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segunda-feira, 6 de junho de 2016

Tema: “O nosso Amor Quotidiano” ”O Amor é Paciente” (1 Cor, 13, 4-7)

Paróquia Nossa Senhora de Fátima - Formação de Adultos
Dia: 4 de Junho 2016 – 15:00horas
Local – Igreja da Sagrada Família (Abelheira)
Ano Jubilar da Misericórdia
9ª Sessão
Tema: “O nosso Amor Quotidiano”
”O Amor é Paciente” (1 Cor, 13, 4-7)

1         – Objectivos:
1.1     – Aprofundar o Evangelho do Matrimónio e Família;
1.2    – Cultivar o Amor entre os Esposos e os Filhos;
1.3     – Construir uma Família feliz;
1.4    – Valorizar o diálogo na Família nuclear e alargada;
1.5     – Concretizar gestos de amabilidade e ternura;
1.6    – Viver a alegria do Lar;
1.7     – Prolongar a Educação dos Filhos;
1.8    – Celebrar o Amor renovado dia a dia;
1.9    – Progredir no projecto da Unidade Familiar;
1.10 – Meditar no Evangelho da Misericórdia;
1.11  – Comungar as emoções, partilhando;
1.12 – Rezar a Deus (vive na Graça de Deus, quem tem Fé e Amor aos seus) (Popular).

2 – Textos:
2.1 – Bíblia: O Amor é Paciente
 “Leitura da Primeira Epístola do apóstolo São Paulo aos Coríntios
Irmãos:
Aspirai com ardor aos dons espirituais mais elevados.
Vou mostrar-vos um caminho de perfeição
que ultrapassa tudo:
Ainda que eu fale as línguas dos homens e dos anjos,
se não tiver caridade,
sou como bronze que ressoa ou como címbalo que retine.
Ainda que eu tenha o dom da profecia
e conheça todos os mistérios e toda a ciência,
ainda que eu possua a plenitude da fé,
a ponto de transportar montanhas,
se não tiver caridade, nada sou.
Ainda que distribua todos os meus bens aos famintos
e entregue o meu corpo para ser queimado,
se não tiver caridade, de nada me aproveita.
A caridade é paciente, a caridade é benigna;
não é invejosa, não é altiva nem orgulhosa;
não é inconveniente, não procura o próprio interesse;
não se irrita, não guarda ressentimento;
não se alegra com a injustiça, mas alegra-se com a verdade;
tudo desculpa, tudo crê,
tudo espera, tudo suporta.
A caridade não acaba nunca.”
1 Cor 12, 31 --13, 8a

2.2   – O Convívio Familiar
“A partilha da refeição – e portanto, além do alimento, também dos afectos, das narrações, dos eventos… - é uma experiência fundamental. Quando há uma festa, um aniversário, todos se reúnem à volta da mesa. Em algumas culturas é hábito fazê-lo inclusive para um luto, a fim de permanecer próximo de quem sofre pela perda de um familiar.
O convívio é um termómetro garantido para medir a saúde das relações: se em família tem algum problema, ou uma ferida escondida, à mesa compreende-se imediatamente. Uma família que raramente faz as refeições unida, ou na qual à mesa não se fala nem se assiste à televisão, ou se olha para o smartphone, é uma família “pouco família”. Quando os filhos à mesa continuam ligados ao computador, ao telemóvel, e não se ouvem entre si, isto não é família, é uma pensão.” (Papa Francisco)

3 – Qualidades dos Pais
3.1 – Presentes;
3.2 – Pacientes;
3.3 – Prudentes;
3.4 – Previdentes;
3.5 – Protectores;
3.6 – Perspicazes;
3.7 – Perseverantes;
3.8 – Acompanhar;
3.9 – Escutar;
3.10 – Amar sempre.

4– Há Luzes e Alegria na Família
“O Homem e a Mulher são seres gregários”
4.1 – Amor Conjugal;
4.2 – Comunidade de Pais e Filhos;
4.3 – Comungar a Alegria – equilíbrio emocional;
4.4 – Ter Projecto Familiar;
4.5 – Vivências nas etapas da Vida;
4.6 – Sonhar…;
4.7 – “As Crianças são a nossa eternidade (UNICEF)”;
4.8 – Ser Família de Deus;
4.9 – Os Filhos são uma bênção;
4.10 – Avós, Filhos e Netos vivem com laços e afectos;
4.11 – Culto dos Antepassados;
4.12 – Lindas Histórias de Vida.

