AVISO

Meus caros Leitores,

Devido ao meu Blog ter atingido a capacidade máxima de imagens, fui obrigado a criar um novo Blog.

A partir de agora poderão encontrar-me em:

http://www.arocoutinhoviana.blogspot.com

Obrigado
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domingo, 21 de novembro de 2010

Não há fome e pobres aumentam

Há pessoas que já se limitavam a refeições económicas na nossa cidade até 3.50 ou 4.00 euros. Muita dessa gente come agora uma sopa e um pão “por motivos de dieta e só gastam 1 euro”.


Quando isto virou de escudos para euros, recordo que o jornal custava ( 100 escudos) 50 cêntimos, agora o mesmo jornal custa 85 cêntimos , isto é 170 escudos e que um pão não chegava a um cêntimos ( 2 escudos) e hoje custa 10/11 cêntimos, isto é 22 escudos. A conversão do escudo em euro, em Portugal, não foi proporcional para a maioria da gente. Um cêntimos não era nada em escudos, mas em euros um cêntimos vale mais de 2.00.

Para alguns só os 50 cêntimos e a moeda euro unitária é que valia alguma coisa, mas longe de pensar que valiam 100 escudos ou 200 escudos.

Nessa altura comia-se uma refeição facilmente com 1 euro (200 escudos). Agora a refeição custa 5 euros, no mínimo, 10 ou 15 ou 20 euros conforme os locais, isto é, 2 mil escudos, 3 mil escudos ou 4 mil escudos..

Com a crise em que nos encontramos e os salários a não acompanharem o peso do euro, estamos agora com salários congelados, mais impostos, mais cara a vida. Agora um pão custa 20 escudos, por pouco mais se comia uma refeição ligeira em 2001.

Hoje há gente em Viana a comer ao meio-dia uma sopa e um pão por 1 euro “para fazer dieta”, isto é, já não pode pagar 3,50 euros por almoço porque já não chega.

Se estiver o leitor com o trabalho de fazer um estudo da crise mundial e nacional e o que as pessoas ganham umas tão diferentes das outras, bem mal está a maioria da população: maior índice de pobreza e maior índice de riqueza para os que já estão ricos e seguros dos seus salários ou reformas exuberantes.
 
Não há fome e são diagnosticadas pessoas com fome...

sábado, 16 de outubro de 2010

Padre Joaquim Gomes da Costa Peixoto-Barroselas

Padre Joaquim Peixoto


Joaquim Gomes da Costa Peixoto, nasceu em Barroselas, no lugar das Boticas, a dez de Janeiro de 1918, filho de Adelino Gomes da Costa Peixoto e de Joaquina Rosa Martins. Fez a escola primária e aos 14 anos deu entrada na Ordem Franciscana, pelo seminário do Montariol, Braga, onde fez o curso de Humanidades. Foi depois estudar para o Colégio de Sto António de Tuy onde fez o curso de Filosofia, vindo depois para os estudos teológicos no Seminário da Luz, em Lisboa.


Ordenado sacerdote no dia de Santiago, em 25 de Julho de 1943, celebrou a Missa Nova em Barroselas, no dia 3 de Agosto, quase dez dias depois.

Esperava-lhe uma missão: a de ser Pároco de Caridade em Lisboa e dos Bairros Sociais da Telheira. Aí ele concretizou o espírito franciscano e se dedicou com toda a alma a uma tarefa bem sensível ao coração do jovem Pe. Joaquim Peixoto.

Não ficou por ali, veio para Pároco da Paróquia de S. Pedro, a maior da cidade de Vila Real. Foi aqui que mais tempo deu da sua vida, como pároco. Fundou o notável e singular, quase pioneiro dos Centros Sociais Paroquiais, Centro Social - Lar da Paróquia, com resposta social, que lhe era sempre bem caro.

Seguiu depois para o Colégio Novo de Coimbra onde foi professor, donde partiu para professor e capelão do Colégio Militar em Lisboa. Aqui criou a amizade e admiração dos colegas e dos superiores tendo-lhe sido concedidos dois louvores. Era Capelão Capitão do exército português.

Um excelente professor e um excelente amigo de todos, mas não se ficou por aí.

