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Meus caros Leitores,

Devido ao meu Blog ter atingido a capacidade máxima de imagens, fui obrigado a criar um novo Blog.

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terça-feira, 31 de janeiro de 2017

A realidade e os desafios da família” – 2ª Sessão

Paróquia de Nossa Senhora de Fátima - Ano Pastoral 2016-2017
A Família Amor e Vida”
Formação-Tema: A realidade e os desafios da família” – 2ª Sessão
Local: Igreja da Sagrada Família (Abelheira) – Dia 12 de Novembro às 15H
Relator: José Rodrigues Lima


1 – Objectivos:
1.1   Acreditar que a família é fonte de Amor e Vida;
1.2   Aprofundar a relação matrimonial
1.3   Anunciar o Evangelho da família
1.4   Reconhecer o bem da família como decisivo para o futuro do mundo
1.5   Analisar as dificuldades e desafios actuais das famílias
1.6   Praticar as três palavras na vida familiar: com licença,obrigado e desculpa

2         – Texto Bíblico
“Que o sol não se ponha sobre o vosso ressentimento” (carta aos Efésios, 4,26)

3.1 A situação atual da família
«Fiéis ao ensinamento de Cristo, olhamos a realidade actual da família em toda a sua complexidade, nas suas luzes e sombras. (...) Hoje, a mudança antropológico-cultural influencia todos os aspectos da vida e requer uma abordagem analítica e diversificada ». Já no contexto de várias décadas atrás, os bispos da Espanha reconheciam uma realidade doméstica com mais espaços de liberdade, « com uma distribuição equitativa de encargos, responsabilidades e tarefas (...). Valorizando mais a comunicação pessoal entre os esposos, contribui-se para humanizar toda a vida familiar. (...) Nem a sociedade em que vivemos nem aquela para onde caminhamos permitem a sobrevivência indiscriminada de formas e modelos do passado».10 Mas « estamos conscientes da direcção que vão tomando as mudanças antropológico-culturais, em razão das quais os indivíduos são menos apoiados do que no passado pelas estruturas sociais na sua vida afectiva e familiar».
33. Por outro lado, «há que considerar o crescente perigo representado por um individualismo exagerado que desvirtua os laços familiares e acaba por considerar cada componente da família como uma ilha, fazendo prevalecer, em certos casos, a ideia dum sujeito que se constrói segundo os seus próprios desejos assumidos com carácter absoluto».12 «As tensões causadas por uma cultura individualista exagerada da posse e fruição geram no seio das famílias dinâmicas de impaciência e agressividade ».13 Gostaria de acrescentar o ritmo da vida actual, o stresse, a organização social e laboral, porque são factores culturais que colocam em risco a possibilidade de opções permanentes.  (A Alegria do Amor) – Papa Francisco
3.2 Costumes Inaceitáveis
Neste relance sobre a realidade, desejo salientar que, apesar das melhorias notáveis registadas no reconhecimento dos direitos da mulher e na sua participação no espaço público, ainda há muito que avançar nalguns países. Não se acabou ainda de erradicar costumes inaceitáveis; destaco a violência vergonhosa que, às vezes, se exerce sobre as mulheres, os maus-tratos familiares e várias formas de escravidão, que não constituem um sinal de força masculina, mas uma covarde degradação. A violência verbal, física e sexual, perpetrada contra as mulheres nalguns casais, contradiz a própria natureza da união conjugal. Penso na grave mutilação genital da mulher nalgumas culturas, mas também na desigualdade de acesso a postos de trabalho dignos e aos lugares onde as decisões são tomadas. A história carrega os vestígios dos excessos das culturas patriarcais, onde a mulher era considerada um ser de segunda classe, mas recordemos também o « aluguer de ventres» ou « a instrumentalização e comercialização do corpo feminino na cultura mediática contemporânea » ( A Alegria do Amor) Papa Francisco
4 – Três Palavras Fundamentais
Vejamos: a primeira palavra é «com licença». Quando nos preocupamos em pedir gentilmente até aquilo que talvez julguemos que podemos pretender, construímos um verdadeiro baluarte para o espírito da convivência matrimonial e familiar. Entrar na vida do outro, mesmo quando faz parte da nossa existência, exige a delicadeza de uma atitude não invasiva, que renova a confiança e o respeito. Em síntese, a confidência não autoriza a presumir tudo. E quanto mais íntimo e profundo for o amor, tanto mais exigirá o respeito pela liberdade e a capacidade de esperar que o outro abra a porta do seu coração. A este propósito, recordemos aquela palavra de Jesus no livro do Apocalipse: «Eis que estou à porta e bato: se alguém ouvir a minha voz e me abrir a porta, entrarei na sua casa e cearemos, eu com ele e ele comigo» (3, 20). Até o Senhor pede licença para entrar! Não o esqueçamos! Antes de fazer algo em família: «Com licença, posso fazer isto? Queres que eu faça assim?». Uma linguagem bem educada, mas cheia de amor. E isto faz bem às famílias.
