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sábado, 24 de setembro de 2011

Esperança do Céu Garcia- Castigos na escola

Esperança do Céu Garcia é natural da Aldeia Nova – Miranda do Douro, filha de um professor primário, Augusto Garcia e de Ana Rosa Raposo, doméstica.


Já há muitos anos deixou a sua terra, mas ainda fala alguma coisa em mirandês, como já aconteceu para este jornal.

Antes de estar no Magistério Primário, foi preencher vagas, mas acabou por entrar no Magistério Primário e exerceu estas funções durante 46 anos. Algumas escolas das aldeias tiveram a 1ª, a 2ª, a 3ª e a 4ª classe ao mesmo tempo.

Embora tivesse ido contrariada para esta profissão, ao fim de pouco tempo estava adaptada e não queria outra coisa. Sempre foi amiga dos alunos e ficava doente se alguma vez tivesse de pôr as mãos nas orelhas de algum aluno. Nunca gostou dos castigos, atrás contra a lei, já naquele tempo. Só podia infligir castigos paternais, mas mesmo aquilo que os pais faziam ela não gostava.

Chegou a dar a 5ª e a 6ª classe, e “… tenho 75 anos e não tenho pena do trabalho que fiz. Encontro-me feliz e ainda hoje gosto de encontrar alunos e eles também me procuram. Comecei a ensinar aos 18 anos.”. Conheceu o marido em Bragança, era mesmo da cidade, o Luís Vila Afonso, que tem sido um voluntário na Paróquia.

É mãe da Luísa, médica, casada e sem geração e do Luís que é solteiro.

Veio parar a Viana quando o Luís tinha dois anos e a Luísa estava para chegar…

“Nem sei como gostei tanto de ser professora. Não gostava de usar a régua, nem canas… às vezes os alunos até me ofereciam para eu usar… nada de castigos corporais.”

“Nunca tive problemas. Educava e ensinava à minha maneira.”

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