O António Gonçalves Rodrigues, nascido em 17/03/1936, aqui na casa onde vive, na Abelheira, Rua Salvato Feijó. Carpinteiro de profissão na J.A.E., é o pai de um casal de filhos, o António e a Sandra Rodrigues, casados e com geração.
A Maria da Conceição nasceu em 1933 a 2 de Junho, filha de Manuel Correia, GNR de profissão e de Teresa de Jesus Freitas, que lhe faleceu quando ela tinha 5 anos de idade. Foi regente escolar na escola de Vila Fria e deixou o serviço ao ter a primeira filha do marido com quem casou ,na Igreja de S. Domingos, com 21 anos, Daniel Sales Gomes, de Sta. Maria Maior e não ficou pela Ana Maria, a mais velha, teve mais 3 filhos: o Daniel, o Jorge e a Paula Alexandra, todos casados e com filhos. Teve ainda a Maria da Agonia. Tem este nome por ter nascido no dia 20 de Agosto e tem, de facto, sido uma “agonia” para a saúde dela como para os pais e irmãos. No entanto vai superando ela e a família com satisfação, é só uma cruz mais pesada. A Maria da Conceição não fez outra coisa na vida, não havia creches nem jardins-de-infância e tratou sempre dos filhos e do marido, para não falar da Maria da Agonia que nunca a abandonou. Nunca acompanhou o marido em passeios, alguns realizados pela Paróquia, porque não deixava a filha. O seu marido foi a muitos passeios comigo e sempre foi uma pessoa que conheci de uma educação extrema, amigo e leal companheiro, sagaz e generoso, muito justo e generoso com os que precisavam. Começa a sentir-se cansada, mas sempre tem o apoio dos filhos, sobretudo da Ana Maria, que se encontra reformada, mas está no Porto.
O Daniel Sales Gomes é um filho que teve uma funerária à Rua Gago Coutinho, 74. Nenhum dos 8 filhos continuou com a funerária, mas tem familiares em Riba d’Âncora, um irmão do pai, que já faleceu. Tem primos em Santa Marta, teve primos em Darque e nas Neves que geriam funerárias. Os seus irmãos eram: o Domingos, o António, o Carlos, o Ruben, o Manuel, a Maria de Lurdes (esta ficou solteira), a Maria Madalena e ela. Todos casaram, à excepção de Lurdes e todos deixaram geração. Todos falecidos, à excepção do Daniel que conta 86 anos de idade.
“A minha esposa merecia um ‘pedestal de ouro’”, disse o Daniel, aquele que em Moscovo foi assaltado num Hotel e perseguiu o ladrão e só lhe ficou com uma manga do casaco na mão, enquanto eu também o segui para o ajudar.
Tanto a Conceição como o Daniel assumem-se como cristãos, ela foi catequista, mas agora tem muitas dúvidas, mas o marido é mais convicto. A Conceição tem de facto uma vida bem difícil porque sempre viveu para a família e para a filha Agonia.
A Agonia é uma dependente, deficiência de parto, mas é uma jovem de 53 anos de idade, muito terna, delicada, ir a mesma igreja, é o “Amem”.
Descobri que são utentes do SAD. Nem todos os dias são os melhores, há dias de tudo, mas gostamos do serviço, da quantidade e da qualidade e, sobretudo, da delicadeza e dos mimos que nos mandam. Claro que há dias como em todas as casas, é assim, falta alguma coisa ou alguma ementa menos boa.
Teresa Veloso de Freitas Sampaio, viúva de Feliz do Vale Malheiro. Era filho de Carlos Peixoto Freitas Sampaio, fundador do Rancho das Lavradeiras de Carreço.
A Teresa tem 88 anos.
O Rancho passou do pai para o filho Feliz e agora para um neto que é o director.
Ao lado da Mariazinha Presa, em “Hotel de 5 estrelas”, junto ao mar, mais nova 4 anos.
O António Gonçalves Rodrigues, nascido em 17/03/1936, aqui na casa onde vive, na Abelheira, Rua Salvato Feijó. Carpinteiro de profissão na J.A.E., é o pai de um casal de filhos, o António e a Sandra Rodrigues, casados e com geração.
Maria Laura de Jesus Gonçalves, nascida em 14/04/1930, andou por Carreço, pois o seu pai foi um Guarda Fiscal, de seu nome Manuel Gonçalves Machado e sua mãe, doméstica, era Carolina Margarida de Jesus dos Rampas, de Mazarefes. A mãe casou em Mazarefes e ela com Júlio Carneiro de Sousa Martins, com quem esteve casada 62 anos, porque “Deus mo levou” por doença.
Foi casada por Monsenhor Corucho, na Matriz, e ele era já quarteleiro, o seu avô António Carneiro era o Chefe dos Bombeiros Municipais de Viana e depois ficou o filho, meu sogro e o meu marido chegou a chefe-adjunto e a Comandante Chefe, já no sítio de Portela, pois quando casou, os Bombeiros estavam junto à Farmácia Simões.
Reformou-se e foi sempre muito louvado porque deu praticamente a vida pelos outros, gostava, amava aquilo que fazia, aliás já lhe estava no sangue como no resto da família. Um seu irmão sem saber nadar, em Lisboa, atirou-se ao Rio Tejo a salvar um jovem.
A Maria Laura foi sempre muito feliz com o Júlio; por isso, custa mais a esquecer e a ver-se sozinha, embora reconheça que Deus está com ela e os filhos também estão sempre muito presentes e que são três: o António, o José Luís e o Júlio. Todos estão casados e com filhos. É já bisavó de 5. O mais velho está na América há cerca de 40 anos e é funcionário público. Agora está de férias. Conheço-o bem e já fez algumas viagens connosco da Paróquia. O José Luís, professor, já está reformado. O Júlio é contabilista.
* António André Correia de Sousa, nascido a 1928. Parece estar a vê-lo muito tempo de joelhos a rezar na igreja. Foi pescador de mar e de rio. Pai de 8 filhos que a Maria Augusta Gonçalves Penteado, de S. Romão de Neiva, lhe deu. Ele pescava o peixe no rio e ela vendia-o: enguias, solhas, carapau, linguado, tainhas, chaliços (robalo), sável, lampreia e lingueirões a que também alguém chamava xavecos.
O André há uns anos teve um AVC e mantém-se calmo, sereno e gosta de comungar todos Domingos.
Ele é irmão de mais 6 e ficou sem mãe aos 6 anos. Só três são vivos: o André, a Teresa, da Legião de Maria e o José de Sousa Correia
que casou duas vezes. Da primeira mulher, Maria da Agonia teve 3 filhos: a Teresa, a Isabel e o António, casados e com geração. Depois casou pela segunda vez com a Maria Cecília Afonso de quem teve mais um casal de filhos, solteiros.
Também ele, neste momento, se encontra debilitado com um AVC.
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