Dar Alma à Vida XC
Dar Alma
à Vida é sentir autoridade para, como crente, descobrir soluções para o mal que
as novas tecnologias trouxeram e trazem à humanidade e a todo planeta.
Dar Alma
à Vida é entender que é sempre bom saber mais, ter mais possibilidade, mais
liberdades, mas ter consciência, ao
mesmo tempo, que nem tudo é tão bom que não traga algum mal. O Bem e o mal
andam juntos.
Dar Alma
à Vida é criar o discernimento para saber ser livre e responsável, aproveitando
o bem e corrigindo o mal.
Dar Alma
à Vida é reconhecer que as religiões podem favorecer o discernimento, para o
equilíbrio do desenvolvimento ecológico, integral para que a eficácia dos actos
humanos, sem relegar os irracionais, o que muitos cientistas pouco sérios não
toleram a superioridade do ser humano.
Dar Alma
à Vida é reconhecer que a ciência e a religião andam de braço dado para o
aprofundamento do carácter, do centro espiritual, íntegro, complexo de interpretação,
até à transformação da realidade.
Dar Alma
à Vida é descobrir outras formas de ver em todas as dimensões: as culturas dos
povos, no modo de estar e de viver, de musicar, cantar, dançar e de fazer a sua
poesia.
Dar Alma
à Vida é ter em conta que, por trás dessas culturas, estão os seres humanos e
inumamos, a paisagem, a água, a terra e o ar e que a cultura do povo é um todo
global que tem de ser equilibrado para o bom sucesso da natureza onde nos
encontramos.
Dar Alma
à Vida é criar sínteses entre “a fé e a razão”. A fé ilumina a razão e a
natureza e põe uns e outros a dialogar com o Criador e a reconhecer os nossos
compromissos com o transcendente.
Artur
Coutinho
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