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quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Discurso

Ex.mo e Rev.mo Senhor Bispo
Ex.mo Senhor Governador Civil
Ex.mo Senhor Presidente da Câmara
Ex.mo Senhor Director do Equipamento e Planeamento
Ex.mos Senhores Directores da Segurança Social
Amigos,
À medida que as multidões crescem e se instalam em determinadas zonas, nos
subúrbios das cidades, em bairros humildes ou em centros urbanos, o impulso da
evangelização e da expansão, que caracteriza e justifica a existência da Igreja, vai até
lá em novas paróquias.
Ora, dado o incremento que se vinha acentuado no sector oriental desta cidade e
principalmente atento às realidades humanas, às necessidades das almas que, embora
conhecessem o seu pastor, não ouviam quase nunca a sua voz, decidiu o Senhor
Arcebispo de Braga, D. Francisco Maria da Silva, de saudosa memória, criar esta
Paróquia.
Fez precisamente na quarta-feira passada 15 anos.
Foi seu primeiro pároco o Dr. António da Costa Neiva, hoje professor do Instituto
Teológico de Braga, seguindo-se o Padre Rogério Fernandes da Cruz e hoje entregue
aos meus cuidados pastorais pelo Senhor Arcebispo-Bispo de Viana, D. Júlio Tavares
Rebimbas, agora Bispo do Porto.
Creio ter-se feito chegar aos cristãos desta paróquia, no meio das vicissitudes da
época, tanto quanto temos podido, toda a vitalidade da Igreja. Temos procurado que a
paróquia não seja uma central de serviços religiosos, de serviços funerantes e uma
secretaria para expedir certificados. Temos trabalhado para que a paróquia seja uma
comunidade onde Cristo Se torne visível, mas, devido à nossa fraqueza humana, nem
sempre conseguimos os nossos objectivos.
Há mais de 30 anos que a Igreja das Carmelitas foi aberta ao público, graças ao
esforço, boa vontade e à personalidade sócio-religiosa das gentes da Bandeira.
Aqui está o movimento de muitos que contribuíram, como embrião, para
estarmos hoje aqui.
Quantos já foram chamados para Deus e quantos se ausentaram de nós!...
A nossa presença aqui, hoje, nesta inauguração, é uma prova da continuidade
do espírito que animou há 30 anos os que começaram. Resta a todos essa consolação
e desejamos que, daqui a 30 anos, outros possam dizer que cresceram e se
multiplicaram na fé.
Desde que tomei posse do pastoreio desta comunidade, verifiquei logo que os
paroquianos ansiavam por chegar ao dia de hoje. Logo me associei a essa ansiedade e
aqui estamos a pôr um ponto final, para já, neste assunto.
Fizemos diligências e, a pouco e pouco, se surgiram indícios de esperança ao
pároco e paroquianos. É sempre assim quando as pessoas dão as mãos umas às
outras no empreendimento comum.
Logo no início, fizeram-se diligências junto da família Espregueira Mendes e dela
obtivemos a promessa de um lote de terreno para a construção da residência, mas as
vicissitudes burocráticas iriam atrasar a resolução e, ainda hoje, o assunto está por
resolver. Conseguimos depois, com a colaboração dos Serviços Técnicos afectos à
Câmara Municipal da cidade, obter a demarcação e a reserva no plano de urbanização
no lugar da Abelheira e em terrenos da família Espregueira Mendes, de cerca de 2400
metros quadrados que a paróquia deve adquirir por compra, logo que a Câmara
autorize e as partes entrem em acordo.
Aqui, sim, far-se-á o Centro Social, estrutura para vários serviços sociais com um
salão polivalente que poderá servir para a celebração da Eucaristia, pois ninguém
duvida que a igreja paroquial não chega para receber os fieis. A zona é
demasiadamente populosa e, de dia para dia, estão a aumentar os prédios e as torres.
É em termos de futuro que devemos projectar as obras no presente.
Esta que inauguramos foi um ensaio e começou a partir da descoberta do
terreno, pelo senhor José Maria Parente que era feitor dos respectivos proprietários – o
engenheiro Sotto Mayor Cardia e sua tia Maria Júlia Sá Pinto. Foi no primeiro contacto
por uma comissão “Ad Hoc”, feito no Porto que tudo começou bem. Em 28 de Fevereiro
de 1980 fazia-se a escritura. Em 10 de Julho de 1980 estava o projecto preparado pela
Direcção do Equipamento e Planeamento de Viana do Castelo e aprovado pela Câmara
Municipal, em 17 de Outubro de 1980.
Organizaram-se comissões de angariação de fundos e a resposta dos
paroquianos foi francamente satisfatória.
Assim se conseguiu, em Junho de 1981, dar início à obra. Ela é constituída pela
residência para o pároco, por salas para alguns dos serviços burocráticos da paróquia e
por este salão onde nos encontramos.
Pretendemos que este salão esteja ao serviço da comunidade, como centro e
mola polivalente de animação paroquial. Iremos pensar, sobretudo, em dar lugar, nas
tardes dos dias da semana, aos da terceira idade para se distraírem, para se
encontrarem e para darem do melhor que são aos outros, à comunidade, como
pessoas válidas, embora limitadas, e não arrumadas ou esquecidas. Depois, ao fim de
semana, como ocupação de tempos livres aos jovens.
