Casa dos Claras
Apontamentos que completam ou vão
completar outros em relação ao cruzamento de famílias –
por actualizar em 2017
Foi conhecida pela Casa da Clara, a única mulher de
nome Clara ao seu tempo a única residente na terra e na casa onde nasceu, e deu
origem aos Araújos Amorins, motivo pelo qual deu o nome à Casa.
Depois, tendo casado e de ter sido mãe de três filhos
varões e de uma filha , surgiu o nome no plural, “A Casa dos Claras”, como hoje
é conhecida.
Esta casa situa-se à Rua Manuel Vaz Coutinho, um
antigo caminho que unia a Conchada, o Montezelo e a Repeidade à igreja paroquial, Boas-Novas, à Regadia, ao
Redondelo e também a Vila Franca até à cruz de pau. A primitiva casa ficava
mais dentro do terreno e deveria ter surgido nos finais do séc. XVIII. Era
inicialmente muito pequena e térrea mas, no tempo de infância da Clara (nascida
em 1882) foi erguida no actual local, tendo para isso contribuído, ainda, o
trabalho infantil da Clara, à frente dos bois, para arrastar do Monte a pedra
necessária à sua construção.
A Clara casou com António Pereira, de Vila Fria,
agricultor e construtor de vinhas com arame. Este casal teve 5 filhos, como vem
descrito no capítulo “Casa dos Araújos Amorins”.
Este casal teve 5 filhos: o José que
foi o primeiro e morreu criança; depois outro José que veio para o lugar do
primeiro, solteiro, e morreu já com boa idade, mas de acidente caindo de uma
meda; o António que casou com Maria Vaz Coutinho, conhecida pela “Russa” ,
alcunha que herdou da mãe, e pais de uma filha chamada Rosa que por sua vez
casou com Vasco Bandeira e deram ao mundo dois filhos, o António Alberto e o
José Rui; a Maria que casou com o José da Cunha Forte e foi mãe da Deolinda
casada com José (de Alvarães) e mãe de um casal de filhos; e o Manuel que casou
com Maria Barreto e não tem filhos.
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