No seu espírito estava o bichinho do missionarismo franciscano e vem para o norte, para capelão das Barragens do Douro. Numa delas criou um orfeão, fundou uma Escola Técnica em Miranda do Douro, destinada aos filhos dos trabalhadores das Barragens. Como um capelão trabalhador missionário implantou a JOC e a LOC, secções da Acção Católica, muito efervescentes na Diocese de Leiria, nessa altura.

Com os operários foi sempre muito próximo, amigo leal e generoso, não só no aspecto da transmissão da fé, um grande dom que possuía, mas também da cultura, das relações sociais, etc, … sempre atento a objectivos para atingir. Compreensivo, afável, nobre no trato, pela facilidade com que se dirigia a alguém, pela palavra fluente, eloquente e o seu olhar próximo e verdadeiro, arrebatava pobres e ricos à mensagem evangélica; amigo de crianças e idosos, de convívio e de relações. Era um orador conhecido em todo o país porque, com dom, a sua palavra, o gesto e o olhar prendiam quem o ouvia e não ficava sem se sentir interpelado com força no mais profundo da alma.

Comfortava as vocações sacerdotais e religiosas, apoiando, aconselhando e animando. Muitos o procuravam para pedir favores ou lições para resolução de problemas e também para lhe pedir esmola, que muitas vezes eu observei que os pobres nem precisavam de pedir. Ele parecia que adivinhava e adiantava-se. Os seus olhos penetrantes facilmente descobriam a pobreza e socorria sem que lhe batessem à porta. A sua morte foi prematura aos 61 anos e os amigos espalhados por todos os cantos do mundo choraram. Mais choraram os pobres o que aconteceu, em 24 de Janeiro, de 1979, no dia do seu falecimento. Homem paciente,deixava que o tempo passase para curar males, capaz de chorar com quem sofria e de se rir com quem se ria. A sua alegria, de coração, era ver tudo bem à sua volta, por vezes, já com o propósito  de falar da sua terra, de a mostrar com alegria  e o entusiasmo que lhe era peculiar naquilo que se empenhava.
Foi o meu pregador da Missa Nova, em 13 de Agosto de 1972.


De grande perfil de carácter de personalidade e humanismo cristão como homem e como padre, tendo andado por muitos lados, deixou saudade em muitos corações e lágrimas em muitos olhos.

Era tão sensível que um dia escreve para a CÁRITAS deste modo, mostrando um pouco do estado sociológico de Barroselas.

“Aqui, pertinho de Viana do Castelo, a freguesia de Capareiros, que a feira semanal e o tráfego tornaram mais conhecida por Barroselas.

São seus habitantes, gente humilde, estruturalmente cristã, votada às lides da terra, por demais dividida, e ao labor rude e mal remunerado, nas duas fábricas de serração, única e pobre manifestação industrial, num meio que pudera ser ricamente fabril.

Vive a quase totalidade dos barroselenses em precárias condições económicas, não obstante o intenso trabalho a que se devotam, sem descanso e sem horários.

É que, Ex.mo Senhor, é extraordinária, espantosa, a densidade populacional de Barroselas.

Os vícios, que apodrecem a geração actual, não os tocaram ainda, e a média de filhos, por casal, é de oito, sendo muitos os que chegam aos dez, doze ou mesmo mais. O meu lugar, por exemplo, com dez famílias apenas, tem duas com 14 filhos.

Que isto é verdade di-lo eloquentemente a Escola Primária com dois edifícios e oito professores, sendo necessário ainda recorrer a agentes de ensino.

Vim, por motivos de saúde, com certa demora, à minha terra Natal e sangrar, para logo, a minha alma de sacerdote e de franciscano, com a miséria de tantos conterrâneos meus, mormente os pequeninos.

Sei de lares, se lares se podem chamar, onde se não acende o lume e onde, à margem de recursos, ou minados por doenças, se espera o pedaço negro de pão ou sopa reconfortante que lhes vá matar a fome.

Descalços, andrajosas, a tiritar de frio, eis, Ex.mo Senhor, o triste espectáculo de todos os dias.

Contra esta autêntica miséria luta, desesperadamente, um grupo de Corajosas Senhoras, à frente das quais, a Senhora D. Conceição Ramos, pioneira de todas as jornadas de caridade da nossa Paróquia.

São Elas que, muito particularmente, sem aplausos, sem cartazes, andam empenhadas em valer a tanta miséria.

