sacerdotal. Também ele foi operado ao coração, em Coimbra, onde um colega o levou. Acabou por não morrer do coração, mas de câncer contra o qual lutou com veemência durante alguns anos, mas acabou por sucumbir este ano, no dia 6 de Fevereiro, presidindo às exéquias D. Anacleto Oliveira, no dia 7 de Fevereiro, às 15.30h, em Miranda, Arcos de Valdevez.
Lecionou no Colégio do Minho, em Valença, em Monserrate e no Liceu e passou para além da data a que tinha direito à reforma, mesmo já doente. Passaram-lhe, por isso, milhares de alunos que, naturalmente, terão ficado marcados não só pela competência, mas também pela sua personalidade e carácter, frontalidade, resoluto, sentido de justiça e um grande amigo dos pobres.
O seu alibi era passear e sempre acompanhado da sua máquina para registo do que lhe interessava, assim percorreu o mundo em grupos da Paróquia de Nª Sª de Fátima ou acompanhado por pessoas amigas. Eu o acompanhei várias vezes. Era tal o seu gosto em viajar que em 2015, bastante fragilizado foi por sua iniciativa sozinho ao México, última viagem e, para a qual, não arranjou companhia, a não ser a assistência personalizada nos aeroportos.
Agora, as suas viagens, as suas amizades, os seus colegas e alunos são as flores que darão o aroma que nos chega de uma vida eterna, junto de Deus para nos entusiasmar a seguir em frente.
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