Dar Alma à Vida LXXXIX
É
controlar o crescimento “desmedido e descontrolado” da cidade dos homens.
Dar
Alma à Vida é evitar a poluição visual, acústica e olfactiva.
É
evitar os tóxicos que o urbanismo caótico, congestivo e a paisagem do cimento, do
vidro e do metal “sem contacto com a natureza”, ocupem o espaço dos pulmões, das
zonas verdes e até das zonas habitacionais.
Dar
Alma à Vida é evitar o consumismo e a exploração dos frágeis, gerador de desigualdades
individuais, comunitárias e globais nos países. É dar atenção aos “gemidos da
irmã Terra”.
Desde
há dois séculos que nunca tratamos tão mal a nossa Terra, a nossa Casa por
causa de interesses económicos. Não são esses, as causas do bem comum, não
podendo os poderes económicos usar números para atingirem os seus fins sem
regras.
Dar
Alma à Vida é criar um ambiente sádio à vida no planeta não só na terra, como
na água e no ar.
Dar
Alma à Vida é atender à Esperança, que nos convida a reconhecer que sempre se
há-de encontrar uma saída, mas olhando à nossa volta parece que não vemos mais
nada se não a frustração da obra criada por Deus.
Dar Alma à Vida é contrariar tudo o que possa
eliminar a vida sobre a Terra.
Dar
Alma à Vida é proteger a natureza tal e qual ela foi criada e protege-la até às
suas entranhas, sejam crianças, idosos, ou quaisquer outros seres vivos.
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