Quando era criança
Hoje passei pela rua com olhos de ver. Gostei de observar que
agora só há uma mercearia onde eu passava muito tempo ao cuidado da D.
Chiquinha, esposa do merceeiro Sousa Pinto, pais de filhos mais velhos do que
eu, amigos dos meus avós e da festa das Boas Novas e ainda com familiares em
Mazarefes.
Ainda hoje se mantém essa mercearia explorada pelo Alfredo
Barreto. Esta é uma mercearia integrada no edifício de Américo Pinheiro e talvez
um comércio com quase 100 anos.
Antes dela há o edifício do Severino Costa onde ainda existe
uma das sapatarias do Meira, explorada por uma filha, Maria José Varajão Meira
e logo de seguida a casa de roupas no edifício do Mateus Barbosa (e depois Almeidas)
que é explorada pelo Araújo desta Paróquia. Encontrei lá a sua esposa, a Júlia.
Foi a única no comércio tradicional que reconheci e quer a
sapataria quer a das roupas também com idade muito superior a 70 anos.
Ali observei ainda a fachada da Casa do Filipe Fernandes,
onde funcionava uma cordoaria explorada por aparentados meus os Gandras e
outras fachadas ricas que embelezam esta rua, assim como o edifício restaurado
hoje da Santa Casa da Misericórdia.
O que não havia na ocasião eram os cafés que hoje abundam e
um “supermercado”.
As minhas saudades ficaram pela casa Meira e Sousa Pinto que
se mantêm abertas e onde convivi mais, enquanto criança.
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