AVISO

Meus caros Leitores,

Devido ao meu Blog ter atingido a capacidade máxima de imagens, fui obrigado a criar um novo Blog.

A partir de agora poderão encontrar-me em:

http://www.arocoutinhoviana.blogspot.com

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terça-feira, 26 de junho de 2018

Maria Etelvina de Araújo Sampaio


Maria Etelvina de Araújo Sampaio

Maria Etelvina de Araújo Sampaio desde 24-04-1955, filha de António Figueiredo Sampaio e de Maria Luísa Araújo Tinoco, nascida em Monserrate. Frequentou a Escola da Avenida e fez a 4ª classe. Aos 13 anos foi trabalhar na Fábrica dos Tapetes, na “Areosa”, na Somartis. Eram 20 irmãos e a mãe chegou a ir ao Presidente da República, a Lisboa para receber um prémio devido a ser uma família numerosa. Dois irmãos já faleceram e dois gémeos morreram ao nascer. 
Na fábrica o que ganhava dava à mãe, era dos irmãos, a mais velha. 





Conheceu o marido, pescador, quando trabalhou na fábrica, com quem namorou e casou. Ele chamava-se José Luciano Passos Araújo e dele teve três filhos: José Manuel, António Manuel e Marco Paulo; todos casados e com geração. Tem seis netos.
Ao casar deixou a Somartis e o marido quis que tomasse conta dos filhos. No entanto, devido ao falecimento do marido com 51 anos e os filhos ainda eram menores lançou-se a procurar trabalhos no peixe e em limpezas. Passou muito, mas graças a Deus, tudo ultrapassou e os filhos estão bem na vida, têm o suficiente e tem uma neta na universidade.
Apesar de tudo, ainda teve coragem para receber uma menina com 10 meses de uma família desestruturada que a tem como filha. Hoje tem 31 anos, casada e com um casal de filhos. Nunca recebeu ajuda do estado para a educar, alimentar e dar-lhe o aspeto próprio de uma mãe. Ela chamava-lhe mãe e, de facto, a teve como filha. Também os filhos a têm como irmã, como as cunhadas. Ainda hoje é assim.
Viveu sempre na Ribeira até há catorze anos. Veio para a Bandeira, onde o filho mais velho lhe arranjou a casa.
Foi sujeita a uma cirurgia e começou a frequentar o Centro de Dia.
E apesar de tudo é muito feliz com a família que tem em casa e no Centro de Dia.

segunda-feira, 11 de junho de 2018

29 anos de CEntro de Dia para a Rosa Reguengo


Rosa Rodrigues Reguengo







Rosa Rodrigues Reguengo nascida em 1936, filha de Avelino Fernandes Reguengo e Laura Rodrigues Maduro, na Abelheira.
Quando era pequena ainda via e foi perdendo lentamente a visão. É mão de um só filho, o Manuel casado, e avó de uma neta.
Faz 29 anos como utente do Centro de Dia, no qual ainda se mantém. Foi sempre uma pessoa activa apesar das dificuldades visuais, mesmo no centro de dia, com a idade e como é natural algumas limitações mais vão aparecendo, mas continua no Centro de Dia onde se encontra muito bem.
Os problemas que por ventura tenham aparecido nesta vivência de 29 anos considera-os como acontece em qualquer família, por isso “não lhe da relevo!”.
Gosta muito de cantar seja canções antigas do povo, sejam cânticos da igreja, onde já vimos quando participa em cerimónias religiosas e em cânticos particulares no Centro de Dia.
Por vezes, exaspera-se um pouco devido às suas limitações, parece cansada deste mundo, “mas Deus tem-me dado coragem para enfrentar a vida.
Gosta sempre da harmonia e paz entre os utentes do Centro de Dia e os colaboradores. Encontra-se em família e aqui passa o tempo. Já não é como era, mas como pode ser.

quarta-feira, 6 de setembro de 2017

O PADRE DALMO MANUEL HEMRIQUES PEIXOTO

O PADRE DALMO MANUEL HEMRIQUES PEIXOITO TIO DA Dra. ISAURA BRANCO e da Dra. AMÉLIA PEIXOTO E CUNHADO DO PADRE BATA, MISSIONÁRIO NO ORIENTE.
DESTE QUE FOI PÁROCO DA CORRELHÃ HOMENAGEM DA JUNTA DE FREGUESIA COMO CONSTATEI POR ESTE TESTEMUNHO ESCRITO. ERA IRMÃO DO ARMINDO PEIXOTO QUE CASOU COM UMA IRMÃ DO PADRE BATA...



O PADRE DALMO MANUEL HEMRIQUES PEIXOITO TIO DA Dra. ISAURA BRANCO e da Dra. AMÉLIA PEIXOTO E CUNHADO DO PADRE BATA, MISSIONÁRIO NO ORIENTE.
DESTE QUE FOI PÁROCO DA CORRELHÃ HOMENAGEM DA JUNTA DE FREGUESIA COMO CONSTATEI POR ESTE TESTEMUNHO ESCRITO. ERA IRMÃO DO ARMINDO PEIXOTO QUE CASOU COM UMA IRMÃ DO PADRE BATA
MEDALHA DE HONRA DALMO MANUEL HENRIQUES PEIXOTO
"Por este nome nem todos se aperceberão de quem se trata. Por Padre, Dalmo, já toda a gente o identifica. Pois trata-se do padre que conduziu a paróquia da Correlhã durante 44 anos. Nasceu em Quinchães, Fale, em 15.03.1915. Assumiu os destinos religiosos na nossa freguesia em 9 de Setembro de 1938, substituindo o Cônego Manuel José Barbosa Correia. Aqui assinalou as Bodas de Prata sacerdotais, em 15 de Agosto de 1963. Abdicou em Janeiro de 1983, depois de uma intensa actividade pastoral, implementando a Ação Católica, a Liga Intensificadora da Ação Missioná¬ria, reabilitação das Confrarias, restauro da Igreja Paroquial e construção da residência paroquial. Uma vida pastoral de exemplar serviço à Igreja e aos seus paroquianos. Neste ano de centenário do seu nascimento, a Junta de Freguesia deliberou consagrar a sua acção com a MEDALHA DE HONRA.
Agradecimentos: Para não incorrermos no pecado da ingratidão, cumpre-nos, por essa razão, expressar o nosso profundo agradecimento, quer à Junta de Fregue¬sia da Correlhã, na pessoa da sua Presidente, Sra. D. Maria de Fátima Cerqueira de Oliveira, quer aos Srs. Amândio de Sousa Vieira e Carlos Fiúza, pelo precioso apoio fotográfico e a Graciete Teixeira, a qual chamou a si o inestimável e, para nós, o imprescindível apoio informático.
Rui Quintela"