Mário
Adelino Covinha Teixeira
É irmão de
mais sete: 3 rapazes e 4 raparigas.
Os homens
estão todos vivos e um deles já é nonagenário, enquanto as raparigas já faleceram
três. Ele é o mais novo, tem 24 sobrinhos e é pai de duas filhas a Maria
Filomena e a Maria Isabel, a mais velha, casada e com um filho, chamado Ricardo
José, o único neto do Mário.
O Mário andou
na escola e fez a 4ª classe, em 11 de Julho, dia de S Bento, em Barcelos.
Acompanhava a
mãe às feiras e vinha a pé de Balugães para Viana. Tinha 10 anos e recorda-se
que comeu bacalhau com batatas e grão-de-bico aqui em Viana.
Cresceu e,
por Viana, foi ficando como moço de recados a levar carnes do talho do Óscar às
pessoas mais abonadas da cidade.
Teve de ir buscar
uma vitela junto ao Barco do Porto a pé. Ela fugiu-lhe, e um senhor amarrou-a,
deu-lhe um laço no focinho e assim ele conseguiu traze-la até ao matadouro. No
mesmo dia deixou o trabalho. Esteve em Balugães no António Rosas, e no José
Alves, na lavoura. Voltou a Viana e esteve empregado no falecido “mouco “ na
rua do Anjinho que tomou o nome de Terra Linda. Depois deixou e abriu o café
Oriente onde trabalhou como balconista. Ganhava
na altura 600 escudos por mês e tinha que pagar dormida e comida pelo que foi
para o café Guerreiro e dormia na casa do pai do Gaspar de Sousa. Saiu deste e
voltou para empregado de mesa do Café Oriente. Conheceu a jovem Vergínia
Balinha com quem casou. No mesmo dia casou a cunhada Lurdes Balinha ao mesmo
tempo, pelo padre dr. Araújo Cunha e foi o almoço servido no Terra Linda.
Veio,
entretanto para o café Moderno que deixou, e esteve depois mais uns anos na A+P,
voltando à madeira, como quando esteve
no Rosas. Foi a Luanda duas vezes em serviço, fez ainda serviço no café Atlântico
mais de 12 anos, depois da falência da A+P (António Parente). Reformou-se do
café da Praça 1º de Maio, dos Festas & Festas, como profissional quer na
restauração, quer na madeira.
Também sempre
gostou de crianças e jovens. Sempre foi um católico praticante por isso gosta da
religião e gosta das procissões bem organizadas.
Em 19 de
Setembro de 1978 foi nomeado para a Comissão de Culto de Nossa Senhora das
Necessidades para se juntar a José Felgueiras, Manuel Lopes, António Puga,
Francisco Moreira assim como o João Vieira Ferraz e Germano Sousa.
Serviu 4 a 5
mandatos.
Em 1979
entrou no Marcos 9.37 (espetáculo ensaiado pelo padre José Lima e apresentado
11 vezes sempre com casa cheia para comemorar o Ano Internacional da Criança-
AIC com corais da Paróquia, Darque e Mazarefes) …E ficou no coral Litúrgico
durante 18 anos. Continua a ser ele o coordenador das Procissões na Paróquia e
é Voluntário na feira semanal a favor do Centro Social por causa do Refeitório
Social, do Berço e da obra que é feita na Instituição por todos os que precisam
e por muitos apreciada.
Faz também
parte da Comissão de Angariação de fundos, hoje, Comissão de Eventos para a
Nova Igreja, como ele disse para a “nossa noiva” que andamos com ela nos braços
há muito tendo já passado pela inauguração, tem ainda muita obra por acabar.
Sem comentários:
Enviar um comentário