A segunda palavra é «obrigado». Certas vezes pensamos espontaneamente que estamos a tornar-nos uma civilização malcriada, de palavrões, como se eles fossem um sinal de emancipação. Ouvimo-las com frequência, inclusive publicamente. A gentileza e a capacidade de agradecer são vistas como um sinal de debilidade, e às vezes até chegam a suscitar desconfiança. Esta tendência deve ser evitada no próprio coração da família. Devemos tornar-nos intransigentes sobre a educação para a gratidão e o reconhecimento: a dignidade da pessoa e a justiça social passam ambas por aqui. Se a vida familiar ignorar este estilo, também a vida social o perderá. Além disso, para o crente a gratidão encontra-se no próprio cerne da fé: o cristão que não sabe agradecer é alguém que se esqueceu da língua de Deus. E isto é feio! Recordemos a pergunta de Jesus, quando curou dez leprosos e só um deles voltou para dar graças (cf. Lc 17, 18). Certa vez ouvi uma pessoa idosa, muito sábia, boa e simples, mas dotada da sabedoria da piedade e da vida, que dizia: «A gratidão é uma planta que só cresce na terra de almas nobres». Esta nobreza de alma, esta graça de Deus na alma impele-nos a dizer obrigado à gratidão. É a flor de uma alma nobre. E isto é bonito!
A terceira palavra é «desculpa». Certamente, é uma palavra difícil, e no entanto é deveras necessária. Quando ela falta, pequenas fendas alargam-se — mesmo sem querer — até se tornar fossos profundos. Não é sem motivo que na prece ensinada por Jesus, o «Pai-Nosso», que resume todas as questões essenciais para a nossa vida, encontramos esta expressão: «Perdoai as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido» (Mt 6, 12). Reconhecer que erramos e desejar restituir o que tiramos — respeito, sinceridade, amor — torna-nos dignos do perdão. É assim que se impede a infecção. Se não soubermos pedir desculpa, quer dizer que também não seremos capazes de perdoar. No lar onde as pessoas não pedem desculpa começa a faltar o ar, e a água estagna-se. Muitas feridas dos afectos, muitas dilacerações nas famílias começam com a perda deste vocábulo precioso: «Desculpa». Na vida matrimonial muitas vezes há desacordos... e chegam a «voar pratos», mas dou-vos um conselho: nunca termineis o dia sem fazer as pazes. Ouvi bem: esposa e esposo, brigastes? Filhos e pais, entrastes em forte desacordo? Não está bem, mas o problema não é este. O problema é quando este sentimento persiste inclusive no dia seguinte. Por isso, se brigastes, nunca termineis o dia sem fazer as pazes em família. E como devo fazer as pazes? Ajoelhar-me? Não! A harmonia familiar restabelece-se só com um pequeno gesto, com uma coisinha. É suficiente uma carícia, sem palavras. Mas nunca permitais que o dia em família termine sem fazer as pazes. Entendestes isto? Não é fácil, mas é preciso agir deste modo. Assim a vida será mais bonita.
Estas três palavras-chave da família são simples, e num primeiro momento talvez nos façam sorrir. Mas quando as esquecemos, deixa de haver motivos para sorrir, não é verdade? Talvez a nossa educação as ignore demais. O Senhor nos ajude a repô-las no lugar que lhes cabe no nosso coração, no nosso lar e na nossa convivência civil.
E agora convido-vos a repetir todos juntos estas três palavras: «com licença», «obrigado», «desculpa». Todos juntos (praça) «com licença», «obrigado», «desculpa». São as três palavras para entrar no amor da família, para que ela vá em frente e permaneça tal. Depois, repitamos aqueles conselhos que eu dei, todos juntos: nunca termineis o dia sem fazer as pazes. Todos: (praça): nunca termineis o dia sem fazer as pazes. Obrigado!
(A Família gera o mundo) – Papa Francisco

10 Mandamentos dos pais cristãos

1         - Dê a devida liberdade aos seus filhos. .(Galatas 5:1) Devida não é total... pense nisso.
2     - Permita que eles questionem os valores que significam muito para suas vidas(1 Pedro 3,4)- A omissão de uma resposta pode ser o início de um longo problema.