Socorrem, com uma sopa diária e com agasalhos, que confeccionam e que esmolam também, percorrendo elas mesmo os difíceis caminhos da aldeia, mais de centena e meia de crianças.

Soube que ninguém ainda apelou para o coração de V. Ex.cia, a fim de tornar menos pesada a Cruz destas Senhoras e mais alegre o viver desta pobre e boa gente. Se há esmolas que atinjam a sua elevada finalidade espiritual, esta será uma delas. Sou eu, sacerdote, franciscano e conterrâneo destes infelizes, quem, de joelhos, lhe vem pedir.

Nós esperamos ansiosamente o socorro da "Caritas Portuguesa" a que V. Ex.cia tão proficiente e inteligentemente preside. E nós saberemos ser agradecidos... (...). "

Será que a freguesia de Barroselas já terá dado o nome a uma rua em memória do ilustre Barroselense Pe. Joaquim Gomes da Costa Peixoto? É que, para além disso, era com vaidade quase orgulho que sempre se referia a sua terra natal e em grande realce a pretendeu durante toda a vida. Assim fora ao criar o Colégio, que durante alguns anos funcionou em dependências do convento dos Passionistas; assim fora quando até barroselas levou autoridades civis e religiosas; assim fora ao promover tertúlias de jornalistas no recanto das Boticas, sabendo que estes seriam os melhores arautos para divulgação; assim fora quando iniciou o jornal “Aqui Barroselas”; assim fora quando a custos seus reanimou o moribundo orgão, também este, um polo de cultura e mensageiro da sua terra, assim fora evocá-lo vezes sem conta, na sua oratória exercitada com talento raro e extraordinária maestria.

sábado, 18 de setembro de 2010

Uma História de Vida- JRL

"O artista Albino Rodrigues Lima adormeceu com a sono do justo ao cair da tarde, no dia 4 de Setembro, com 78 onos de idade. Partiu serenamente para junto de Deus, indo encontrar-se com o pai Emídio, a mãe Maria e o irmã Albertina.


Na sua História de vida a arte ocupou um lugar cimeiro. 0 seu espírito sonhador e de rara sensibilidade estética, levou a materializar "a arte como epifania do mistério". Como escreveu o sobrinho Jorge," era um tio que amava os artes, os livros, o sol e os sobrinhos". A ternura e o humor eram uma constante, bem como o cuidado com as árvores, de modo especial as laranjeiras plantadas por ele e que davam frutos saborosos.





Desde ajudante de missa do antigo Reitor de Vila de Punhe, Padre Júlio Cândido da Costa, até ao Curso de Modelador e Entelhador, da então Escola Industrial e Comercial de Viana do Costelo, fez tudo com distinção. Dando continuidade à tradição familiar dos "LIMAS" seguiu a arte escultórica: modelou e esculpiu. São de sua autoria as estátuas graníticas do Sagrado Coroção de Jesus e Sagrado Coração de Maria, colocadas no adro de Vila de Punhe; a imagem de Nossa Senhora de Fátima, do Convento dos Missionários Passionistas, em Barroselas; a escultura de Santa Ana, em São Romão do Neiva; e a escultura em mármore de Nossa Senhora da Assunção, em Riba de Ancora.

É de referir que o seu pai Emídio e o Albino esculpiram no mármore de Vila Viçosa os querubins que se encontram no Templo Monumento edificado em Santo Luzia, executando os modelos do escultor Leopoldo de Almeida.

A sensibilidade de Albino Lima que a partir de certa idade ultrapassou "as fronteiras do território, do espaço, do tempo e dos cânones", manifestou-se ainda na poesia, sendo de citar os poemas "0 Santo" e "0 Zé do Telhado". 0 Albino, porque estudioso, conhecia: "a beleza é para dar entusiasmo ao trabalho, o trabalho e para ressurgir". Ficou-nos o seu legado de emoções, sentimentos, sonhos, sabedoria, serenidade, criações e uma imagem multifacetada onde a arte escultórica ocupou "dimensão transcendente e imanente".

-A história de vida de Albino Rodrigues Lima será sempre recordada como uma memória singular e única, era ele, com "a sua alma, olhares artísticos, descobrindo formas de beleza e percorrendo caminhos íntimos".
 
Este foi o último escultor de Santa Luzia.

