Porfírio Silva e o seu novo romance.
Por falta de tempo e de um livro que sai das mãos de um autor que muito primo, não só por ser aparentado pelo lado da esposa, Mas por ser um escritor de relevo nesta cidade e de Mazarefes.
Aproveito o artigo que acabo de ler por pessoa sábia e douta como é o Rui Viana
In “O Povo do Lima” Maio de 2012
O escritor vianense Porfírio Pereira da Silva, através da Papiro Editora (Porto), acaba de publicar o seu novo romance, cujo lançamento decorreu no passado dia 21 de Abril na Biblioteca Municipal de Viana do Castelo. Neste seu segundo romance, com o título «Agramonte: ou o mundo astral dos profetas», Porfírio Silva ultrapassa - e leva-nos a ultrapassar - a simples aventura das considerações mais ou menos alquímicas ou ecuménico- religiosas. Nele, o autor manifesta o seu ressentimento em relação a algum desencanto por esperanças que o mundo teve e continua a ter, apontando certos desmandos, certos indivíduos que se aproveitam, em nome de deuses, de poderes instalados e de interesses mais ou menos obscuros. Neste livro, há um confronto entre o "bem" e o "mal", questionados na sua intrínseca existência, se tivermos em conta o próprio comportamento humano. Conforme se pode ler na sinopse da editora, depois de «Ermida», seu primeiro romance, a saga de Edmundo prossegue:
O «Banho Santo» de S. Bartolomeu do Mar, bem poderá ser o espelho do banho nas águas sagradas do Ganges, perto de Vara- nasi... Crianças e adultos de mãos dadas, numa convergência de energias, guiados pela "fé" que arrasta multidões, transportavam frangos (sobretudo negros ou pedreses - mas também os havia de outra cor) envoltos em sacas de plástico e com apenas a cabeça de fora, que alugavam numa pequena e improvisada "capoeira" instalada no lado esquerdo do templo. Outros traziam-nos de casa, engalanados numa cestinha de vime... A seu ver, Agramonte "passou a ser um campo energético, lugar de chegada e partida... Ali, o «bem» o «mal» coabitam sem se molestarem... Enquanto isso, «Deus» e o «Diabo« continuam a viver dentr de nós".
Entre outras reflexõe este é mais um desaf lançado por Porfírio P reira da Silva: "Ficou be claro que não há gueri justas, dado que a justi perpetrada pelos se mentores ridiculariz£ consciência humana. M um «império» que na e, por certo, será, ni futuro próximo, um po condenado. Entretar por nossa permissão, «ditaduras financeir vão bebendo das nos fragilidades... Inspire e resistência, debilitadades”.
Convém aqui reco: que Porfírio Silva na; em Viana do Castelo 1956, é Licenciado Filosofia e Pós-gradi em Filosofia Modi e Contemporânea Universidade do M: fundador do jornal do Lima", do qual tinua a ser seu dirt co-fundador e direcl revista "íbis", da qu ram cinco números; de cerca de uma d de livros; colabo assíduo da impren giunal e Presider Associação de Jom e Homens de Leti Alto Minho (1999-2005). Actualmente deserr funções de Anil Cultural na Bibliotéca Municipal dt do Castelo.
Rui A. Faria Viana-Diretor da Biblioteca Municipal de Viana do Castelo.
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