3 - Tenha paciência com suas manias passageiras ! (Timóteo 4:5)-Elas passam rápido... aproveite todos os momentos com seu filho e tire proveito disso. 
4 - Exerça autoridade sobre seus filhos sem irritá-los, estabeleça limites (Provérbios 22:28)  Lembre-se que você é quem 'manda' na casa.
5 - Demonstre calor e simpatia, sem mimá-los muito, para não se tornarem inseguros  (I Coríntios 14:20)
 Não confunda amor com superproteção.
 6 - Aprenda com seus filhos, eles também tem lições maravilhosas para nos ensinar  (Colossenses 2:19)
Tenha seu filho como um professor em sua vida.
7 - Aceite as falhas de seus filhos (Filipenses 4:6)- Você crescerá com isso também.
 8 - Seja leal aos seus filhos, compartilhe com eles a vida no lar (Efésios 4:25) - Não esqueça que seu filho, não importa a idade, também é um membro da sua casa. Merece atenção.
9 - Seja íntimo de seus filhos, torne-se seu confidente (Romanos 10:13-15) É melhor você ser o melhor amigo do seu filho o que um estranho. 
10-  Seja enérgico mas, com SABEDORIA (Tiago 1:5)- Não desconte a sua raiva em seus filho, mas também não deixe de educá-lo.    Fonte: 12th August

6 – Pai e Mãe!

6.1 Saiba Acreditar
6.2 Saiba Agradecer
6.3 Saiba Contemplar a Família…

7 – Oração

Meu Deus!
Peço-Te a Bênção para nós – Pais;
Peço-Te a Bênção para nossos filhos;
Peço-Te a alegria da vida familiar
Amén

José Rodrigues Lima
938583275


domingo, 29 de janeiro de 2017

Os Gandras em Mazarefes



Os Gandras em Mazarefes


Em 1838 veio para Mazarefes Manuel Luís Gandra, com 28 anos de idade, da freguesia de S. Tiago de Aldreu, Barcelos, por casamento com Rosa Rodrigues, a Cordoeira,do Ermijo.
Do casamento resultou uma prole de 9 filhos, 5 varões e 4 mulheres.
  Manuel Luís Gandra enviuvou em 1857. A mulher morreu de parto. O referido Gandra herdou a alcunha “Cordoeiro” do sogro. Casou pela segunda vez com Rosa Gonçalves e consta na tradição da família que esta mulher de quem teve mais duas filhas. Também não era nada meiga para com os enteados. Faleceu em 1881. O filho mais velho com 17 anos partiu para o Brasil, em 1857 e levou consigo o irmão José com 14 anos. Quatro anos mais tarde, levou o irmão Manuel com 12 anos e o António com 11 anos, o João, o mais novo que vivia na Meadela, aos 38 anos, também.  Em 1861, foi para a terra das patacas, para poder pagar a casa que teria comprado na rua da Altamira, onde hoje vive a neta Raquel. A Francisca casou para a Meadela com Manuel Francisco Oliveira, em 1869 e com 24 anos de idade.
O António reemigrou em 1896 e em 1899, sinal de que andou lá e cá, assim como o José em 1890 e em 1892.



Não sei nada do que terá acontecido às mulheres: a mais velha, a Maria Rosa faleceu em 1869, aí com 31 anos de idade, em Mazarefes, quanto à Maria Cândida, nascida em 1848, morreu bebé, e a Maria, em 1851, nada descobri. Diz a tradição que terá ido para os lados da Serra da Estrela.





 O filho João, depois de ter comprado a casa e ido ao Brasil, casou com 60 anos em 1914, com uma mulher de Refóios do Lima, mas ficou viúvo e sem filhos, tendo voltado a casar com uma sobrinha da mulher, que se chamava Maria de Jesus Gonçalves e de quem teve um casal de filhos: o Manuel e a Rosa Guilhermina. O João para adquirir o passaporte apresentou a sua residência, aos 38 anos, na freguesia da Meadela e, de facto, constava que tinha primos na Meadela, “os mata sete”, e que por ocasião da revolução da Traulitânia que rebentou lá para os campos da Agonia, fugiu com duas crianças que estavam com ele para a Meadela e ao passar pela Capela de N.ª Sr.ª das Candeias, levou consigo também o António Costa ainda criança irmão do Severino Costa para a salvar de alguma situação desagradável pela revolução rebentada, isto teria acontecido por volta de 1919, no tempo da Monarquia do Norte que durou apenas 25 dias já depois de ter vindo do Brasil.
Do 2º casamento do velho Manuel Luís Gandra, o Cordoeiro de Mazarefes, nasceram mais duas meninas, a Ana, que foi tecedeira e casou em 1883 com Manuel Afonso Forte e morreu com 50 anos, em 1909 e a Maria Rosa que morreu bebé..
Quanto à senhora que foi para a região da Serra da Estrela ou Coimbra, trata-se de uma hipótese, pois, certo dia, entrando uns turistas dessa zona no Banco Pinto Sottomayor, logo um deles que era Gandra disse para o outro: “Olha ali está um Gandra” referindo-se a um empregado bancário que de facto até era Gandra. Travaram diálogo e chegou-se à conclusão que talvez fosse família, pois o Gandra de Coimbra dizia que a sua família foi do norte e o Gandra de Viana achava que antepassados houve que não sabia deles. O Gandra a trabalhar no Banco era muito parecido com um outro familiar de que passava por Viana. Esta coincidência levou a concluirem, talvez precipitadamente, que seriam família e que a Maria, filha do primeiro casamento do Manuel Luís Gandra teria ido para a zona da Serra da Estrela. Teriam ou não, há que investigar para ver se corresponde ou não à verdade.
Quanto aos Gandras que foram ao Brasil, aconteceu que visitei há uns anos, em Janeiro, na Alameda de Jaú, junto à Av. Paulista, o Dr. Ives Gandra da Silva Martins.
A propósito do Gandra, apelido da Mãe, disse-me que teria vindo da Galiza, que a mãe ou a avó era galega.
Procurei na toponímia galega e na antroponímia esta palavra “gandra”, “gandara”. Não a encontrei na Galiza, mas a norte do Rio Lima e junto ao Rio Lima. Um radical talvez de origem dos povos límicos.