5 – Matrimónio – Sacramento de Comunhão (Igreja Doméstica)
5.1 – Catecismo da Igreja Católica
Resumindo:
1659. São Paulo diz: «Maridos, amai as vossas mulheres, como Cristo amou a Igreja [...] É grande este mistério, que eu refiro a Cristo e à Igreja» (Ef 5, 25.32).
1660. A aliança matrimonial, pela qual um homem e uma mulher constituem entre si uma comunidade íntima de vida e de amor; foi fundada e dotada das suas leis próprias pelo Criador: Pela sua natureza, ordena-se ao bem dos cônjuges, bem como à procriação e educação dos filhos. Entre os baptizados, foi elevada por Cristo Senhor à dignidade de sacramento (186).
1661. O sacramento do Matrimónio significa a união de Cristo com a Igreja. Confere aos esposos a graça de se amarem com o amor com que Cristo amou a sua Igreja; a graça do sacramento aperfeiçoa assim o amor humano dos esposos, dá firmeza à sua unidade indissolúvel e santifica-os no caminho da vida eterna (187).
1662. O Matrimónio assenta no consentimento dos contraentes, quer dizer; na vontade de se darem mútua e definitivamente, com o fim de viverem uma aliança de amor fiel e fecundo.
1662. O Matrimónio assenta no consentimento dos contraentes, quer dizer; na vontade de se darem mútua e definitivamente, com o fim de viverem uma aliança de amor fiel e fecundo.
1663. Uma vez que o Matrimónio estabelece os cônjuges num estado público de vida na Igreja, é conveniente que a sua celebração seja pública, integrada numa celebração litúrgica, perante o sacerdote (ou testemunha qualificada da Igreja), as testemunhas e a assembleia dos fiéis.
1666. O lar cristão é o lugar onde os filhos recebem o primeiro anúncio da fé. É por isso que a casa de família se chama, com razão, «Igreja doméstica», comunidade de graça e de oração, escola de virtudes humanas e de caridade cristã.

