Os Carvalhos (Deiras)
Apontamentos
Reconheci três estirpes diferentes da Família Carvalho. A primeira e mais antiga é a do apelido “Francisco de Carvalho” em que aparece “Francisco” como apelido, depois a de “Rodrigues Carvalho” e mais tarde a de “Alves de Carvalho”.
Os Carvalhos do lado dos “Deiras” nasceram pelo que parece na casa mais antiga e que se encontra a norte da casa dos Araújos da Regadia ( Catrinos) e que é hoje da Rosa Pereira.
Registou-se Manuel Rodrigues de Carvalho, falecido em 1875, com 79 anos, no lugar das Penas, filho de Manuel Rodrigues de Cravalho e de Maria Ribeiro da Silva, casado com Maria da Silva, filha de Manuel da Silva Meira e de Catarina Ribeiro, de Vila Fria e foram pais de João Rodrigues de Carvalho, regatão, bisavô dos actuais irmãos “Deiras”: João, António, Francisco e Luzia.
O João Rodrigues de Carvalho habitou a referida casa e teve da mulher com quem casou, em 1860, Ana Rodrigues (de Matos), filha de Francisco de Araújo Coutinho e de Teresa Rodrigues de Matos, três filhos: o Francisco, a Rosa e o Manuel. Enviuvou e casou em 2ª núpcias, aos 39 anos com Maria Rodrigues da Rocha, viúva com 57 anos, de Vila de Punhe, e, em 3ª núpcias, aos 60 anos com outra viúva, Rosa Barbosa de Almeida de 59 anos de idade, viúva de António Pereira Novo e filha de José António de Matos e de Maria Barbosa de Almeida. Casou em 1860, em 1878 e em 1897, respectivamente. Morreu em 1900.
O Manuel morreu solteiro e sem filhos. Ficaram, apenas, o Francisco e a Rosa. O Francisco nasceu em 1864 e casou com Rosa Ribeiro da Silva, (Matos) de Vila Franca e a Rosa, lavradeira, ficou em casa e casou em 1884, com José Gonçalves da Cunha, lavrador e filho de José Gonçalves da Cunha e Maria Vitória Alves, neto paterno de Rosa Gonçalves, solteira, de Carvoeiro e materno de Joaquim José Alves e de Gertrudes Rosa Alves, também de Carvoeiro.
A Rosa e o José foram pais de Antónia (1884), João (1886),
Maria (1888), Rosa (1890), Francisco (1893) Teresa (1895), José (1897), Ana (1899), Manuel (1902), Laura (1904), Joaquim (1908). Daqui nasceram os Cunhas que conhecemos seus filhos, netos e bisnetos.
O Francisco teve da sua mulher 9 filhos: o José (1889), o Francisco (1891), a Emília (1896), o João (1898), o João (1900), o António (1902), o António (1904), a Antónia (1906) e o Manuel (1908). Desta geração: o José morreu aos 3 anos; o João nascido em 1898 faleceu com 16 dias; o António nascido em 1902 morreu com 8 dias; o António nascido em 1904 morreu com 1 mês e o Manuel com 3 meses.
O Francisco casou com Joaquina da Silva Barbosa e foi o pai de Manuel que morreu com 19 anos, de José que faleceu aos 12 anos, de Maria que também morreu aos 10 anos e da Albina da Silva Carvalho (nascida a 1818) que herdou a Casa grande da Marinheira que foi conhecida pela Casa da “riquíssima”, sua avó, Antónia da Silva Meira.
O José casou com Emília Coutinho, do Cordeiro de Cima. Foi pai de António, João, Francisco e Luzia. O João ficou na Casa antiga da família, na Regadia que ali começou a viver aos 14 anos de idade. Foi a casa que seu avô comprou aos Albinos Rochas, de Sta. Marta.
A Emília casou para a Casa do Cordeiro de Cima, com o João que era louvado, o brilhante, e foi mãe de João, Dores, Emília, Francisco, Ana, Gracinda, José e Maria. É o Francisco que hoje vive na Casa que já vem dos avós. (José de Araújo Coutinho e Maria das Dores *Reis*). Agora dos Coutinhos de Carvalho e dos filhos do João que não vão a Coutinho.
Falta actualizar, mas algumas informações mais da sequência já foram dadas há pouco tempo.
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