A ideia de que veio da Galiza é possível que assente naquilo que os de Braga chamavam aos de Viana, a norte do Lima, os Galegos, porque Viana pertenceu às Dioceses de Tui e Ceuta.
O Gandra chegou a Mazarefes, de Santiago de Aldreu, Barcelos e como já verifiquei de Mazarefes houve Gandras que foram para o Brasil como podemos verificar pelos passaportes tirados e revalidados no Governo Civil...
Para onde foram no Brasil, não descobri, mas poderia ser Jundiaí e Ribeirão Preto, segundo uma nota que observei à margem de um documento que falava de um deles.
Teria sido?

Basta descobrir isso para saber se de facto os “Gandras” de Mazarefes teriam sido os tais Galegos ou a mulher “Gandra” que foi para os lados da Serra da Estrela, ou entre a Serra e a cidade de Coimbra e dado origem a 4 filhos, um deles o Prof. Dr. Ives Martins.

sábado, 21 de janeiro de 2017

Servir, Servir, Servir… IV


Servir, Servir, Servir… IV

Cristo sempre se comportou como “aquele que serve”(evang. S Lucas) e não como aquele que é servido.
Aliás porque serviu é que Ele foi o Bom Pastor; porque fez caminho e os discípulos seguiam-no, ele foi uma luz que brilhou para todos levando a um modo de estar ao serviço. Transmitiu um sinal muito sensível de servo. O lavar os pés aos discípulos, na última e derradeira ceia neste mundo com os discípulos, foi um gesto que serviu de exemplo porque assim como Ele, a quem chamavam Mestre, lavou os pés assim também os outros deviam faze-lo entre si.


Era próprio dos servos lavarem os pés, aos seus patrões….
Na minha infância ainda assim era em algumas famílias. Recordo de lavar os pés aos meus avós e, como se preparavam para ir descansar, eu pedia a bênção, não só aos avós, como aos pais e ou tios se estivessem presentes.
O gesto de Jesus na última ceia teve uma recusa, foi a de Pedro, mas Jesus dá não só uma lição, como também abre caminho a que só a purificação dos pecados de cada um permitirá o encontro com os outros, a comunhão e a tarefa de saber servir uns aos outros.


sexta-feira, 20 de janeiro de 2017

Clero de Viana

O clero de Viana reúne por dois turnos em Avessadas. Esta semana foi a primeira. . No último dia D. António Santos, bispo do Porto teve uma intervenção muito interessante que foi talvez a mais acutilante para os presentes. O presbítero existe por causa do presbitério em hora de humildade, alegria e misericórdia como sinais de esperança para o nosso tempo, assim como a comunhão presbiteral será testemunho dos sacerdotes como pastores para o mundo de hoje.







Não podemos esquecer o berço onde cresceu a nossa vocação e o sentido de pertença, como estar atentos ao sonho de Deus através do Espírito Santo para o bem da diocese e da igreja de que fazemos parte com o Bispo.
Tenhamos presente a graça e a gratidão e deixemos de lado a condenação...

terça-feira, 17 de janeiro de 2017

Encíclica «Ut unum sint» Roma, 1995

Encíclica «Ut unum sint»
Roma, 1995

3. «Com o Concílio Vaticano II, a Igreja Católica empenhou-se, de modo irreversível, a percorrer o caminho da demanda ecumênica, ficando assim à escuta do Espírito do Senhor, que ensina à leitura atenta dos "sinais dos tempos". As experiências que viveu nestes anos, e continua a viver, iluminam ainda mais profundamente a sua identidade e missão na História. A Igreja Católica reconhece e confessa as fraquezas dos seus filhos, consciente de que os seus pecados constituem igualmente traições e obstáculos à realização dos desígnios do Salvador...
5. Juntamente com todos os discípulos de Cristo, a Igreja Católica funda, sobre o desígnio de Deus, o seu empenhamento ecumênico de congregar a todos na unidade. De fato, " a Igreja não é uma realidade voltada sobre si mesma, mas aberta permanentemente à dinâmica missionária e ecumênica, porque enviada ao mundo para anunciar e testemunhar, atualizar e expandir o mistério de comunhão que a constitui: a fim de reunir a todos e tudo em Cristo; ser para todos "sacramento inseparável de unidade"".(§ 5) (Esta transcrição é oriunda da Carta aos Bispos da Igreja Católica sobre alguns aspectos da Igreja entendida como comunhão, enviada pela Congregação para a Doutrina da Fé em 28/5/92)
20. ... O ecumenismo, o movimento a favor da unidade dos cristãos, não é só uma espécie de "apêndice", que se vem juntar à atividade tradicional da Igreja. Pelo contrário, pertence organicamente à sua vida e ação, devendo, por conseguinte, atravessá-la no seu todo e ser como que o fruto de uma árvore que cresce sadia e viçosa até alcançar o seu pleno desenvolvimento...»

