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domingo, 10 de junho de 2012

Pobres e Idosos, in Eclaesia


Os portugueses valorizam a ação da Igreja Católica junto dos mais pobres e dos idosos, destacando a importância da fé na definição de um "sentido para a vida", revela o estudo divulgado pela Conferência Episcopal.

No inquérito realizado pela UCP, cerca de metade das respostas admitem que "sem a Igreja Católica, em Portugal, haveria mais pobreza" e dois terços acreditam que "sem a Igreja Católica, em Portugal, muitos (idosos, doentes) ficariam mais sós". Da mesma forma, 76% dos inquiridos admitem que "sem a Igreja Católica, em Portugal, muitos não encontrariam um sentido para a vida" e 69% consideram que "muitos morreriam sem esperança".

















A sondagem indica ser "raro que a religião seja tema de conversa noutros circuitos sociais, como o trabalho ou as relações de vizinhança".

Os responsáveis pelo inquérito revelam que "as proposições positivas sobre a Igreja Católica reúnem tendencial- mente uma ampla concordância" e que "a discordância é preponderante quando aos estereótipos negativos". Como exemplo desta última tendência, 16,5% das respostas referem que "sem a Igreja Católica, em Portugal, haveria mais progresso".

O estudo 'Identidades Religiosas em Portugal' destaca ainda a "forte pre­sença dos indícios de uma socialização católica na sociedade portuguesa, numa ordem decrescente, do Batismo (87,9%) ao Crisma (47,5%)".

"Ao reconhecimento de uma forte presença dos dispositivos de sociali­zação primária, deve acrescentar-se a evidência de que a participação em ritos identificadores diminuiu ao longo da adolescência até à idade dos jovens adultos", pode ler-se.

A sondagem revela que "a instrução religiosa infantil continua a marcar maioritariamente os processos de socialização": apenas 16,1% dos casos correspondem a respostas negativas à pergunta «os seus filhos tiveram instrução religiosa?». Três quartos da população desta amostra apresenta-se "estável" quando à pertença religiosa.

O cardeal-patriarca de Lisboa sublinhou o "bom entendimento" entre a Secretaria de Estado do Vaticano e o Governo português na questão da eliminação dos feriados religiosos,

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