Assim diz Zé Bento: “Abrimos a igreja com autorização do Monsenhor Coruche”. Andaram a pedir para comprar a imagem de N. Srª de Fátima, que hoje se encontra para peça de museu depois de ter passado pelo fogo que ocorreu em 2000. Percorreram a cidade a pedir para o resto das obras, bancos, etc… No entanto, o João Cerqueira em vez de dinheiro deu a madeira e um “Cambão” dono de uma taberna à Rua da Bandeira fez os primeiros bancos. Era o “Fominha”, assim conhecido.
Fizeram festa, arraiais, procissões a sair da igreja Matriz para as Carmelitas. O arraial era junto da Taberna do “Fresquinha” com Banda de Música, a maior parte das vezes, a Banda do Orfanato. Os Silvas e os Castros ofereciam o fogo.
A namorada que hoje é a sua esposa era dos “Strossas”, filha de Manuel Fernandes, de Barcelos e de Antónia Almeida (a Strossa), irmã de Joaquim de Almeida e de João de Almeida, nascida em 1931.
“Nós não tínhamos nada com o Lar de Santa Teresa, mas só com a Igreja”.
Depois de casados fomos morar junto ao S. João d’Arga e então também foram abrir as portas da Capela de S. João d’Arga que também estava fechada.
Outra Comissão entrou e de uma delas fez parte o costureiro Manuel Machado que era o tesoureiro que morava onde era a casa dos Santinhos.
Foi emigrante em Moçambique e na África do Sul desde 1966 até 1977. Tem uma filha, a Conceição, que está casada e com um casal de filhos, a viver na África do Sul, em Joanesburgo.
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