III. QUANTA EST NOBIS VIA?

Continuar e intensificar o diálogo

77. Agora podemos interrogar-nos sobre quanta estrada nos separa ainda daquele dia abençoado, em que será alcançada a plena unidade na fé e poderemos então na concórdia concelebrar a santa Eucaristia do Senhor. O melhor conhecimento recíproco já conseguido entre nós, as convergências doutrinais alcançadas e que tiveram como consequência um crescimento afectivo e efectivo de comunhão, não podem bastar para a consciência dos cristãos que professam a Igreja una, santa, católica e apostólica. A finalidade última do movimento ecuménico é o restabelecimento da plena unidade visível de todos os baptizados.
Na perspectiva desta meta, todos os resultados conseguidos até agora não passam de uma etapa, embora prometedora e positiva.

78. No movimento ecuménico, não são apenas a Igreja Católica e as Igrejas Ortodoxas que possuem esta noção exigente da unidade querida por Deus. A tendência para tal unidade é expressa também por outros. 129
O ecumenismo implica que as Comunidades cristãs se ajudem mutuamente, para que esteja verdadeiramente presente nelas todo o conteúdo e todas as exigências « da herança deixada pelos Apóstolos ». 130 Sem isso, a plena comunhão nunca será possível. Esta ajuda recíproca na busca da verdade é uma forma suprema da caridade evangélica.
A busca da unidade está expressa nos vários documentos das numerosas Comissões mistas internacionais de diálogo. Nesses textos, trata-se do Baptismo, da Eucaristia, do Ministério e da Autoridade, partindo de uma certa unidade fundamental de doutrina.
Desta unidade fundamental, mas ainda parcial, deve-se agora passar àquela unidade visível, necessária e suficiente, que se inscreva na realidade concreta, para que as Igrejas realizem verdadeiramente o sinal daquela comunhão plena na Igreja una, santa, católica e apostólica, que se há-de exprimir na concelebração eucarística.
Este caminho para a unidade visível necessária e suficiente, na comunhão da única Igreja querida por Cristo, exige ainda um trabalho paciente e corajoso. Ao fazê-lo, é preciso não impor outras obrigações fora das indispensáveis (cf. Act 15, 28).

