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domingo, 13 de março de 2016

Paróquia Nossa Senhora de Fátima - Formação de Adultos - “Vai e faz tu também o mesmo” (Lc. 10, 37) todos os primeiros sábados de cad mê às 15h na Ig.da Sagrada Família


Paróquia Nossa Senhora de Fátima - Formação de Adultos

Dia: 5 de Março 2016 – 15:00horas

Local – Igreja da Sagrada Família (Abelheira) - 6ª Sessão

Ano Jubilar da Misericórdia

Tema: “Vai e faz tu também o mesmo” (Lc. 10, 37)

 

(Gestos do Quotidiano)

1         – Objectivos:

 

1.1     – Sentir a eterna Misericórdia de Deus;

1.2    – Caminhar com gestos de Misericórdia;

1.3     – Reconhecer que a Misericórdia de Deus transforma o coração do Homem;

1.4    – Recordar que a nossa Fé se traduz em actos concretos e quotidianos (ajudando o próximo);

1.5     – Sair da própria alienação existencial, graças à escuta da Palavra de Deus e às Obras de Misericórdia;

1.6    – Compreender: “Prefiro a Misericórdia ao Sacrifício (Mt. 9, 13);

1.7     – Construir “Novo estilo de Vida com a Misericórdia”.

 



2 – Textos:

2.1 – Sagrada Escritura

 

Parábola do bom samaritano na Bíblia

Mas ele, querendo justificar a pergunta feita, disse a Jesus: “E quem é o meu próximo?”. Tomando a palavra, Jesus respondeu:

"Certo homem descia de Jerusalém para Jericó e caiu nas mãos dos salteadores que, depois de o despojarem e encherem de pancadas, o abandonaram, deixando-o meio morto. Por coincidencia, descia por aquele caminho um sacerdote que, ao vê-lo, passou ao largo. Do mesmo modo, tambem um levita passou por aquele lugar e, ao vê-lo, passou adiante.

Mas um samaritano, que ia de viagem, chegou ao pé dele e, vendo-o, encheuse de compaixão. Aproximou-se, ligou-lhe as feridas, deitando nelas azeite e vinho, colocou-o sobre a sua própria montada, levou-o para uma estalagem e cuidou dele. No dia seguinte, tirando dois denários, deu-os ao estalajadeiro, dizendo-lhe: 'Trata bem dele e, o que gastares a mais, pagar-to-ei quando voltar.

"Qual destes três te parece ter sido o próximo daquele homem que caiu nas mãos dos salteadores?"

Respondeu: "O que usou da Misericórdia para com ele.". Jesus retorquiu: "Vai e faz tu também o mesmo".  (Lucas 10, 29-37)

 

2.2 – Juízo definitivo

 

"Quando o Filho do Homem vier na sua glória, acompanhado por todos os seus anjos, há-de sentar-se no seu trono de glória. Perante Ele, vão reunir-se todos os povos e Ele separará as pessoas umas das outras, como o pastor separa as ovelhas dos cabritos. À sua direita porá as ovelhas e à sua esquerda, os cabritos.

O Rei dirá, então, aos da sua direita: "Vinde, benditos de meu Pai! Recebei em herança o Reino que vos está preparado desde a criação do mundo. Porque tive fome e destes-me de comer, tive sede e destes-me de beber, era peregrino e recolhestes-me, estava nu e destes-me que vestir, adoeci e visitastes-me, estive na prisão e fostes ter comigo."

Então, os justos vão responder-lhe: "Senhor, quando foi que te vimos com fome e te demos de comer, ou com sede e te demos de beber? Quando te vimos peregrino e te recolhemos, ou nu e te vestimos? E quando te vimos doente ou na prisão, e fomos visitar-te?" E o rei vai dizer-lhes, em resposta: "Em verdade vos digo: Sempre que fizestes isto a um destes meus irmãos mais pequeninos, a mim mesmo o fizestes." (Mateus 25, 31-40)

 

2.3 – O Cristianismo é a Religião do fazer, não do dizer – afirma o Papa Francisco

 

Cidade do Vaticano (RV) – Depois da viagem ao México, o Papa Francisco retomou esta terça-feira (23/02) a celebração da Missa na Casa Santa Marta.

