Apontamento: As casas do “fim” da R. da Bandeira, com os nºs 798 a 808, foram construídas nos anos 70 do séc. XIX., sendo seus proprietários António José Antunes Santa Martha e sua 2.ª mulher, Maria das Dores Azevedo, que enviúvou, em 1880, casando, dois anos depois, com Joaquim Parente, de cujo matrimónio nasceu na referida morada, em 1883, uma única filha, ventura Azevedo Parente. Esta contraiu matrimónio em 1906, com João da Costa Couto, tendo o casal passado a viver também nessa residência, onde nasceram os seus filhos, em 1907, o Alberto (falecido em 1995); em 1916, a Maria Odete; em 1921, o João Ventura, e em 1924, a Maria Ginette (falecida em 1989). A Maria das Dores Azevedo e seu marido morreram nesta casa nos anos 20 e a D. Ventura em 1938, permane-cendo na família através do viúvo José da Costa Couto. Aquando da morte deste, em 1955, a casa foi vendida mas por pouco tempo já que a mais nova das filhas, a Maria Ginette de Azevedo Parente da Costa Couto, casada em 1948 com Luís dos Santos Braga, (esgrimista que deu o nome ao Pavilhão Municipal “Mestre Luís Braga”), recuperou a casa em 1956, na qual tiveram dois filhos, a Teresa Maria e o Luís Miguel.
A Maria Ginette e o Luís Braga morrem em 1989 e fora a Teresa Maria Couto Braga, entretanto casada, em 1972, com Alexandre Sobral Torres que assegurara a posse e conservação das referidas casa até aos nossos dias.
A Teresa e o Alexandre tiveram dois filhos, a Filipa e o Alexandre, nascidos em 1973 e 1974, e três netos da Filipa, a Mariana, de 9 anos, o Gonçalo, de 7 anos e o Bernardo, de 3 meses.
O Luís Miguel, falecido entretanto em 2007, teve duas filhas, a Mariana, nascida em 1975 e mãe de casal de gémeos, a Matilde e o Duarte, actualmente com 3 anos, e a Rita, nascida em 1984.
Já foi abordado este assunto não com tanta profundidade no livro “Viana do Passado e do Presente...da Bandeira à Abelheira” do Padre Artur Coutinho.
Lembrar a Maria Ginete e o esgrimista Luís Braga, nunca é muito, pois muito Viana lhes deve, não só pela esgrima, como pelas pessoas de bom coração, generosas e leais amigos de bem fazer. É agora ainda um solar perto do Continente, que muita gente gosta de apreciar, o que a Teresa e o Sobral Torres conservam com alegria.Parabéns. Dois de Agosto de 2011.
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