79. Já desde agora, é possível individuar os argumentos que ocorre aprofundar para se alcançar um verdadeiro consenso de fé: 1) as relações entre Sagrada Escritura, suprema autoridade em matéria de fé, e a Sagrada Tradição, indispensável interpretação da palavra de Deus; 2) a Eucaristia, sacramento do Corpo e do Sangue de Cristo, oferta de louvor ao Pai, memória sacrifical e presença real de Cristo, efusão santificadora do Espírito Santo; 3) a Ordem, como sacramento, para o tríplice ministério do episcopado, do presbiterado e do diaconado; 4) o Magistério da Igreja, confiado ao Papa e aos Bispos em comunhão com ele, concebido como responsabilidade e autoridade em nome de Cristo para o ensino e preservação da fé; 5) a Virgem Maria, Mãe de Deus e Ícone da Igreja, Mãe espiritual que intercede pelos discípulos de Cristo e pela humanidade inteira.
Neste corajoso caminho para a unidade, a lucidez e a prudência da fé impõem-nos evitar o falso irenismo e a negligência pelas normas da Igreja. 131 Mas, a mesma lucidez e prudência recomendam-nos fugir do desleixo no empenhamento pela unidade e, mais ainda, da oposição preconcebida ou do derrotismo que tende a ver tudo pelo negativo.
Manter uma visão da unidade que tenha em conta todas as exigências da verdade revelada, não significa pôr um freio ao movimento ecuménico. 132 Pelo contrário, significa evitar que ele se acomode a soluções aparentes, que não chegariam a nada de estável e sólido. 133 A exigência da verdade deve ser completamente respeitada. E não é, porventura, esta a lei do Evangelho?
Os líderes religiosos destacam a importância do ecumenismo e do diálogo religioso
Ecumenismo
"Ser um bom cristão ou um bom muçulmano significa necessariamente amor fraterno, compaixão, verdade, justiça e igualdade em relação aos outros" escrevem os Bispos da Nigéria em um comunicado publicado no final do encontro de diálogo ecumênico e inter-religioso realizado em Abuja, de 1 a 6 de março. A reunião, que tinha como tema "Viver a nossa fé em tempos difíceis", contou a participação de 50 bispos católicos, do Primaz da Comunhão Anglicana, do Presidente da Associação Cristã da Nigéria, do Arcebispo Jasper Peter Akinola, e do Secretário-geral do Conselho Supremo nigeriano dos Assuntos Islâmicos, Lateef Adegbite.
No comunicado, os Bispos católicos denunciam os recentes atos de violência cometidos contra cidadãos inocentes no Estado de Plateau, pedindo a todos que não explorem a religião para promover os próprios interesses e expressam seu apoio na colaboração entre confissões diversas para favorecer o desenvolvimento humano. Os Bispos destacam a importância das próximas eleições locais de 27 de março, e convidam os cristãos a refletirem sobre as lições das últimas eleições, marcadas por fraudes. O Presidente da Conferência Episcopal da Nigéria, Dom John Olorunfemi Onaiyekan, Arcebispo de Abuja, afirmou que "estamos vivendo uma calma precária.
Os sintomas desta situação são as crises políticas e as desordens sociais que eclodem em todos os lugares. Parece que existe um problema de confiança entre governantes e população, que torna a tarefa de governar especialmente difícil". O Arcebispo pede ao governo que "estenda a base da participação política". D. Lateef Adegbite, na sua mensagem dirigida aos participantes do encontro, destacou a importância de uma melhor compreensão entre os líderes religiosos para avançar no diálogo entre as confissões. O representante da comunidade islâmica declarou-se ainda preocupado pela difícil situação política e social que está atravessando a Nigéria.
Ele lamenta o fato de que a maior parte dos ex-Presidentes nigerianos, sendo muçulmana, não respeitou o preceito do Alcorão que impõe aos governantes o zelo pelo bem-estar do próprio povo. O Arcebispo Peter Akinola destacou como a Igreja dividida transmite ao mundo uma mensagem frágil. O Núncio Apostólico na Nigéria, Dom Renzo Fratini, recordou que a Igreja, para ser profética e unida, deve anunciar com coragem a mensagem de paz e de reconciliação. "A unidade da Igreja e a unidade dos cristãos na Nigéria deve ser um sinal para toda a sociedade e também um exemplo para os nossos irmãos, os muçulmanos", afirmou o Núncio.

O Concílio Vaticano II mostrou a importância do Ecumenismo e da Inculturação do Evangelho nas culturas do povo. Sobre isto o Papa João Paulo II falou claramente na Carta Encíclica Ut unum sint (Que todos sejam um-UUS).Infelizmente, porém,  têm havido abusos e erros nestes dois assuntos importantes. No discurso que o Papa dirigiu aos Bispos do Brasil que estiveram com ele, em setembro de 1995, falou sobre  isso: 
“Em diversas ocasiões a Providência divina permitiu-me insistir naquela conclusão básica do Concílio Vaticano II, segundo a qual é decisão da Igreja assumir a tarefa ecumênica em prol da unidade dos cristãos e de a propor convicta e vigorosamente”(UR,1). 
É  preciso entender que o Ecumenismo é  com as igrejas cristãs, aquelas abertas ao diálogo, como a Igreja Ortodoxa do oriente, a Anglicana da Inglaterra, e as  tradicionais, históricas, derivadas do protestantismo; mas não com as seitas, às quais o Papa se referiu aos bispos como “uma ameaça para a Igreja Católica” na América. Ele disse aos nossos bispos, falando dos perigos de um falso ecumenismo ou de uma falsa inculturação: 
“Já tive ocasião de comentar, mesmo recentemente, que , ‘não se trata de modificar o depósito da fé, de mudar o significado dos dogmas, de banir deles palavras essenciais, de adaptar a verdade aos gostos de uma época, de eliminar certos artigos do Credo com o falso pretexto de que hoje já não se compreendem. A unidade querida por Deus só se pode realizar na adesão comum ao conteúdo integral da fé revelada’ (UUS,18). Falando aos representantes do mundo da cultura em Salvador, Bahia, eu lembrava que ‘a inculturação do Evangelho não é uma adaptação mais ou menos oportuna aos valores da cultura ambiente, mas uma verdadeira encarnação nesta cultura para purificá-la e remi-la ‘(Discurso, 20.X.1991,4).” 
“O mesmo vale no campo ecumênico. Com efeito, no campo da inculturação como no do ecumenismo, nota-se uma certa facilidade com que  a busca do entendimento, do acolhimento ou da simpatia com outros grupos  ou confissões religiosas têm levado a sérias mutilações na expressão clara do mistério da fé católica, na oração litúrgica, ou a concessões indevidas quanto às exigências objetivas da moral católica. Ecumenismo não é irenismo (cf.UR, 4 e10).  Não se trata de buscar a unidade a qualquer preço“. (g.m.) 
“Este diálogo[ecumênico], que somente tem sentido se for uma busca sincera da verdade, poderá nos pedir que deixemos de lado elementos secundários que poderiam constituir um obstáculo de ordem psicológica para nossos irmãos de distintas denominações religiosas. Mas nunca será verdadeiro, autêntico, se implicar na mais mínima mutilação duma verdade da fé, no abandono da legítima expressão da piedade tradicional do povo cristão ou no enfraquecimento das exigências de séculos da disciplina eclesiástica ou das  veneráveis  tradições litúrgicas do Oriente, da Igreja Romana e outras igrejas do Ocidente”. 
Se o Papa quis dirigir essas palavras marcantes aos nossos Bispos, certamente é porque  aqui têm havido  ensaios infelizes de inculturação e ecumenismo. É importante ressaltar certas coisas frisadas pelo Papa. Ele afirma que “não se trata de modificar o depósito da fé”, nem com a “mais mínima mutilação de uma verdade da fé”, e que a unidade que Deus quer só poderá se realizar “na adesão  comum ao conteúdo integral da fé revelada”. Sem observar isso o ecumenismo é falso. Por outro lado, ele chama a atenção para o cuidado com a prática da inculturaçào do Evangelho, dizendo que “não é uma adaptação mais ou menos oportuna aos valores da cultura ambiente, mas uma verdadeira encarnação nesta cultura para purificá-la e remí-la”. Sabemos que neste campo têm havido abusos. 

