Da casa do Cirurgião recordamos a Teresinha, catequista antes do meu tempo de criança. Foi minha catequista. Era uma pessoa muito dócil, de grande firmeza na fé e convencia toda a gente o que a levou a ser tratada com simpatia ,carinho e gratidão, por Teresinha do Cirurgião, isto é, da casa do Cirurgião. Nasceu ela em 17 de Setembro de 1925, filha única, Teresa das Boas Novas Moreira de Matos. A única “Boas Novas” no nome levado à pia baptismal, do nosso tempo, o que leva à ligação a Senhora das Boas Novas. Senhora da sua grande devoção, como a Nª Senhora do Sameiro, a Stª Teresa, ao Santo Padre Cruz, daí ter acolhido para o único filho o nome de Francisco que era nome de baptismo do Pe. Cruz que ela própria manteve.
A sua mãe era Teresa Moreira de Matos, filha do cirurgião. Casou em 1955, no dia 8 de Dezembro, dia da Imaculada Conceição com Luciano Barros, natural de Anha.
Foi costureira. O Luciano também foi meu catequista para a C.Solene para o Crisma, naquele tempo em que o mês de Maio, para além da catequese semanal, haver catequese diária no fim da qual todos participávamos do mês de Maria, na Senhora das Boas Novas, com capela cheia.
A Teresinha preparou muitas pessoas anallfabetas, adultas, da terra para fazer o exame da 3º e 4º classe. Deu catequese mais de 50 anos e faleceu com 84 anos, no mês do Rosário, de Stª Teresa e no dia da festa litúrgica de Nª Senhora do Rosário.
Boas e santas coincidências. Na Casa do Cirurgião morreu uma jovem (com fama de santidade,dizem?) que foi sepultada junto ao altar do Sagrado Coração de Maria da igreja paroquial, um altar lateral do século XVIII-XIX.
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