Servir, Servir, Servir III
Jesus na última ceia disse: “Isto é o meu corpo entregue por
vós
(por ti)” e com o cálice na mão continuou: “este é o cálice da nova
e
eterna aliança no meu sangue derramado por vós (por ti)”.
De seguida disse aos apóstolos: “… fazei isto em memória de
mim”
Este memorial do seu sacrifício não é, na celebração da
eucaristia,
apenas uma lembrança uma recordação de gestos ou palavras de
Cristo. Este memorial é mais que isso. Quando celebramos a
Eucaristia tornamos
presente o que se passou com a mesma ficácia
do passado.
Não celebramos a última ceia, mas a sua entrega na Cruz com
amor
extremo dando o seu corpo e sangue “como aliança e comunhão
entre o Pai e
a humanidade”.
É por isso que cabe ao Bispo e aos sacerdotes em geral uma
tremenda
responsabilidade. Jesus rezou ao Pai para que todos
sejam um como Ele e o Pai
são”.
Este é o sacerdócio ministerial. Sem ele não há Eucaristia. Qual
a
minha dignidade com todas as minhas fragilidades, pode fazer este
sacramento um
centro de eficácia?
qualquer um dos sacramentos tem por si eficácia porque quem
actua através de
mim é o próprio Cristo, por isso, “não é realizado
pela justiça do homem que o
dá ou o recebe, mas pelo poder de
Deus”.
Desde que qualquer sacramento realizado pelo sacerdote esteja
em
conformidade com a “intenção da Igreja, o poder de Cristo e do
Espírito
Santo age nele e por ele”, dependendo depois das~
disposições de quem o recebe.
Grande é a responsabilidade de quem ministra o sagrado e de
quem
precisa do objectivo do acto consagrado, para quem dá e para
quem recebe.
Para quem dá o sacramento, ele actua pelo próprio
facto de a acção que se
executa ( ex opere operato), embora possa
causar escândalo, mas quem recebe ou
tem consciência do que
quer, ou brinca com coisas divinas, não há graça, mas
pecado..
Artur
Coutinho
Cf.-“Eu vim para servir”, carta pastoral do nosso Bispo para
este ano.
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