Ana Julieta da Costa Alves Ramos Rodrigues, nascida a 14 de Agosto de 1941, filha de António Alves Júnior, farmacêutico licenciado pela Universidade do Rio de Janeiro e Maria la Salette Costa. O pai faleceu muito novo quando a Ana tinha 3 anos. A sua mãe fez face à vida ajudando na farmácia aberta com um sócio, em Melgaço, e à morte do marido, geriu apenas a vida agrícola das quintas da família.
Ela foi estudante interna, no Porto do Instituto próprio para os filhos de pais do professorado primário. Acabou aos 17 anos com 17 valores e começou a trabalhar aos 18 anos. Deu de trabalho ao Estado, ou à Sociedade 34 anos, depois de ter passado por várias terras, Vila Nova Cerveira, Ponte de Lima, Stª Mª de Geraz, S. Romão Neiva, Cardielos e Abelheira.
Casou em 1 de Dezembro de 1968 com Emílio Jorge Ramos Rodrigues, bancário, filho único de Amadeu Rodrigues, escrivão e de Esmeralda Viana, regente de ensino e doméstica.
Não foi vida fácil a vida para a Ana até porque o marido sofreu de um problema grave de saúde, leucemia mieloblástica (que de 100 escapa um); a família e os amigos consideraram um milagre, mas a esposa não pôde fazer mais que o permitido a qualquer ser humano na companhia diária que lhe deu o afecto e confiança que ele precisou para se optimizar e reagir contra o mal. Agora está ela convalescente de cirúrgias que fez.
O seu marido é membro da Comissão Fabriqueira da Paróquia, do Conselho Paroquial de Pastoral e Acólito, sempre muito pontual para os serviços ou para as reuniões.
Em 1978 quando cá cheguei foi um dos companheiros do Senhor Joaquim Gomes a colaborar na cultura cinematográfica. Ainda possuímos a máquina de 16 mm para o museu mas funciona com esta classe de filmes muito bem.
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