Celebrou-se o centenário da Batalha de La Lys e gostava de lembrar que conheci um militar que sobreviveu e que foi meu paroquiano durante 6 anos na Serra de Arga. Trata-se de Vitorino Afonso.
Uma das grandes Batalhas de Portugal foi essa ocorrida a 9 de Abril de 1018, na primeira grande guerra travada entre as forças da Alemanha e do Império Austro-Húngaro, por um lado, e a coligação de países em que se destacavam a Inglaterra, a França e Portugal, por outro. Esta batalha decorreu numa planície pantanosa banhada pelo Rio Lys e seus afluentes na região da Flandres, na Bélgica na fronteira da desta com a França. Foi um dos mais sangrentos confrontos que os nossos militares estiveram envolvidos e aqui teve as seguintes baixas: 1341 mortos, 4626 feridos, 1932 desaparecidos e 7440 prisioneiros.
Uma das grandes Batalhas de Portugal foi essa ocorrida a 9 de Abril de 1018, na primeira grande guerra travada entre as forças da Alemanha e do Império Austro-Húngaro, por um lado, e a coligação de países em que se destacavam a Inglaterra, a França e Portugal, por outro. Esta batalha decorreu numa planície pantanosa banhada pelo Rio Lys e seus afluentes na região da Flandres, na Bélgica na fronteira da desta com a França. Foi um dos mais sangrentos confrontos que os nossos militares estiveram envolvidos e aqui teve as seguintes baixas: 1341 mortos, 4626 feridos, 1932 desaparecidos e 7440 prisioneiros.
Nunca os militares portugueses tinham entrado numa batalha
tão desastrosa. No entanto, o militar corajoso Aníbal Augusto Milhais, natural de Valongo, em Murça disparou
contra as tropas contrárias. Pelo facto, ficou com a alcunha “Milhões”. A
batalha maior foi a da Alcácer-Quibir no século XVIII, sem tais proporções.
Entre os prisioneiros havia um homem
do lugar de Castanheira da freguesia de Arga de Baixo, concelho de Caminha
chamado Vitorino Afonso. Chegou a constar que tinha sido morto. O Vitorino foi
preso pelos franceses e depois pelos alemães. Recorda-me de me dizer que ficou
muito debilitado e não se queria recordar do que sofreu com tudo. Estava na
cama na última visita que lhe fiz antes de 1979. Dizia ainda que foi difícil o
regresso, mesmo de Caminha para a Serra.
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