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quarta-feira, 23 de maio de 2018

MEMÓRIAS DA GRATIDÃO I

MEMÓRIAS DA GRATIDÃO




“É nosso dever agradecer”
Agradecemos a Beato Frei Bartolomeu dos Mártires que viu em Viana um subúrbio de Braga que era necessário dar-lhe o odor da sua presença como pastor ainda que fragilizado pela idade.
Achou Viana com necessidade da sua presença e de dar o resto dos anos da sua vida a esta zona da Arquidiocese de Braga.
Mas na nossa mente não estava só o Santo Arcebispo, estão também todos aqueles que ao longo dos anos desejaram um Bispo em Viana. Os sacerdotes precisavam de mais presença do pastor, do seu Bispo bem como os leigos quer até participaram na mesma luta pelo bem das almas.
Agradecer àqueles que em 1931 começaram a gerar a base da colónia, no seminário. A ideia partiu de estudantes vianenses como o José Carvalho Arieiro, a que se juntaram por indicação para ir estudar em Roma, Luciano Santos, José Gigante, Manuel Carvalho e Manuel Moreira. Machado. Outros continuaram a manter o mesmo espírito no Seminário, que participaram entre 1930 e 1934 e 1932 e 1936, José Domingues Cachadinha, Padre António Alves Cachadinha, Cândido Castilho, Manuel Correia Quintas, (um grande braço direito do monsenhor Daniel Machado que a pesar de ser elevado a Monsenhor, Arcipreste, Vigário Episcopal de Viana, nunca pôs em questão deixar de querer a diocese em Viana do Castelo e tudo fez para que ela viesse), Manuel Couto Soares, Manuel Pires Moreira, Carlindo Vieira, Alexandrino Cardoso e muitos outros que seria difícil listar sem que faltassem alguém.
Nem todos se mantiveram fiéis aos princípios da Colónia porque Braga deu-lhes cargos a fim de os calar.
No entanto, o bichinho da Colónia Vianense tinha ficado a partir dos doutores de Viana e assim sucedeu que com estatutos de ano para ano surgiam novos e um dos finalistas de Viana assumia “a função de bispo”, o responsável pelo património, do arquivo, das actas, dos programas e dos álbuns fotográficos. Mandava catas pastorais, reuniões no seminário e em férias, convívios e lá se manteve sempre a Colónia que os de Braga davam ao desprezo e indesejados pelos superiores como o cantinho de Viana, onde se faziam reuniões à sombra de uma árvore derrubada em 1971, em Março, quando eu já programava com os colegas de Viana a cebração dos 40 anos da sua fundação. Recordamos alguns que foram mais comprometidos, como, Vítor Cardoso, Aníbal lima de Carvalho, Alberto Martins, António Cachadinha, Carlindo Vieira, José Gandra, Sá do Rio, António Lima. Enquanto tudo começou por estudantes de Perre, Nogueira e Lanheses, por fim já havia estudantes das freguesias de Viana tanto da margem esquerda como da direita do rio Lima e outros de estudantes de outros concelhos, embora com menos peso…
A todos aqueles que foram fiéis até à última petição, apesar das ameaças de D. Francisco Maria da Silva, devemos muita gratidão por tudo o que fizeram para que Paulo VI em 1977 criasse a Diocese.
Eu, desde 1961 já trabalhava muito ligado à Colónia Vianense. Desde o meu 3º ano de Humanidades. Sempre fui um louco por minha terá que é Viana, sem desprezo de Braga, mas depressa recebi a mensagem dos de teologia ao ponto de contratar uma Camionete da Empresa Magalhães para que na saída para férias os vianenses do Seminário de Nª Sª da Conceição chegarem mais depressa à sua terra.
Eu sou sacerdote e estou agradecido a Deus este dom e a D. Francisco ter-me ordenado sacerdote, pois como diácono ameaçou-me que se celebrasse a festa dos 40 anos da colonia Vianense não me ordenaria, a festa foi feita e acabou por me ordenar. Nesta organização estava eu que era diácono e tinha acabado a teologia e o José Maria do Vale que ia para o quarto ano de teologia e via a sua ordenação em dúvida por causa da celebração justa dos 40 anos da colónia vianense.
Também ele foi ordenado sacerdote com muita honra e pastoreia Valença. Fizemos a celebração à sombra da responsabilidade de monsenhor Daniel Machada que entrou em nossa defesa e que assumiu a responsabilidade de tudo o que fizéssemos perante o Arcebispo de Braga.
Agradecemos a todos os sacerdotes e leigos trabalharam por terem um Bispo mais próximo que a meu ver devia ter chegado muito mais cedo. Padre Coutinho

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