Comentando a liturgia do dia, Francisco afirmou em sua homilia que a vida cristã é concreta, não uma religião feita de hipocrisia e vaidade. “Deus é concreto”, mas são muitos os cristãos “de aparência”, que fazem da pertença à Igreja um adorno sem compromisso, uma ocasião de prestígio, ao invés de uma experiência de serviço aos mais pobres.

O Papa entrelaça o trecho litúrgico do profeta Isaías com a passagem do Evangelho de Mateus para explicar mais uma vez a “dialética evangélica entre o dizer e o fazer”. A ênfase de Francisco recai sobre as palavras de Jesus, que desmarcara a hipocrisia dos escribas e fariseus, convidando os discípulos e a multidão a observarem aquilo que eles ensinam, mas não a se comportarem como eles:

"Religião do dizer"

“O Senhor nos ensina o caminho do fazer. E quantas vezes encontramos pessoas – também nós, eh! – na Igreja: 'Oh, sou muito católico!'. 'Mas o que você faz?' Quantos pais se dizem católicos, mas nunca têm tempo para falar com os próprios filhos, para brincar com eles, para ouvi-los. Talvez seus pais estejam num asilo, mas estão sempre ocupados e não podem ir visitá-los e os abandonam. ‘Mas sou muito católico, eh! Eu pertenço àquela associação’. Esta é a religião do dizer: eu digo que sou assim, mas faço mundanidade”.

O “dizer e não fazer”, afirmou o Papa, “é uma enganação”. As palavras de Isaías, destacou, indicam o que Deus prefere: “Deixai de fazer o mal, aprendei a fazer o bem”. “Socorrei o oprimido, fazei justiça ao órfão, defendei a causa da viúva”. E demonstram também a infinita misericórdia de Deus, que diz à humanidade: “Vinde, debatamos. Ainda que vossos pecados sejam como púrpura, tornar-se-ão brancos como a neve”:

 

 

 

 

Fazer a vontade de Deus

“A misericórdia do Senhor vai ao encontro daqueles que têm a coragem de discutir com Ele, mas discutir sobre a verdade, sobre as coisas que fazem ou não fazem, só para corrigir. E este é o grande amor do Senhor, nesta dialética entre o dizer e o fazer. Ser cristão significa fazer: fazer a vontade de Deus. E, no último dia – porque todos nós teremos um, né? – naquele dia, o que o Senhor nos pedirá? Dirá: 'O que disseram de mim?'. Não! Ele nos perguntará sobre as coisas que fizemos”.

A este ponto, o Papa mencionou o capítulo do Evangelho de Mateus sobre o juízo final, quando Deus pedirá contas ao homem sobre o que fez em relação aos famintos, sedentos, encarcerados, estrangeiros. “Esta – exclama Francisco – é a vida cristã. Dizer, somente, nos leva à vaidade, a fazer de conta de ser cristão. Mas não, não se é cristão assim”.

“Que o Senhor nos dê esta sabedoria de entender bem aonde está a diferença entre dizer e fazer e nos ensine o caminho do fazer e nos ajude a percorrê-lo, porque o caminho do dizer nos leva ao lugar aonde estavam os doutores da lei, os clérigos a quem gostava se vestir e ser como majestades, não? E esta não é a realidade do Evangelho! Que o Senhor nos ensine este caminho”. (BF/CM)

 

2         – Prática Cristã no Quotidiano

 

3.1 – Comece em casa

 

O pão da vida, pão da unidade,

faz-nos família, na caridade.

Comece em casa a cultivar o amor cristão

e a alegria invadirá seu coração.

Comece em casa a aceitar seu semelhante,

comece a ser compreensivo e confiante.

Comece em casa a crer no outro, cada dia,

e deus será a sua fonte de alegria.

Comece em casa a ser bondoso e paciente,

não arrogante, mas humilde e diligente.

Comece em casa a perdoar de coração,

a ter coragem de também pedir perdão.

Comece em casa a esquecer-se de você;

só o amor que é de graça faz crescer.

