Bento XVI apelou no Vaticano ao respeito pelo domingo como "dia de descanso", pedindo atenção às necessidades das famílias na sua relação com o mundo do trabalho.
O Papa falava perante milhares de peregrinos reunidos na Praça de São Pedro, para a audiência pública de quarta-feira, evocando a celebração, dia 15, do Dia Internacional das Famílias, promovida pela ONU e dedicada este ano ao "equilíbrio entre duas questões estreitamente ligadas: a família e o trabalho".
"Este último não deveria colocar obstáculos à família, mas, pelo contrário, sustentá- la e uni-la, ajudá-la a abrir-se à vida e a entrar em relação com a sociedade e com a Igreja", disse.
Bento XVI pediu, neste contexto, que "o domingo, dia do Senhor e Páscoa da semana, seja dia de descanso e ocasião para reforçar os laços familiares".
O Papa saudou, por outro lado, o presidente da confederação internacional da Cáritas, cardeal Oscar Rodríguez Ma- radiaga, deixando votos de que o novo quadro jurídico da instituição católica, mais próxima do Vaticano, possa "apoiar e encorajar o "importante serviço aos que vivem maiores dificuldades".
A tradicional catequese deste encontro semanal foi dedicada esta manhã à oração nos escritos do Apóstolo São Paulo, autor de várias cartas que integram o Novo Testamento.
"Muitas vezes rezamos a Deus, para que nos livre de males e tribulações; mas temos a impressão de não ser ouvidos e desanimamos. Ora, não há grito humano que não seja ouvido por Deus e é precisamente na oração constante e fiel que compreendemos, como São Paulo, que 'os sofrimentos do tempo presente não impedem a glória futura de se revelar em nós'", afirmou Bento XVI, em português. O Papa acrescentou que "a resposta do Pai a seu Filho não foi a libertação imediata dos sofrimentos, da cruz, da morte, mas precisamente através da cruz e da morte - como expressão do amor supremo - Deus respondeu, para além de todas as expectativas humanas, com a ressurreição".
Na parte final da sua intervenção, Bento XVI saudou os membros da comunidade católica 'Shalom', que assinala o 30.5 aniversário da sua fundação, convidando- os a "prosseguir com entusiasmo no testemunho evangélico" como "alegres instrumentos do amor e da misericórdia de Deus".
O Papa falava perante milhares de peregrinos reunidos na Praça de São Pedro, para a audiência pública de quarta-feira, evocando a celebração, dia 15, do Dia Internacional das Famílias, promovida pela ONU e dedicada este ano ao "equilíbrio entre duas questões estreitamente ligadas: a família e o trabalho".
"Este último não deveria colocar obstáculos à família, mas, pelo contrário, sustentá- la e uni-la, ajudá-la a abrir-se à vida e a entrar em relação com a sociedade e com a Igreja", disse.
Bento XVI pediu, neste contexto, que "o domingo, dia do Senhor e Páscoa da semana, seja dia de descanso e ocasião para reforçar os laços familiares".
"Muitas vezes rezamos a Deus, para que nos livre de males e tribulações; mas temos a impressão de não ser ouvidos e desanimamos. Ora, não há grito humano que não seja ouvido por Deus e é precisamente na oração constante e fiel que compreendemos, como São Paulo, que 'os sofrimentos do tempo presente não impedem a glória futura de se revelar em nós"', afirmou Bento XVI, em português. O Papa acrescentou que "a resposta do Pai a seu Filho não foi a libertação imediata dos sofrimentos, da cruz, da morte, mas precisamente através da cruz e da morte - como expressão do amor supremo - Deus respondeu, para além de todas as expectativas humanas, com a ressurreição".
in Ecllesia
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