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Devido ao meu Blog ter atingido a capacidade máxima de imagens, fui obrigado a criar um novo Blog.

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sábado, 20 de agosto de 2011

Cristo e a energia aeólica

















Nunca como agora a humanidade se deparou com uma população de idosos quase igual à dos jovens, prevendo-se que em 2050 será mesmo equivalente a esta. O envelhecimento populacional é um facto cada vez mais presente na nossa sociedade tecnologicamente desenvolvida e em que se aposta cada vez mais em energias sustentáveis. Mas o que são afinal as energias sustentáveis, designadas também de energias renováveis? Pode definir-se como aquela energia que é obtida sem que se destruam os recursos naturais, ou seja, procurando-se sempre o equilíbrio entre os recursos explorados e a geração de riquezas, que neste caso se trata das energias de que necessitamos para viver.


Ora não devemos esquecer que o homem é a obra-prima da criação de Deus (Gn 1-26 e ss). “O homem é a obra-prima da obra da criação. A narração bíblica exprime isto distinguindo nitidamente a criação do homem da criação das outras criaturas” (CIC § 343). Mas é claro que o futuro não depende apenas de nós mas também e sobretudo, do projecto que Deus quis para nós, mas Ele também quis que nós fôssemos seus colaboradores na tarefa da criação e por isso, tal como diria o saudoso Pe. Calmeiro Matias, na sua obra O homem no projecto de Deus: “A marcha da humanização é uma caminhada progressiva de espiritualização. Deus criou-nos para que nos criemos. A nossa humanização é a tarefa da nossa construção como pessoas (…) Deus está connosco nesta tarefa, mas não nos substitui”.

Apesar do idoso se encontrar ainda em “construção”, o seu “edifício” está já bastante mais avançado que o dos mais novos e por esse motivo, poderá, certamente, ter um papel fundamental na nossa sociedade, pois ele está habilitado para se oferecer ao mundo como um dom, com toda a sua sabedoria e não pensando apenas no seu próprio benefício. Ele, com a sua experiência e serenidade, poderá conduzir-nos a uma aproximação com a natureza, a um acercamento de respeito pela natureza, pelos seus ritmos vitais e pelos seus recursos que são inesgotáveis. Todavia devemos sempre presente que, não devemos “endeusar” a natureza, como fazem alguns movimentos ecológicos. De acordo com Bento XVI: “Ao homem cabe o papel de guardião e administrador responsável da Criação, papel de que certamente não deve abusar mas não pode abdicar”.




Inevitavelmente, tal como o ser humano, o planeta Terra também envelhece e envelhecerá mais depressa se não cuidarmos da sua “saúde”. Todos somos responsáveis, não pelo facto natural do envelhecimento, mas sim pela sua melhor ou pior qualidade. O que é realmente importante é o saber envelhecer sem ficar “velho” e aí os nossos idosos podem ser verdadeiros mestres e modelos. Cícero (filósofo romano do séc. I) dizia com propriedade que “saber envelhecer é algo muito próximo de saber viver. Melhor é morrer de velhice, pois quem nos deu a vida irá tirá-la aos poucos da mesma forma que veio. Conhecimento adquirido, grandes feitos para a humanidade e uma boa saúde são forma de ter uma velhice digna e feliz”, de acordo com este sábio da antiguidade clássica.

Bem a propósito vêm as palavras do Cardeal Ratzinger (na altura ainda não era Papa) ao jornalista alemão Pete Seewald, no seu livro Sal da Terra: “A poluição do ambiente interior é o espelho e o resultado da poluição do ambiente interior, à qual não prestamos suficiente atenção”. Saibamos nós prestar atenção àqueles que nos precederam e cujos valores humanos e espirituais imbuídos na tradição cristã que nos transmitem, são tão importantes, ou até talvez mais do que apenas os conhecimentos científicos e tecnológicos, que pese embora sejam necessários e tão prezados pela nossa sociedade de consumo, por vezes, empobrecem a humanidade, quando escolhem caminhos contra a família, contra a vida ou a dignidade do ser humano.                                                                                                                              Luís Pinto


A catequese paroquial deste ano terá como orientações no enquadramento da fundamentação , visão e procedimentos os esguintes passos:



Visão: Uma comunidade no Senhor Jesus Cristo que reconhece e aceita a diversidade na família Paroquial.

O Pároco encoraja cada paroquiano especialmente os jovens para o compromisso activo.

Missão: Fomos chamados pelo nosso Pai do Céu para formar a Comunidade Paroquial de Nª Senhora de Fátima, em Viana do Castelo;

-afirmamos que na nossa missão e compromisso com Deus, somos chamados a continuar o ministério do seu Filho Nº Senhor;

-comprometemo-nos a ser uma comunidade hospitaleira respeitando e encorajando a partilha de talentos, dons, tesouros e tradições nas culturas presentes e tradições na nossa Paróquia em espírito de gratuidade paroquial;



-comprometemo-nos a unir todos os paroquianos e os membros mais comprometidos através de uma mais intensa evangelização e fóruns abertos de comunicação entre todos, criando um clima de proximidade fraternal.

- comprometemo-nos a convidar, educar e acarinhar os nossos paroquianos na área da Palavra e Celebração, Evangelização e Educação, e Partilha.

- comprometemo-nos a prestar serviços aos idosos, às crianças abandonadas, às crianças em ATL, às crianças em pré-primário, aos doentes, ao domicilio , solitários. aos pobres aos famintos.;



Tema:A Energia


 sustentável para


 um envelhecimento



de qualidade?






 - orientações

1. Objectivo geral

- Promover a melhoria da co-responsabilidade laical no seio da comunidade paroquial.

Se, pela condição de baptizados, todos somos Igreja e por isso mesmo co-responsáveis pela sua construção e vitalidade, tal co-responsabilidade aumenta naqueles que militam nalgum dos seus movimentos, tornando-se desse modo no rosto visível e actuante face à própria comunidade e ao mundo envolvente. Daí a importância que a dinamização dos movimentos e obras paroquiais, como organismos vivos e activos, assuma na revitalização de uma comunidade paroquial. Aos organismos e membros que os integram compete uma responsabilidade acrescida na vida da própria comunidade paroquial.




2. Procedimentos estratégicos

- Partindo do tema do ano pastoral (a indicar oportunamente), formulação de objectivos direccionados para a melhoria da co-responsabilidade no seio de cada movimento.

- Realização de reuniões e de convívios no seio de cada grupo, fomentando a reflexão, a interacção e o sentido de pertença.

- Participação generalizada dos membros do movimento nas principais solenidades da vida paroquial: missa dominical, Natal, Semana Santa e Vigília Pascal, Festa da Padroeira, Festa de Nª Sª das Ncessidades, Todos os Santos (benfeitores da paróquia), Imaculada Conceição (aniversário da paróquia), Peregrinação a Santa Luzia…

- Criação (quando ainda não houver) e celebração do dia do movimento, constando no programa geral da Paróquia para facilitar a comunhão.

- Envolvimento do organismo na celebração do Mês de Maria, de modo especial no dia que lhe vai ser atribuído, de acordo com o calendário a definir pelo pároco para a celebração do mês mariano.

- Participação na Missa de Quinta-feira Santa na Sé, Pentecostes, Corpo de Deus, noutras celebrações do Bispo na Sé, na Procissão da Senhora da Agonia e na festa de N. Sra. do Carmo.

2011-06-22 Padre Artur Coutinho














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