É importante observar que o Papa diz que, “no campo da inculturação como no do ecumenismo, nota-se uma certa facilidade com que a busca do entendimento…tem levado a sérias mutilações na expressão clara do mistério da fé católica, na oração litúrgica,  ou a concessões indevidas quanto às exigências objetivas da moral católica”.E ele, diz que: “ecumenismo não é irenismo. Não se trata de buscar a unidade a qualquer preço”. 

DIÁLOGO ECUMÉNICO E INTER-RELIGIOSO

DIÁLOGO ECUMÉNICO E INTER-RELIGIOSO
2017
RECONCILIAÇÃO – “É O AMOR DE CRISTO QUE NOS IMPELE”
(Cf. 2 Conrintius. 5, 14 – 20)
José Rodrigues Lima
O Reino de Deus, revelado pelo Verbo Encarnado, iniciou uma nova marcha da história e fez maravilhas no coração dos homens abertos à humanidade, à esperança, à fraternidade, à paz, à espiritualidade e à salvação.
De acordo com o documento do “Pontifício Conselho para a Promoção da Unidade dos Cristãos”, em 2017 temos o 500 aniversário do evento em que foram tornas públicas as 95 teses de Martinho Lutero, no longínquo ano de 1517.
Refere o texto do “Pontifício Conselho” que a “Comissão Luterana- Católica Romana sobre a Unidade que depois de extensas, e às vezes difíceis discussões, as Igrejas na Alemanha concordaram que o caminho para comemorar ecumenicamente essa Reforma devia ser uma Christusfest – uma Celebração de Cristo. Se a ênfase fosse colocada em Jesus Cristo e seu trabalho de reconciliação como sempre da fé Cristã, então todos os parceiros ecuménicos da EKD (Igreja Evangélica Alemanha Católicos Romanos, Ortodoxos, Batistas, Metodistas, Menonitas e outros) poderiam participar das festividades desse aniversário.
A Comissão Luterana- Católica, sobre a Unidade tem trabalhado com afinco para produzir uma compreensão partilhada dessa comemoração.
Seu importante documento, Do Conflito à Comunhão, reconhece que ambas as tradições abordam esse aniversário numa era ecuménica, após conquistas de 50 anos de diálogo e com novas compreensões da sua própria história e teologia.
A partir desse acordo emerge o forte tema da Semana de Oração pela Unidade de Cristãos deste ano: “Reconciliação: é o amor de cristo que nos impele”. (cf. 2 Coríntios 5, 14).
Há um só Deus