6 – Três Palavras Fundamentais
Vejamos: a primeira palavra é “licença?”. Quando nos preocupamos de pedir gentilmente também aquilo que talvez pensamos poder esperar, nós colocamos uma verdadeira proteção para o espírito da convivência matrimonial e familiar. Entrar na vida do outro, mesmo quando faz parte da nossa vida, pede a delicadeza de uma atitude não invasiva, que renova a confiança e o respeito. A intimidade, em suma, não autoriza a dar tudo por certo. E o amor, quanto mais íntimo e profundo, tanto mais exige o respeito da liberdade e a capacidade de esperar que o outro abra a porta do seu coração. A este propósito, recordamos aquela palavra de Jesus no livro do Apocalipse: “Eis que estou à porta e bato. Se alguém escuta a minha voz e me abrir a porta, entrarei em sua casa e cearemos, eu com ele e ele comigo” (3, 20). Também o Senhor pede a permissão para entrar! Não esqueçamos isso. Antes de fazer uma coisa em família: “Licença, posso fazê-lo? Agrada-te que eu faça assim?”. Aquela linguagem propriamente educada, mas cheia de amor. E isso faz tão bem às famílias
A segunda palavra é “obrigado”. Certas vezes é de se pensar que estamos nos tornando uma civilização das más maneiras e das más palavras, como se fossem um sinal de emancipação. Ouvimos dizer isso tantas vezes também publicamente. A gentileza e a capacidade de agradecer são vistas como um sinal de fraqueza, às vezes levanta suspeita. Esta tendência deve ser combatida no seio da própria família. Devemos nos tornar intransigentes na educação à gratidão, ao reconhecimento: a dignidade da pessoa e a justiça social passam por aqui. Se a vida familiar subestima esse estilo, a vida social também o perderá. A gratidão, então, para quem crê, está no coração da fé: um cristão que não sabe agradecer é alguém que esqueceu a linguagem de Deus. É ruim isto! Recordemos a pergunta de Jesus, quando curou dez leprosos e somente um deles voltou para agradecer (cfr Lc 17, 18). Uma vez ouvi dizer de uma pessoa idosa, muito sábia, muito boa, simples, mas com aquela sabedoria da piedade, da vida: “A gratidão é uma planta que cresce somente na terra de almas nobres”. Aquela nobreza da alma, aquela graça de Deus na alma nos impele a dizer obrigada à gratidão. É a flor de uma alma nobre. É uma bela coisa isso.
A terceira palavra é “desculpa”. Palavra difícil, certo, ainda assim necessária. Quando falta, pequenas rachaduras se alargam – mesmo sem querê-lo – até se tornar rachaduras profundas. Não por nada na oração ensinada por Jesus, o “Pai Nosso”, que resume todas as perguntas essenciais para a nossa vida, encontramos essa expressão: “Perdoai as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido” (Mt 6, 12). Reconhecer ter faltado e ter o desejo de restituir o que foi tirado – respeito, sinceridade, amor – torna-se digno do perdão. E assim se para a infecção. Se não somos capazes de nos desculpar, quer dizer que nem mesmo somos capazes de perdoar. Na casa onde não se pede desculpa começa a faltar o ar, as águas se tornam estagnadas. Tantas feridas dos afetos, tantas lacerações nas famílias começam com a perda desta palavra preciosa: “Desculpe”. Na vida matrimonial se briga tantas vezes… também “voam os pratos”, mas vos dou um conselho: nunca terminar o dia sem fazer as pazes. Ouçam bem: vocês brigam, marido e mulher? Filhos com os pais? Brigaram feio? Não é bom, mas este não é o problema. O problema é que este sentimento esteja conosco ainda um dia depois. Por isso, se brigaram, nunca terminem o dia sem fazer as pazes em família. E como devo fazer a paz? Colocar-me de joelhos? Não! Somente um pequeno gesto, uma coisinha faz a harmonia familiar voltar. Basta uma carícia, sem palavras. Mas nunca termine o dia em família sem fazer a paz. Entenderam isso? Não é fácil, mas se deve fazer. E com isso a vida será mais bela. E por isso é suficiente um pequeno gesto.
Estas três palavras-chave da família são palavras simples, e talvez em um primeiro momento nos farão sorrir. Mas quando as esquecemos, não há mais nada de que sorrir, verdade? A nossa educação, talvez, as negligencia um pouco. Que o Senhor nos ajude a colocá-las no lugar correto, no nosso coração, na nossa casa e também na nossa convivência civil. São as palavras para entrar justamente no amor da família. (Papa Francisco)

6 – oração pela família
(Pe. Zezinho)
Que nenhuma família comece em qualquer de repente
Que nenhuma família termine por falta de amor
Que o casal seja um para o outro de corpo e de mente
E que nada no mundo separe um casal sonhador!
Que nenhuma família se abrigue debaixo da ponte
Que ninguém interfira no lar e na vida dos dois
Que ninguém os obrigue a viver sem nenhum horizonte
Que eles vivam do ontem, do hoje em função de um depois
Que a família comece e termine sabendo onde vai
E que o homem carregue nos ombros a graça de um pai
Que a mulher seja um céu de ternura, aconchego e calor
E que os filhos conheçam a força que brota do amor!
Abençoa, Senhor, as famílias! Amém!
Abençoa, Senhor, a minha também
Abençoa, Senhor, as famílias! Amém!
Abençoa, Senhor, a minha também
Que marido e mulher tenham força de amar sem medida
Que ninguém vá dormir sem pedir ou sem dar seu perdão
Que as crianças aprendam no colo, o sentido da vida
Que a família celebre a partilha do abraço e do pão!
Que marido e mulher não se traiam, nem traiam seus filhos
Que o ciúme não mate a certeza do amor entre os dois
Que no seu firmamento a estrela que tem maior brilho
Seja a firme esperança de um céu aqui mesmo e depois
Que a família comece e termine sabendo onde vai
E que o homem carregue nos ombros a graça de um pai
Que a mulher seja um céu de ternura, aconchego e calor
E que os filhos conheçam a força que brota do amor!
Abençoa, Senhor, as famílias! Amém!
Abençoa, Senhor, a minha também
Abençoa, Senhor, as famílias! Amém!
Abençoa, Senhor, a minha também


Relator: José Rodrigues Lima
Telefone: 938583275 / 258829612


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