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quinta-feira, 31 de maio de 2012

A Claudina, uma jovem de cabelos loiros, trabalha numa IPSS de fundação canónica e exerce as funções de Técnica Superior de Serviço Social

Procedimentos I
A Claudina, uma jovem de cabelos loiros, trabalha numa IPSS de fundação canónica e exerce as funções de Técnica Superior de Serviço Social. Um dia aconteceu que uma auxiliar de educação, a Maria Josefa ou “Lolita “estava com as crianças: uma chorava como um “desalmado”; era o Zequinha. Sempre foi um mimalho; outra, a Nelinha, estava mesmo a subir para uma parede que protege o pátio exterior e encontrava-se quase a cair no precipício que ficava do lado poente do edifício, ainda a terceira criança, o Minguinhos estava a brincar muito irrequieto, sozinho, à beira de uma bebé, a Bia, e a correr certo perigo. A quarta criança, que era o David, estava a entreter-se com um jogo no centro da sala e sentado no chão.

A auxiliar era uma jovem já adulta na idade e conhecida por Lolita, mas naquela altura estava a afagar o Zequinha chorãozinho, ao colo, e nem estava a ver o possível perigo em que estava a ocorrer com outra criança, a Nelinha. A técnica Superior entrou e é que observou a criança em perigo…

A Claudina, a técnica de Serviço Social, pensou ela que, segundo as funções que lhe competem, só é dar ordens à auxiliar para que esta zele pelas crianças a seu cargo.

A técnica Claudina, então esporadicamente, ordenou à auxiliar que fosse tirar a Nelinha que estava em perigo e retirou-se. Enquanto a “Tita”, auxiliar de serviços gerais estava num quarto de banho com o aspirador, não vendo, nem ouvindo nada.

Entretanto, enquanto pousou o Zequinha e correu, a criança caiu e foi levada para o hospital. Ao mesmo tempo chorava o pequeno e a bebé Bia foi agredida pelo Minguinhos que lhe meteu os dedos pelos olhos dentro.

As funções são funções e são para cumprir. Quem é o responsável pela criança que caiu? E pelo bebé agredido?

É que depois disto tudo houve um processo disciplinar, à Auxiliar e à Técnica, levantado pela Direção, depois da Coordenadora que se encontrava no gabinete a atender um telefonema e registou de seguida o incidente inesperado, dando conhecimento à Direção.

Por sua vez, também foi a família da Nelinha acusar a auxiliar de negligência. A bebé que ficou quase cega, como não tinha família, a Comissão de Proteção de Menores quando soube fez o mesmo, acusando a funcionária auxiliar. A família da criança que tinha caído foi para Tribunal com a Instituição.

Qual vai ser a solução final?

Pode sugerir?

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