“ Há um só Deus é Pai de Todos”… (Ef.4,6)”
O Reino de Deus é muito grande e diversos são os caminhos…
“ Há um só Corpo e um só Espírito, assim como a vossa vocação vos chamou a uma só esperança;
um só Senhor, uma só fé,
um só batismo;
um só Deus e Pai de todos, que reina sobre todos.
Age por todos e permanece em todos”. (Ef. 4,4-6)
“Pois, onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, eu estarei no meio deles” (Mat.-18,20)
Somos caminheiros da verdade da beleza e da bondade, e encontramos referências e luzes e escutamos vozes e sons da eternidade que levam à harmonia existencial, à verdadeira estrutura antropológica.
SOMOS A FAMÍLIA DE DEUS…
Ecoa no nosso íntimo a oração de Jesus:
“ Eu neles e Tu em mim, para que eles cheguem à perfeição da unidade e assim o mundo reconheça que Tu me enviaste e que os amaste a eles como a mim”. (Jo.17,20-23)
Temos um só Pastor - DEUS FEITO HOMEM… JESUS CRISTO…
“Nele se alegra o nosso coração e em seu santo nome confiamos”. (Sl.33,22)
No evangelista S. João lemos: “Todos os que o pai me dá virão a mim; e quem vier a mim eu não os rejeitarei.”.(Jo.6,37)
“Não há diferença entre judeu ou grego… pois todos temos o mesmo Senhor, rico para todos que invocam. Todo aquele que invocar o Senhor será Salvo. (Rm. 6,12)
“De facto, num só Espirito, fomos todos batizados para formar um só corpo, judeus, gregos escravos ou libres e todos bebemos de um só espírito”.
“A vontade divina é unir os filhos de Deus dispersos para que todos tenham a vida plena e vigorosa e nenhum se perca”.
Precisamos de aprofundar o património bíblico, teológico, litúrgico e espiritual com o conhecimento recíproco, com a conversão do coração e com a oração, no respeito da alteridade e da identidade das diversas religiões.
“Não haverá paz entre as nações sem a paz entre as religiões.
“Não haverá paz entre as religiões sem o diálogo entre as religiões. Não haverá diálogo entre as religiões se não se investigam os fundamentos das religiões.”
Assim sublinha o teólogo Hans Kung, perito no Concílio Vaticano II e criador da Fundação para a Ética Mundial (1995).
O acolhimento é hoje um grande sinal de misericórdia, onde a proximidade e a compaixão desenvolvem o espírito de unidade.
Acolhemos a todos…
O DOM E O CHAMAMENTO DE DEUS SÃO IRREVOGÁVEIS…
Deixemos as diferenças com Deus…Ele une...
A espiritualidade une a todos os que tem fé em Deus Pai.
O dom e o chamamento de Deus são irrevogáveis…
“A consciência é o núcleo mais secreto do homem, o santuário onde ele está a sós com Deus, cuja voz ressoa no seu íntimo“.
“É necessária a escuta da palavra profética, estando atentos ás alegrias, ás esperanças, ás tristezas e ás angústias dos homens do nosso tempo, sobretudo dos pobres e de todos os que sofrem”.(G.S.)
“As directrizes para a solução requerem uma abordagem integral para combater a pobreza, devolver a dignidade aos excluídos e, simultaneamente, cuidar da natureza”. (Laudato Si)
“Reconheço, na verdade que Deus não faz acepção de pessoas”.(At.10,34).
“O diálogo autêntico entre as diferentes confeções religiosas tornam-se fundamentais para resolver conflitos que abalam a paz entre os povos”. (Papa Francisco, 10.1.2017)
“Muitos cristãos de diversas igrejas trabalham juntos ao serviço da uma humanidade necessitada, na defesa da vida e da sua dignidade, da criação e contra as injustiças”
A Semana de Oração pelo Unidade dos Cristãos decorre, de modo especial, todos os anos 18 a 25 Janeiro.
Eceo esperança viva: “Deus fará para todos nós um novo céu e uma nova terra” (Ap. 21,1-59)
Como o salmista proclamamos:
” VENHA SOBRE NÓS, SENHOR, O TEU AMOR, POIS DEPOSITAMOS EM TI A NOSSA CONFIANÇA”. ( Sl.33)

José Rodrigues Lima

sábado, 14 de janeiro de 2017

Pontevedra- Espanha Viking em Catoira



Pontevedra- Espanha



Normalmente em Agosto os de Catoira, Pontevedra, encena com um singular espectáculo as invasões vikings sofridas há mil anos.
Milhares de pessoas recorrem a esta localidade da Galiza para presenciar esta divertida festa popular. Desde 1960, os habitantes de Catoira, disfarçados de guerreiros vikings, representam o ataque pirata à vila, junto a um conjunto fortificado do século IX.
Enquanto se espera pela hora do encontro dos vikings não faltam animações com grupos folclóricos de as ruas de Catoira e grupos de bombos e gaitas até às Torres do Oeste. Se trata de um conjunto fortificado do século IX (um dos legados arqueológicos e históricos mais importantes da terra durante séculos resistiam aos ataques dos exércitos que conserva restos de duas torres e uma capela dedicada ao Apóstolo Santiago. Neste site é instalado um mercado de pulgas medieval e, na hora do almoço, se apresentam aos romeiros com mexilhões e vinhos das margens do rio Ula. 













































 Mais tarde, chega mais tarde o prato forte dos festejos: o desembarque. A bordo da réplica de dois barcos Vikings do século XI chegam os invasores do Norte à costa com ele Observações de tomar as Torres do Oeste. Os habitantes tentam resistir e é então quando ocorre uma batalha simulada, onde os participantes acabam completamente empapados de vinho. Após a Luta, todos desfrutam de uma refeição campestre de confraternização, amenizada são das típicas gaitas e com alimentos como polvo, sardinha assada, empanados... A diversão continua até à noite, com a verbena popular que se organiza e se completa com outras actividades como um pregão literário o a apresentação de uma peça de teatro.