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sábado, 19 de março de 2011

A catequese, um valor incompreendido?... Paróquia

A catequese, um valor

incompreendido?...


A falta de frequência na c a t e q u e s e  t e m  m u i t a s  e diversificadas razões:
 1. Os pais têm dificuldades de falar de Deus aos filhos porque já entenderam que não são só as palavras que educam  as crianças, mas exemplo, o  testemunho pesa mais que uma  palavra.Os próprios pais estão envolvidos nesta sociedade stressante, relativista, de descrença, da perda de valores que se deixam de defender e falar deles aos colegas ou aos filhos porque estes os desmascaram.
 2.O compromisso cristão sai fragilizado no meio  da sociedade por prazer do imediato, o materialismo, o



espeito humano, os medos, os encobrimentos quando todos estão convencidos de que não se pode dizer que se é  cristão sem compromisso.
3. O conceito de compromisso  passa a ser utilizado como  algo banal, relativo, sem valor,  não há um absoluto, mas tudo  é contingente. Assim como a  ideia de misturar catequese  com escola quando a catequese  educa para a vivência e escola para o conhecimento que tem de se provar com testes.
 4. A ferta que o mundo oferece  é extremamente perigosa,  é sempre o fruto do prazer  imediato que, a toda a hora, nos deparamos, faltando depois, o discernimento e a coragem a muitos de dizer não, não.
5. A excessiva carga horária de trabalho e/ou viagens  longas para regressar a casa, precisando de entregar os seus filhos de noite ou de dia, ou,  diariamente, a alguma ama.



 

6. A perda dos grandes valores que até os próprios pais defrontam, mas não podem faltar ao trabalho para irem a reuniões escolares e acompanharem melhor os filhos na escola.
7. A  má interpretação da lei sobre os  castigos tanto da parte dos pais como dos filhos com particular relevância para os filhos que já, na escola primária, são capazes de chamar a polícia só porque o pai lhe ralhou  por algo mal feito. Não há deveres. Só direitos!
8. A falta  de respeito dos filhos para com os pais que se reflecte, depois, nos professores, nos mais velhos porque os filhos só têm direitos.
9. Apesar da  orientação dos catequistas,  até estes não conseguem,  muitas vezes, harmonizar os  factos que se cruzam com as  crianças na escola com os  professores e os colegas, e  pior, com os pais que trazem
os filhos à catequese mais como uma carga de trabalho.
10. O conceito de liberdade que passou a libertinagem, cada um  faz o que quer e as dificuldades  dos professores e catequistas  que têm em passar, no meio de  tanta poeira, a mensagem e o testemunho que tinham como objectivos fundamentais.

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