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terça-feira, 21 de agosto de 2012

A Igreja da Sagrada Família e a paróquia

A Igreja da Sagrada Família



Com a Igreja Nova da Sagrada Família a Paróquia de Nossa Senhora de Fátima, passa a ter duas igrejas: a paroquial da Senhora de Fátima sedeada na Igreja atual e a Igreja da Sagrada Família. Os espaços são diferentes porque em lugares, em material e arquitetura diferentes, mas um e outro devem ser espaços vitais de uma comunidade.~


Este espaço novo pode servir de interpelação às pessoas… à mudança. Às vezes falamos todos os anos nas épocas de grandes festas litúrgicas ou todos os domingos que precisamos de mudanças ao sermos interpelados por Deus, mas parece que continua tudo na mesma, mas um e outro devem ser espaços vitais de uma comunidade.

Não será que muitos são os tais “sepulcros caiados de branco” que só estão bem quando querem ou quando lhes dá a real vontade de se protagonizar, em vez de se eucaristizar, em vez de mudar interiormente o seu modo de estar em Igreja no meio do mundo.

Toda a gente se admirou por eu ter deixado crescer a barba, mas ninguém se admira por tanto se pedir para sermos diferentes na fé e continuamos agarrados a uma fé de ritos, de horários, de padres, de igrejas e não de comunidade. Zango-me com o padre, vou para aquele que me exige menos… um bom exemplo de seguir Cristo no irmão!...

A nova Igreja vai ser uma nova interpelação na fé, a começar pela catequese da Comunidade, pelos pais e pelos filhos, por todos os que começam a ganhar raízes nesta área geográfica que tem espaços mais apelativos, acolhedores para dar vida à Comunidade feita de pedras vivas e não de pirilampos que falam em nome de Deus porque lhes fica mal falar em nome de Diabo.

É que o templo de Deus, na Igreja, seja templo velho ou novo, como edifício físico, é sempre um lugar onde se está e onde se vai e vem. Onde se recebe e se leva. É missão. Recebe a Palavra de Deus e é este testemunho que se dá na vida do dia-a-dia. Portanto, é um desafio a toda a Comunidade que eu próprio desde o princípio de cada ano ando a lutar pela mudança, mais oração, mais ação social, mais celebração de fé colocando até os fieis leigos a presidir às horas litúrgicas no mês de Junho e vamos continuar nas igrejas e nas capelas. Todos repartidos por espaços diferentes e horas diferentes poderemos fazer uma Comunidade maior e mais viva.

A Igreja que vamos inaugurar é para nos servirmos dela para a celebração mais cómoda e mais a condizer com espaços de hoje, para nos conduzir à missão, ao serviço na Comunidade Paroquial tendo em vista a Igreja Universal e atingirmos uma só meta, a de Deus e não outra.

A Igreja que queremos viva porque feita de pedras vivas, que é cada um de nós, é casa comum, onde cada um se sentirá bem acolhido porque se sentirá bem em sua casa, onde ouve, (escuta piedosamente) dialoga, não está sem olhar para o relógio, celebrará com alegria e comungará com Deus e com os irmãos para se fazer e refazer na e para a Comunidade, domingo a domingo, gerando certa disponibilidade a dar tudo e a ser sinal do Corpo de Cristo porque apontado pelos outros como irmãos de Cristo.

É um desafio novo para mim, para ti e para todos os outros que não me chegarão a ouvir ou a ler.

Esta é mensagem cristã que não se impõe a ninguém, mas se propõe para que todos possamos ser queridos, respeitados porque queremos e respeitamos aqueles que, por ventura, nunca contribuem nem com serviço, nem com a presença para o bem da Comunidade.

Todos poderão ter um dia um lugar mais sagrado do que o da Terra, que é o Céu.


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