AVISO

Meus caros Leitores,

Devido ao meu Blog ter atingido a capacidade máxima de imagens, fui obrigado a criar um novo Blog.

A partir de agora poderão encontrar-me em:

http://www.arocoutinhoviana.blogspot.com

Obrigado

sexta-feira, 17 de março de 2017

Mário Adelino Covinha Teixeira


Mário Adelino Covinha Teixeira


Mário Adelino Covinha Teixeira, nasceu em Balugães a 30 de Abril de 1939, filho do jornaleiro António Fernandes Teixeira e da feirante Adelaide Gonçalves Covinha. A sua mãe fazia as feiras a pé entre Barcelos, Viana, Ponte de Lima, Freixo e Barroselas.

É irmão de mais sete: 3 rapazes e 4 raparigas.
Os homens estão todos vivos e um deles já é nonagenário, enquanto as raparigas já faleceram três. Ele é o mais novo, tem 24 sobrinhos e é pai de duas filhas a Maria Filomena e a Maria Isabel, a mais velha, casada e com um filho, chamado Ricardo José, o único neto do Mário.
O Mário andou na escola e fez a 4ª classe, em 11 de Julho, dia de S Bento, em Barcelos.
Acompanhava a mãe às feiras e vinha a pé de Balugães para Viana. Tinha 10 anos e recorda-se que comeu bacalhau com batatas e grão-de-bico aqui em Viana.
Cresceu e, por Viana, foi ficando como moço de recados a levar carnes do talho do Óscar às pessoas mais abonadas da cidade.




Teve de ir buscar uma vitela junto ao Barco do Porto a pé. Ela fugiu-lhe, e um senhor amarrou-a, deu-lhe um laço no focinho e assim ele conseguiu traze-la até ao matadouro. No mesmo dia deixou o trabalho. Esteve em Balugães no António Rosas, e no José Alves, na lavoura. Voltou a Viana e esteve empregado no falecido “mouco “ na rua do Anjinho que tomou o nome de Terra Linda. Depois deixou e abriu o café Oriente onde  trabalhou como balconista. Ganhava na altura 600 escudos por mês e tinha que pagar dormida e comida pelo que foi para o café Guerreiro e dormia na casa do pai do Gaspar de Sousa. Saiu deste e voltou para empregado de mesa do Café Oriente. Conheceu a jovem Vergínia Balinha com quem casou. No mesmo dia casou a cunhada Lurdes Balinha ao mesmo tempo, pelo padre dr. Araújo Cunha e foi o almoço servido no Terra Linda.





Veio, entretanto para o café Moderno que deixou, e esteve depois mais uns anos na A+P, voltando  à madeira, como quando esteve no Rosas. Foi a Luanda duas vezes em serviço, fez ainda serviço no café Atlântico mais de 12 anos, depois da falência da A+P (António Parente). Reformou-se do café da Praça 1º de Maio, dos Festas & Festas, como profissional quer na restauração, quer na madeira.
Também sempre gostou de crianças e jovens. Sempre foi um católico praticante por isso gosta da religião e gosta das procissões bem organizadas.





Em 19 de Setembro de 1978 foi nomeado para a Comissão de Culto de Nossa Senhora das Necessidades para se juntar a José Felgueiras, Manuel Lopes, António Puga, Francisco Moreira assim como o João Vieira Ferraz e Germano Sousa.
Serviu 4 a 5 mandatos.


Em 1979 entrou no Marcos 9.37 (espetáculo ensaiado pelo padre José Lima e apresentado 11 vezes sempre com casa cheia para comemorar o Ano Internacional da Criança- AIC com corais da Paróquia, Darque e Mazarefes) …E ficou no coral Litúrgico durante 18 anos. Continua a ser ele o coordenador das Procissões na Paróquia e é Voluntário na feira semanal a favor do Centro Social por causa do Refeitório Social, do Berço e da obra que é feita na Instituição por todos os que precisam e por muitos apreciada.



Faz também parte da Comissão de Angariação de fundos, hoje, Comissão de Eventos para a Nova Igreja, como ele disse para a “nossa noiva” que andamos com ela nos braços há muito tendo já passado pela inauguração, tem ainda muita obra por acabar.

Sem comentários: