A s f o s s a s
As fossas, primeiramente são uma espécie de animais carnívoros, mas
também há as fossas nasais, isto é do nariz.
Deram o nome de fossa a uma abertura na terra onde eram sepultados os
animais, os humanos em grande número frutos de guerras ou epidemias, também a
tanques metidos na terra com pedras no fundo e em toda a volta em tipo quadrado
ou rectangular com uma profundidade mais ou menos de 80 centímetros, onde eram
lançados os dejectos humanos e as águas residuais das cozinhas e das lavagens
que seriam depois aproveitadas para adubos quer nas aldeias, quer nas cidades. Antes
de existirem as retretes nas casas, as pessoas acorriam a um recipiente onde
através dos bacios da noite, os conhecidos popularmente por penicos e depois
iam levá-los e descarregá-los pela manhã num cântaro ou num recipiente maior até
levarem os seus conteúdos para os campos. Nestes tipos de fossa as larvas
multiplicavam e outras bactérias que favoreciam a mistura num adubo natural e
bom.
Em algumas aldeias onde houvesse muitos trabalhadores de serviços e
não agricultores levavam os recipientes com os dejectos para uma fossa comum onde
os agricultores iam buscar água da fossa com canecos ou cântaros de barro e
estrume (restos da grande fossa) para adobar naturalmente os campos ou os
canteiros das cebolas ou cebolinhos que eram plantas que se davam bem com este
tipo de adubo. Nesta foto vê-se o tronco de uma videira que cobria uma ramada
com cerca de 100m2 e um tronco com cerca de 0,45 cm de diâmetro e 141,4 cm de
perímetro. Esta videira tinha perto de si uma grande fossa.
Esta videira está a aproximar-se do fim da vida, mas calcula-se que
possa ter mais de trezentos anos. Ainda tem dado frutos, mas está muito
envelhecida e nota-se isso quando se bate com a mão no tronco que toca a oco.
Depois apareceram as fossas sépticas e agora toda a gente devia ter
direito a um saneamento. Uns têm, outros não e contentam-se ainda com fossas
sépticas.
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