A austeridade e as reformas na Europa em crise, originadas não só pelo aumento da corrupção generalizada ou instalada em toda a parte, chegou não só por causa da zona Euro, mas também pela falta de valores que se perderam e pelo avanço da cultura do capitalismo selvagem nas mãos de poucos. É bom que isso acabe e haja um nivelamento mais harmonioso da sociedade.
Por outro lado, o relativismo de tudo o que, em outros tempos, era bom e agora é mau.
No debate público o que se vê, como resultado, é que cada um fica com a sua, e pronto. Pensares e saberes diferentes, diálogos às vezes com muita vida, mas nunca se vê ninguém a dar mão como vencido, nem se conclui um meio termo, ou ambos ganhadores. Da discussão nsceu a luz, diz-se.
Ora nestas coisas, quer sejam religiosas quer sejam políticas, há sempre um meio-termo, um perdedor e um ganhador.
Mas, a humildade nestas coisas é algo de estúpido, quando poderia ser algo justo, verdadeiro, construtivo na cultura destes tempos. É na virtude, mas não na palermice. A nossa juventude está a descobrir que afinal se está mal. No entanto, os políticos, e vários religiosos vêem esta humildade como algo leviano e vergonhoso o que se está a fazer de leviandade na corrupção, da ditadura do capitalismo e da cultura da relativismo.
Há que começar por nós a austeridade, sobriedade e mudança de mentalidades porque a Paz, o Amor, a Luz, a Liberdade, a Honra e a Dignidade só a descobrimos em Deus.
Tudo virá daquilo em que acreditamos piamente e, por opção própria, num ser absoluto, transcendente e superior a quem devemos obediência a quem abrimos o coração porque reconhecemos a sua superioridade. Esse Deus para mim foi aquele de quem Cristo nos falou e se entregou por nós. AC
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