Dar Alma à Vida C
Dar Alma à Vida é contrariar o que as
culturas das diferentes épocas foram limitando a consciência do património
ético e espiritual.
Dar Alma à Vida é pôr as religiões em
diálogo para que, com o regresso às fontes, possam melhor responder aos
problemas de hoje.
Dar Alma à Vida é evitar que
diferentes saberes da ciência absolutizem, fechando-se sobre si mesmas na
linguagem, criando guetos que limitam o respeito e a fraternidade entre os
homens.
Dar Alma à Vida é pôr os diferentes sectores
do conhecimento científico a dialogarem para que se possa criar uma teia na
construção adequada e enfrentar os problemas da crise ambiental onde todos
possam pensar no bem de todos, pelo caminho do diálogo “paciente, ascético e
generoso” tendo em conta sempre, como o Papa Francisco sita, “A realidade é
superior à ideia”.
Dar Alma à Vida é fazer descer o
consumismo compulsivo, obsessivo próprio do técnico-económico porque
actualmente vive-se um sentido de precariedade e insegurança que favorece formas
de egoísmo colectivo.
Dar Alma à Vida é gerar um novo
estilo de vida à volta do poder económico, político e social onde o homem se
integra.
Dar Alma à Vida é deixar para traz
uma etapa das autodestruições e gerar uma consciência universal que torne possível
descobrir, regressar às fontes, despertar nos homens uma nova reverência em
relação à vida nas ocasiões decisórias sobre a sustentabilidade da humanidade e
do conhecimento.
Dar Alma à Vida é ver no Evangelho o
modo de pensar, sentir e viver, descobrindo que motivações que derivam da
espiritualidade podem alimentar a grande paixão no cuidado pelo outro, e pela
ecologia em geral de que Francisco de Assis deu exemplo com alegria, paz e
amor.
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