Senhor, neste dia da Quaresma continuo a confessar-me pecador. Confio na tua compaixão porque, se isso não fosse uma tónica da minha vida, sentir-me-ia um inútil humano terreno.
A minha vida é feita de tudo. Às vezes é mais retalhada do que devia porque sinto uma certa nostalgia do meu viver.
As minhas ansiedades são apenas a procura de ti no rosto dos meus irmãos, a comunhão dos irmãos e a Igreja nova feita…
Olha, Senhor, que um grande pecado estará em ver este projecto finalizado, talvez para me orgulhar cantando vitória!
Perdoas-me esta sensibilidade e franqueza e refreia estes meus ímpetos; mas é uma luta de muitos anos. Custa tanto, depois do que foi a minha vida até hoje!... Sempre sonhei com uma Igreja nova, à medida das satisfações humanas do mundo de hoje… Antes quis tratar dos aflitos, dos pobres, dos sós, dos idosos e dos abandonados.
Hoje, seria a minha realização pessoal pelo que te peço uma ajuda. Tem complacência para com este servo que quis cuidar do Mundo contigo e criar no coração dos que me deste uma esperança grande e um abrigo no Pai do Céu.
O Evangelho exigiu-me que assumisse as dores de todos os sofredores e os aliviasse criando neles uma nova esperança revelada em Jesus Cristo.
Olha para a alegoria Tetragrámaton e, de facto, o que é que o ponto pode compreender de uma linha, a linha de uma superfície da profundidade de um corpo. Eis, Senhor uma trilogia que só o Mistério da Trindade: Pai, Filho e Espírito Santo é capaz de compreender porque nas coisas que me dás e nas pessoas que me apresentas sinto o teu Amor e apetece-me gritar bem alto que inicio uma Nova aventura com riscos de viver com pobres e ricos, seres finitos, limitados estão sempre marcados pela tua marca, o Teu timbre que nos leva a descobrir em Deus presente a cuidar do Homem, sua obra por excelência e pelo Mundo que envolves a Humanidade.
Mais uma vez te peço que não faças caso deste pecador e salva-o da sua iniquidade e miséria. Comigo gostaria que todos pudessem chegar à salvação e celebrarmos em cojunto as alegrias de uma Páscoa sem fim.
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