Constutores da História

O prjecto mais emblemático desta comunidade - Nova Igreja da Abelheira e respectivo Pólo de Actividades - só não passou do sonho á realidade devido a contratempos imponderáveis: uns de natureza técnica que se prenderam com formalismos do projecto; outros de natureza processual; outros ainda de natureza mais financeira. O caminho não tem sido fácil, a Comunicação Social tem vindo a dar ênfase à hecatombe financeira que assola o mundo, invadindo-nos com uma série de notícias que acabam por criar em todos nós uma espécie de psicose geradora de alguma impotência perante os efeitos da crise. Não sou jornalista e, por isso, não sei se existe uma forma diferente de comunicar. Mas parece-me que seria muito mais construtivo que a imprensa procurasse também incutir nos cidadãos a necessidade e a urgência de sair da crise, e a melhor forma de a combater, quem sabe … ajudando quem precisa. No entanto, estes contratempos só tem contribuído para o reforço das nossas convicções neste projecto, que apenas peca por tardio. A nossa força está na determinação e no empenho com que temos enfrentado este desafio, que apesar da crise actual que nos persegue a vários níveis, a obra da "Nova Igreja da Abelheira" e respectivo "Pólo de Actividades", está em curso, e a curto prazo será uma realidade. Não é uma promessa, antes porém uma vontade que temos que acreditar.





É necessário que nesta fase crucial dos trabalhos, em que já não há possibilidade de retorno, a Comunidade e todos aqueles que directa ou indirectamente se quiserem solidarizar com ela neste projecto, se unam colaborando dentro das suas possibilidades e das várias formas possíveis: com materiais, donativos e até mesmo ao abrigo da lei do mecenato, dando o nome a um dos espaços deste novo pólo de actividades, pois desta forma dará um grande contributo para a conclusão da obra, e além de obter benefícios fiscais poderá melhorar a sua imagem, conquistar a simpatia e a atenção de quem os rodeia, aumentando a notoriedade e o reconhecimento social. Ser um mecenas também pode ser sinónimo de ser um missionário moderno. Junte-se a nós e abrace esta missão.

Não restam dúvidas da nossa vontade. Não restam dúvidas da nossa capacidade. Não restam dúvidas do nosso empenho. Não restam dúvidas do nosso objectivo. Os desafios que nos foram colocados em 2000, quando foi dado o ponto de partida para este projecto com a elaboração da escritura de doação do terreno, foram grandes e diferenciados, mas a vontade de os vencer também foi enorme. Penso que unidos em torno deste projecto podemos também vir a ser construtores da história. Neste caso, uma história linda que ficará como legado para as gerações vindouras. Afinal de contas história também é vida, poeira que subjaz, vivifica e cria de novo. Participe neste projecto e seja um "Construtor da História…"

Armando Sobreiro - Setembro 2010

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Director do Falcão do Minho-João Fernandes-Bombeiro Júlio Martins, Belosinda Amorim,Joaquim Guimarâes-Maria Lopes-Dr. Vasco Silva

*Faleceu, em 4 de Maio, Júlio Carneiro de Sousa Martins, com 84 anos de idade, depois de algum sofrimento que o atormentou, mas que sempre viveu com esperança e lutou pela vida. Com fé ,esperança e caridade levou a cruz ao Calvário. Foi um devoto de João Paulo II, tendo recebido dele uma grande graça. Devoto também de Nossa Senhora, foi no mês de Maio, mês de Nossa Senhora que partiu, com serenidade, para se encontrar com Deus e Maria no Céu. Desde jovem foi bombeiro e fez carreira, chegando a ser 18 anos Comandante na luta pela vida de todos.

Deixou a Dª Laura Gonçalves viúva e três filhos casados e com geração.

Fez careira de bombeiro, como seu pai, e foi 12 anos comandante em Viana, muito conhecido, afável e cheio de autoridade moral. O Pe. Milícias muito o admirava como muita gente de nossa terra!

*Com 76 anos faleceu de doença prolongada a Maria Belosinda Amorim, viúva de César da Silva Fiúza. Deixou-nos os filhos José Manuel, Deolinda e Idalina. Era a Belosinda uma senhora de fé e o seu funeral realizou-se no dia seguinte ao seu falecimento, dia 3 de Maio. Era natural de Rebordões, Souto.



