Nasceu em 8/8/43 – Boticas, Ardãos- Portugal
Mestre pedreiro chegou a fazer um escudo numa pedra.Várias +edras a recordar o escudo que "virava" euro. Pode correr o mundo inteiro está colocado nas paredes das fachadas dasd casas.
Quando acabou o escudo fez mais 7 ou 8 pedras, vários jugos e um cão de pedra e um jugo de pedra.
Isto é todo o estojo da lavoura: grade de pedra, carro, relógio de pedra.
Pedras redondas bolas cada e uma pesa 150 kg.
O Senhor Avelino Ferreira encontra-se agora em Espanha a viver com UMA FILHA QUE JÀ LHE DEU DOIS NETOS O DANIEL E A EVA; e gosta de falar.
Um do fados é de Fernando Farinha.
É um poço de sabedoria da vida ...
Fala Francês como Português,
fala Alemão, Italiano,
Espanhol, Galego, Inglês,
Tropa
e depois foi emigrante em França 10 anos
voltou a Portugal,
depois Suíça.
Já corri mundo e terras
para ganhar algum dinheiro,
por isso fui
para o estrangeiro.
Não tive sorte no emprego
e pensei em regressar.
Regressei ao meu país,
sem dinheiro, um homem estou.
Dediquei-me a outra vida,
vim trabalhar para a lavoura.
Um dia mais tarde pensei
em tomar novos conselhos.
Cheguei a pedir emprego
nas águas de Carvalhelhos.
Um dia pensei em casar
para dar uma vida nova
e início ao meu lar.
Para continuar a tarefa
resolvi ser cantor,
para no fim da minha vida
mostrar todo o meu valor.
Um dia à tardinha
pôs-se a pensar,
preparei as malas
e fui para o estrangeiro
para adquirir dinheiro.
Um dia à noitinha
Pus-se a pensar
como praticar
para adquirir dinheiro:
só preparei as malas
e pus-me a abalar.
Fado
O soldado na trincheira
Vive debaixo do Chão
Só pode ter alegria
De espreitar a luz do dia
Pela boca do canhão
O soldado na trincheira
Vive debaixo do Chão
Só pode ter alegria
De espreitar a luz do dia
De não ver o capitão
Mas cá dentro o pensamento
Corre mais que o vento
Voando pela nossa mãe
Rastejamos como os sapos
Com as fardas em farrapos
Pelas terras de ninguém
Mas se eu morrer na batalha
Só quero levar como mortalha
A bandeira nacional
E na campa este soldado
Só quero o nome gravado
O nome de Portugal
Soldado da nossa terra
São voluntários na guerra
Vêm- se bater pelo brio
Raça de povo e de glória
Que descobriu a nossa história
Em mundos que descobriu
Pela pátria distante
Brilha em nós a todo o instante
À luz de uma candeia
Quer de noite quer de dia
No altar da Virgem Maria
Cá dentro da aldeia
- Este fado é do Fernando Farinha
Quadra:
Para que gravado fique
Desde Angola a Moçambique
De Príncipe a S. Tomé
Foi grande o seu valor
De Macau até Timor
E de Cabo Verde à Guiné.
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