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segunda-feira, 2 de janeiro de 2017

Servir, Servir, Servir III

Servir, Servir, Servir   III

Jesus na última ceia disse: “Isto é o meu corpo entregue por vós

 (por ti)” e com o cálice na mão continuou: “este é o cálice da nova

 e eterna aliança no meu sangue derramado por vós (por ti)”.

De seguida disse aos apóstolos: “… fazei isto em memória de mim”

Este memorial do seu sacrifício não é, na celebração da eucaristia,

 apenas uma lembrança uma recordação de gestos ou palavras de 

Cristo. Este memorial é mais que isso. Quando celebramos a 

Eucaristia tornamos presente o que se passou com a mesma ficácia 

do passado.





Não celebramos a última ceia, mas a sua entrega na Cruz com amor

 extremo dando o seu corpo e sangue “como aliança e comunhão 

entre o Pai e a humanidade”.

É por isso que cabe ao Bispo e aos sacerdotes em geral uma

 tremenda responsabilidade. Jesus rezou ao Pai para que todos 

sejam um como Ele e o Pai são”.

Este é o sacerdócio ministerial. Sem ele não há Eucaristia. Qual a 

minha dignidade com todas as minhas fragilidades, pode fazer este

 sacramento um centro de eficácia?



Santo Agostinho acalma-me quando chega à conclusão que 

qualquer um dos sacramentos tem por si eficácia porque quem 

actua através de mim é o próprio Cristo, por isso, “não é realizado

 pela justiça do homem que o dá ou o recebe, mas pelo poder de

 Deus”.

Desde que qualquer sacramento realizado pelo sacerdote esteja em

 conformidade com a “intenção da Igreja, o poder de Cristo e do

 Espírito Santo age nele e por ele”, dependendo depois das~

 disposições de quem o recebe.

Grande é a responsabilidade de quem ministra o sagrado e de quem

 precisa do objectivo do acto consagrado, para quem dá e para

 quem recebe. Para quem dá o sacramento, ele actua pelo próprio

 facto de a acção que se executa ( ex opere operato), embora possa

 causar escândalo, mas quem recebe ou tem consciência do que 

quer, ou brinca com coisas divinas, não há graça, mas pecado..
                                                                                                                        


                                                                                                                                Artur Coutinho


Cf.-“Eu vim para servir”, carta pastoral do nosso Bispo para este ano.

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