*Joaquim Rodrigues Guimarães, nascido a 31 de Março de 1935, em Guimarães, casado com Maria Suzete Costa Guimarães, de Vila Praia de Âncora, residente na Bela Vista, faleceu a 28 de Abril, deixando viúva a Maria Suzete e 3 filhos do primeiro casamento.Ele era filho de Júlio Guimarães e Custódia Rodrigues Moura.



*O Director e fundador do Falcão do Minho, João Barbosa Fernandes, faleceu na madrugada do dia 3 de Maio, a seguir ao dia da Mãe, com 76 anos de idade. Deixou viúva a Amélia Josabette e uma filha, a Teresa Amélia, casada, e um neto.


João Fernandes foi um homem da Imprensa Regional muito conhecido na região e no país. Apesar da idade, tinha ainda um projecto de multimédia de grande ambição e de interesse para Viana.


*Com 79 anos faleceu a viuva do sargento Eduardo Justino Pires, a Maria da Conceição Dias Lopes, no dia 8 de Maio.Era uma senhora que vivia na Quelha da Papanata e de muita fé.



Deixou uma filha casada e uma neta.











*Com surpresa, porque nada, nem ninguém o fazia prever, no dia 9 de Maio, com 36 anos deixou-nos um jovem amigo, generoso, solidário, alegre e crente, o Dr. Vasco Parente Viana da Silva, médico estomatologista no Hospital de S. Marcos. Era filho do Dr. Virgílio Silva e da Prof. Elsa Parente da Silva e neto do Dentista Eurico Silva, já falecido, à Praça da República que foi um vianense coleccionador, próximo, amigo do diálogo e conhecia o mundo inteiro até se cansar de passear.
O Vasco causou grande consternação não só na família e nos vianenses, como nos seus colegas de estudo e de profissão. Teve um funeral muito concorrido e envolto em grande emoção.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O P.N. apresenta sentidos pêsames às famílias, assim como a todas as que sofreram a dor desta separação.

Esgrima em VIana


Há velhas tradições desta área do desporto na cidade.Dezenas de anos antes de 25 de Abril havia o Centro de Esgrima da Mocidade Portuguesa.


O Sport Club Vianense foi uma das primeiras Colectividades a inscrever-se na Federação Portuguesa na modalidade de Esgrima.

Um vianense, o Luís dos Santos Braga, nascido em Monserrate começou a praticar esgrima no Colégio Militar, entre 1930 e 1934. Tanto se apaixonou por este desporto que nunca mais o deixou e várias vezes foi vencedor de provas nacionais. Regressando a Viana tomou conta do Centro de Esgrima da cidade com várias equipas. Depois... célebre política... Após a Revolução de Abril retomou a Escola em 1978 e pela primeira vez, apareceram raparigas de Viana a ganharem provas femininas e foram campeãs nacionais.

Viana sempre teve bons lugares nacionais, mesmo como campeões nacionais, europeus e particulares nas várias áreas desta modalidade.

Daqui da Paróquia recorda-se ainda praticantes daquele tempo, pelo menos de: José Luciano, Rui Lajoso, Carlos Rodrigues, Victor Nunes, Mário Rodrigues, Pedro Carvalhido, Eugénia Queiroz, Margarida Costa, Fernanda Domingues, Irina e Carmo Morais.

Ainda este ano esta equipa, que se apresenta põe Viana no topo.

Parabéns.

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Contas duma Paróquia

A Paróquia N.ª Sra. Fátima reúne um conjunto de actividades de cariz religioso, cultural e social.


Relativamente às actividades de cariz religioso ocorridas durante o ano 2009 a Paróquia N.ª Sra. de Fátima conseguiu reunir um conjunto de esforços para melhorar a situação líquida obtida no ano de 2008.

Em relação ao Imobilizado Corpóreo praticamente não houve aquisições, pelo menos de grande monta para equipamento básico e outros equipamentos. Constatámos que houve uma diminuição do Activo líquido, face ao ano anterior, que deriva das amortizações anuais, isto é, da depreciação normal e legal dos bens durante o ano de 2009.

Houve sim um aumento de, aproximadamente, 22% em relação ao Imobilizado em Curso, construção da Nova Igreja. Passou de um investimento de cerca de 778 mil euros para um investimento de aproximadamente 949 mil euros.

Relativamente ao valor das Mercadorias, 6.226,09 euros, diz respeito apenas ao valor existente na Paróquia no final do ano em livros editados pela Paróquia nos anos anteriores, catecismos, bíblias e outros.

