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domingo, 14 de março de 2010

José AlbertoFerreira da Silva


Seu nome de baptismo dado pelos pais Manuel Ferreira da Silva e Angelina Martins Sousa Lopes foi de José Alberto Martins Ferreira da Silva, nascido a 30 de Abril de 1940. Os seus pais tiveram ainda os seguintes filhos: o Moisés, o Raúl, o António, a Albertina e o Celestino. Todos casados e com filhos à excepção de Moisés.


É natural de Lordelo do Douro - Porto, mas após o ensino primário foi trabalhar. Com 13 anos partiu, em 1953, para Luanda com os pais, pois os irmãos já lá estavam, onde começou a trabalhar como empregado de escritório na fábrica de sacas de Luanda.

Em 1962 veio a Portugal e conheceu a Maria da Graça Varajão Meira, filha de António Rodrigues Meira e de Maria de Passos.

O sogro era de família numerosa, mas muito digna e conhecida na cidade de Viana, os Meiras, pela alcunha "Remantelas".

Veio de vez em 1964. A sua esposa deu-lhe duas filhas: a Maria José (Mizé), educadora de infância, casada com José Manuel Sá Martins e mãe de uma filha, a Inês; e a Maria Angelina (Gélita), escriturária, reformada, solteira e sem geração.

Depois de vir de África esteve como escriturário na Juntas de Freguesia de Santa Maria Maior e de Monserrate, ao mesmo tempo, até 1981.

Nesta data começou a trabalhar no Comércio com o Sogro, na Casa Meira, antiga rua da Piedade, hoje, Mateus Barbosa, até à reforma, aos 67 anos.

A esposa sempre foi doméstica. Era irmã de mais três, todas casadas e com filhos.

Torce totalmente pelo Porto, no desporto, na religião por Cristo e pela Igreja Católica, mas politicamente não tem, nem teve qualquer militância; tem a sua tendência, mas não a demonstra.

Em 1980 começou a voltar à Igreja da sua Paróquia, onde já estava a Mizé e a Gélita, assim como a Graça, sua esposa; então foi toda a família a fazer parte do Coral na Paróquia ou as suas filhas também a dar catequese, a Mizé e a Gélita.

Fez dois mandatos na Comissão Fabriqueira como tesoureiro e dois, no Ozanan, também como tesoureiro. Participou nas encenações paroquiais e, agora, limitado pela visão e pela saúde da filha mais nova e da esposa, vai fazendo só o que pode.

Continua atento às dificuldades da Comunidade, mas faltam-lhes alguns meios para ir mais longe. É daqueles que se faltassem 5000 euros para a obra acabar, ela acabaria mesmo porque daria tudo para isso.

Gosta muito da obra que a Paróquia está a fazer e diz que “é absolutamente necessária para a Comunidade”.

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