Comece em casa a se alegrar com a verdade,

A desculpar, crer e esperar, na caridade.

Comece em casa a construir fraternidade;

será semente de uma nova humanidade.

Comece em casa a ser misericordioso;

construa a paz, seja leal e generoso.

Comece em casa a lutar pela justiça,

a libertar-se do egoísmo e da preguiça.

Comece em casa ser alguém que muda a História

e seu viver revelará o deus da glória.

Publicado 4 weeks ago – Fraternitas Movimento

Campanha da Fraternidade - 1977

 

3.2 – Gestos do Quotidiano

 

Para a Quaresma, o Papa Francisco propõe 15 actos de caridade, que ele menciona como manifestações concretas de amor:

1.        Sorrir. Um cristão é sempre alegre!

2.       Agradecer (embora não seja preciso fazê-lo).

3.        Lembrar ao outro o quanto o amamos.

4.       Cumprimentar com alegria as pessoas que vemos todos os dias.

5.        Ouvir a história do outro, sem julgamento, com amor.

6.       Parar para ajudar. Estar atento a quem precisa de nós.

7.        Animar alguém.

8.       Reconhecer os sucessos e qualidades do outro.

9.       Separar o que não usamos e dar a quem precisa.

10.    Ajudar a alguém para que possa descansar.

11.     Corrigir com amor; não calar por medo.

12.    Ter delicadezas com os que estão perto de nós.

13.     Limpar o que sujamos, onde quer que estejamos.

14.    Ajudar os outros a superar os obstáculos.

15.     Telefonar aos pais.

 

 

 

 

 

E diz que o melhor jejum é:

. Jejum de palavras negativas e dizer palavras bondosas.

. Jejum de descontentamento e encher-se de gratidão.

. Jejum de raiva e encher-se com mansidão e paciência.

. Jejum de pessimismo e encher-se de esperança e optimismo.

. Jejum de preocupações e encher-se de confiança em Deus.

. Jejum de queixas e encher-se com as coisas simples da vida.

. Jejum de tensões e encher-se de orações.

. Jejum de amargura e tristeza e encher o coração de alegria.

. Jejum de egoísmo e encher-se com compaixão pelos outros.

. Jejum de falta de perdão e encher-se de reconciliação.

. Jejum de palavras e encher-se de silêncio para ouvir os outros.

 

4– Reza, Ajuda e Proclama!

 

4.1 – Reza com o Coração/Alma;

4.2 – Reza pela Família;

4.3 – Reza pelos mais fracos;

4.4 – Reza pelos que te ofenderam;

4.5 – Ajuda a Criança;

4.6 – Ajuda os Idosos;

4.7 – Ajuda o vizinho doente;

4.8 – Ajuda com o bom conselho;

4.9 – Acolhe a todos (os da periferia);

4.10 – Proclama: “Deus é eternamente fiel à Sua Palavra; salva os oprimidos, dá pão aos que têm fome; o Senhor liberta os prisioneiros” (Salmo 146, 7)

 

5 – Para reflectir:

 

5.1 – Vivo com Humanidade?

5.2 – Pratico a Amabilidade?

5.3 – Respeito o bom nome dos outros?

5.4 – Tenho capacidade de dádiva?

5.5 – Pratico a Compaixão?

5.6 – Quando foi a última vez que pratiquei a Misericórdia?

5.7 – Equilibro a Oração e a prática da Caridade?

5.8 – Quando participo na Eucaristia trago “boas acções” para ofertar?

5.9 – Considero a Misericórdia mais sublime do que os ritos?

5.10 – Pratico a Proximidade?

5.11 – Exercito “Olhar para o interior de mim mesmo”?

5.12 – Como caminho para a Celebração Pascal?

 

6 – Oração

 

Cantarei eternamente

As Misericórdias do Senhor!

Vós dissestes: “A Bondade está

estabelecida para sempre”.

Com Humildade te peço, Senhor!

Ilumina o meu coração,

Para ter coragem de seguir a recomendação:

“Sede misericordiosos,

Como o vosso Pai é Misericordioso (Lc. 6, 36)

Ámen.

 

Relator: José Rodrigues Lima

Telefone: 938583275 / 258829612

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