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terça-feira, 7 de fevereiro de 2017

A s f o s s a s




A s   f o s s a s


As fossas, primeiramente são uma espécie de animais carnívoros, mas também há as fossas nasais, isto é do nariz.
Deram o nome de fossa a uma abertura na terra onde eram sepultados os animais, os humanos em grande número frutos de guerras ou epidemias, também a tanques metidos na terra com pedras no fundo e em toda a volta em tipo quadrado ou rectangular com uma profundidade mais ou menos de 80 centímetros, onde eram lançados os dejectos humanos e as águas residuais das cozinhas e das lavagens que seriam depois aproveitadas para adubos quer nas aldeias, quer nas cidades. Antes de existirem as retretes nas casas, as pessoas acorriam a um recipiente onde através dos bacios da noite, os conhecidos popularmente por penicos e depois iam levá-los e descarregá-los pela manhã num cântaro ou num recipiente maior até levarem os seus conteúdos para os campos. Nestes tipos de fossa as larvas multiplicavam e outras bactérias que favoreciam a mistura num adubo natural e bom.



Em algumas aldeias onde houvesse muitos trabalhadores de serviços e não agricultores levavam os recipientes com os dejectos para uma fossa comum onde os agricultores iam buscar água da fossa com canecos ou cântaros de barro e estrume (restos da grande fossa) para adobar naturalmente os campos ou os canteiros das cebolas ou cebolinhos que eram plantas que se davam bem com este tipo de adubo. Nesta foto vê-se o tronco de uma videira que cobria uma ramada com cerca de 100m2 e um tronco com cerca de 0,45 cm de diâmetro e 141,4 cm de perímetro. Esta videira tinha perto de si uma grande fossa.




Esta videira está a aproximar-se do fim da vida, mas calcula-se que possa ter mais de trezentos anos. Ainda tem dado frutos, mas está muito envelhecida e nota-se isso quando se bate com a mão no tronco que toca a oco.

Depois apareceram as fossas sépticas e agora toda a gente devia ter direito a um saneamento. Uns têm, outros não e contentam-se ainda com fossas sépticas.

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