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domingo, 26 de junho de 2016

Seniores dos Centros de Dia visitam Serralves

Seniores dos Centros de Dia visitam Serralves
Passeio anual dos seniores dos Centros de Dia e Centro de Convívio, do Centro Social e Paroquial de Nossa Senhora de Fátima, realizado no passado dia 17 de junho, à fundação Serralves, concebida originalmente como uma residência privada, a Casa de Serralves e o Parque envolvente resultaram de um projeto encomendado pelo segundo Conde de Vizela, Carlos Alberto Cabral (1895−1968) para os terrenos do que fora a quinta de veraneio da família nas imediações do Porto. Projetada e construída entre 1925 e 1944, a Casa de Serralves é considerada o mais notável exemplo de conceção de um edifício ArtDéco em Portugal. 
Em 1987, o Estado Português adquire a propriedade aos herdeiros de Delfim Ferreira com a intenção de aí instalar um museu de arte moderna. Serralves abriu ao público nesse mesmo ano, como local de exposições de arte moderna e contemporânea.
Em 1996 foi classificado como Imóvel de Interesse Público e Em 1999, abriu o novo Museu de Arte Contemporânea de Serralves, desenhado pelo arquiteto Álvaro Siza Vieira. Em 2004, Siza supervisionou o restauro da Casa e dos seus interiores. Proporcionando espaços para exposições e projetos de artistas integrados no programa do Museu de Arte Contemporânea, a Casa de Serralves constitui, pela sua arquitetura e design, um museu por direito próprio.
Em 2012 o conjunto do património edificado e natural da Fundação de Serralves recebeu o estatuto de Monumento Nacional.





Visitar a Casa de Serralves é fazer uma viagem no tempo: este exemplar único da arquitetura Art Déco remonta aos anos 30 do século passado. Os utentes tiveram oportunidade de visitar as seguintes exposições: i) a exposição de Liam Gillick, intitulada “Campanha” que reflete o compromisso permanente do artista com questões de processo, participação, coletividade e toma de decisão dos atores sociais; ii) a exposição “Matéria-Prima: Um olhar dobre o arquivo do arquiteto Álvaro Siza”; iii) a exposição “Tecnoforma” de Silvestre Pestana, artista português, poeta, artista plástico e performer. Apresenta uma obra profundamente vanguardista no contexto artístico nacional, onde o artista se apresenta como agitador poético-político, nunca desligando o seu trabalho da realidade social, política, ambiental e tecnológica do mundo que nos rodeia; iv) a exposição “Quasi Tutto” de Giorgio Griffa, onde o artista apresenta o ato de pintar é apresentado como um gesto performativo, descrito como “inteligência da matéria”, combinado a tríade dos elementos: signo, gesto e tempo. Grifa recorre a ferramentas rudimentares e materiais crus, como telas de algodão ou linhos não engradados e por preparar dispostos diretamente, onde o artista se coloca ao serviço dos resultados que ocorrem durante o processo de aplicação de pigmentos e tintas. A tela não é um recipiente passivo ou neutro das intenções do artista, é antes de tudo um palco de interação e contágio no continuum onde se dá o enlace entre o artista, o gesto, o tempo, o ritmo de execução e a vida própria dos materiais e das cores ao longo da vida.
Os nossos utentes terminaram a sua visita à Casa de Serralves, com pequeno passeio pedestre, apreciando as esculturas implantadas nos jardins do Parque, tais como: a escultura “Andar é Medir”, a escultura do “Plantoir” [Colher de Jardineiro], o “Jardim Catóptrico” (Teuseus), o ”Monte Falso”, a “Banhista Drapejada” [La Seine - O Sena], entre outras. De seguida realizou-se o almoço-piquenique no Parque da Cidade.
Despedimo-nos da Cidade Invicta, com uma volta panorâmica de autocarro pela foz do Douro e pelo centro histórico, onde tivemos oportunidade de apreciar o Porto animado e ornamentado com motivos alusivos à celebração dos Santos Populares: São João.
José Calçada

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