Quanto a Dívidas de Terceiros a Paróquia tinha no final do ano um valor de IVA a receber de cerca de 36 mil e quinhentos euros derivados de pagamentos de facturas da Nova Igreja.

No final de 2009, o dinheiro existente em Caixa e Depósitos Bancários era cerca de 30 mil e trezentos euros.

A conta de diferimentos representa receitas, que não chegam a 1000 euros, e despesas, que não chegam a 300 euros, que se verificaram no exercício económico de 2009 cujo proveito e custo, apenas se vai verificar no exercício económico seguinte, ou seja em 2010.

Quanto às Dívidas a Terceiros houve um aumento em relação ao ano de 2008 de 55% do empréstimo bancário. No entanto, a dívida de fornecedores de imobilizado, nomeadamente o autocarro, a paróquia conseguiu baixar de cerca de 9 mil e trezentos euros para aproximadamente 3 mil e cem euros. Diminuiu as dívidas de outros credores passando de 110 mil para cerca de 71 mil euros.

Ao verificarmos os Proveitos Diferidos, que espelham os donativos para a Obra da Nova Igreja verifica-se que mesmo com a obra praticamente parada durante o ano de 2009 houve um aumento de cerca de 97 mil euros, aproximadamente, 43%. Destes 97 mil cerca de 11 mil euros, ou seja 11%, foram angariados pelas iniciativas da Comissão de Angariação de Fundos para a obra e o restante foi conseguido através da Liga dos Amigos e de muitos donativos eventuais de paroquianos e amigos.

Chegamos à conclusão que em termos de resultados líquidos a Paróquia este ano, 2009, conseguiu um resultado positivo no valor de 21.538,44 euros que em relação ao ano anterior, melhorou consideravelmente. Como foi visto, na demonstração de resultados, este resultado teve também muita influência pelos donativos extraordinários que foram dados pelas pessoas para as actividades gerais da Paróquia.


O Fundo Social manteve o valor de cerca de 666 mil euros e os Resultados Transitados diminuíram devido ao resultado negativo de 2008.

Deste modo pudemos analisar os custos e proveitos da Paróquia, nas actividades religiosas, obtidos durante o exercício económico de 2009.

O Custo com as Mercadorias comparativamente com o ano passado diminuiu cerca de 6 mil euros. O que mostra uma contenção de custos.

No entanto, o custo com os Fornecimentos e Serviços Externos onde se inclui um conjunto de despesas, a título de exemplo, temos a água, luz, electricidade, o Jornal, telefone, gratificações e outros, tiveram um aumento dos gastos em cerca de 3 mil euros, ou seja cerca de 7%.

As Despesas com o Culto praticamente mantiveram-se constantes. Assim como, os gastos com impostos derivados do empréstimo bancário tiveram um aumento ligeiro. Os juros do empréstimo também aumentaram aproximadamente 500 euros.

Relativamente aos Custos e Perdas Extraordinárias diminuíram em cerca de 26 mil euros, que de novo reflecte que a Comissão Fabriqueira procurou cortar nos gastos. Houve uma diminuição de vendas em cerca de 3700 euros e em relação à Prestação de Serviços onde se inclui missas, casamentos, baptizados houve um aumento desta receita em cerca de 1300 euros.

Foi notória a receita proveniente dos Ofertórios que teve um aumento de cerca 1000 euros.

A maior diferença, comparativamente com o ano 2008, verificou-se em termos de receita relacionada com os Proveitos e Ganhos Extraordinários que passaram de cerca de 48 mil euros para aproximadamente 85 mil euros, aumentaram cerca de 85%. Este aumento está bastante relacionado com um conjunto de eventos que a Paróquia foi realizando ao longo do ano, com os quais as pessoas participaram. Este ano também houve um aumento significativo de pessoas que, para além de contribuírem para a Obra, davam também dinheiro para as actividades gerais da Paróquia que, naturalmente, era com a intenção implícita de ajudar a Paróquia e a sua Obra.

Viana do Castelo, 25 Março de 2010.

Helena Vieira, licenciada em gestão

N.R. As contas referentes ao Centro Social, ao Centro Ozanan, Cecan e C. Culto foram aprovadas por unanimidade. É de realçar o esforço de todas as valências que, devido a proveitos extraordináios, frutos dos donativos da Comunidade, todas alcançaram resultados positivos.