Este salão irá servir para outras tantas actividades compatíveis com o seu
normal funcionamento e com os objectivos pastorais. Só para isso ele foi feito e não
para ganhar pó... Há que dar vida aqui dentro para que lá fora ela exista em maior
abundância.
Chegamos onde queríamos.
Não faltou a colaboração dos paroquianos: aqueles que nos ajudaram,
encorajando-nos moral e materialismo; aqueles que andaram de porta em porta;
aqueles que vieram procurar-me ao cartório aqueles que me interpelaram na rua;
aqueles que não fazendo parte da comunidade, também connosco colaboraram.
Está, assim, a Comissão Fabriqueira grata a todos os que disseram SIM a este
empreendimento, sobretudo, ao Senhor Luís Gil, que a substituiu, hora a hora, dia a
dia, renunciando, muitas vezes, ao descanso e aos seus afazeres. Está a Comissão
Fabriqueira grata a todos aqueles que aqui trabalharam gratuitamente e estamos ainda
gratos à Segurança Social que connosco colaborou, não podendo sem a sua
contribuição, concluir a obra deste salão em que nos encontramos. Praticamente, a
obra do salão foi concretizada com a sua grande colaboração.
Acredito que não precisamos de estar agradecidos senão a Deus, porque se esta
obra é fruto da fé da comunidade, ela não pode ficar por aqui. Ela será antes ponto de
partida para outros empreendidos, consequência e exigência do dinamismo proveniente
duma adesão esclarecida, autêntica e pessoal a Cristo.
É Cristo a nossa esperança, é Cristo a nossa meta e, como tal, se não O
perdemos de vista, jamais deixaremos de estar vigilantes e atentos às necessidades e
carências da comunidade e da Igreja, onde ela é célula vital, unida ao seu Bispo.
Desculpem-me se fui enfastiador, mas nunca tive jeito para estas situações
protocolares. No entanto, quis fazê-lo sem protocolo e na maior das simplicidades,
como se estivesse em casa com a família.
Senhor D. Armindo , Bispo de Viana, pode contar connosco. Estamos crentes
que unidos a V.ª Ex.ª Rev.ma e ao Santo Padre, cumpriremos a nossa missão cristã.
Agradecer a V.ª Ex.ª Ver.ma a sua presença, assim como agradecer às
autoridades civis que aqui se encontrar não fará falta, pois a alegria desta comunidade
por este melhoramento é também motivo de alegria para cada um de vós que estais
irmamente unidos no mesmo ideal, na mesma fé, na mesma esperança e no mesmo
amor.
VIVA A SANTA IGREJA. VIVA O SANTO PADRE. VIVA O NOSSO BISPO.
CENTRO SOCIAL E PAROQUIAL
DE NOSSA SENHORA DE FÁTIMA
Contribuinte n.º 501534822
RUA DA BANDEIRA, 639
4900 VIANA DO CASTELO
Tel.: 24722 ∗ Cartório – 823029 (Fax)
Infantário - 821510
Ex.ª :
Tudo aconteceu em 1980 quando um movimento paroquial fez da sacristia um
Centro de Convívio de idosos. A sacristia era uma sala com duas frestas de luz onde,
durante dois a três anos, se reuniam pessoas idosas para conversar, bordar, fazer
crochet e confeccionar um lanche numa grelha de gás adquirida para o efeito.
Quando este salão paroquial foi inaugurado saiu a sorte grande porque logo
levantamos a hipótese de transferir este gáudio diário dos mais velhos da comunidade
para aqui.
Foi mais tarde, pela acção do Dr. Manuel Martins Alves, na altura director na
Região de Viana, que o Centro de Convívio se transformou em Centro de Dia. Aqui
está, e não estará ele arrependido, nem temos nós, Direcção e utentes, motivo para
estarmos descontentes.
Aqui se vive um ambiente de família, uma família numerosa de mais de 40
idosos e mais 12 utentes que, não tendo idade de reforma, têm problemas de
isolamento e necessidade de se mostrarem e sentirem úteis à sociedade. É também a
inserção social que se mantém à sombra do Centro de Dia.
Aqui, nestas instalações, dança-se, canta-se, joga-se, fazem-se concursos de
trajes antigos, enfeites carnavalescos, quadras populares, exposições; organizam-se a
partir daqui passeios, convívios, passeios de turismo para idosos pelo país e pelo
estrangeiro, passeios mistério; organizam-se desfolhadas na aldeia, assim como a festa
da vindima, também na aldeia; realizam-se intercâmbios com outros Centros de Dia e
visitas guiadas e culturais ao nosso património regional – o Museu da Cidade, Igrejas e
Conventos, Centros de Cultura, Centros de Diversões, visitas às feiras da região e
participação nas organizações culturais do Instituto Católico e do Centro de Estudos
Regionais como no Projecto “Memória e Fronteira”, no Enterro do Pai Velho no Lindoso,
nas visitas às Brandas de Melgaço, participação nas rádios locais...
Organizam-se, nesta rua, os magustos e a venda de castanhas assadas, ao
público e à maneira antiga, há bailes diversos e tece-se...
Em Maio e Junho, há a Caça aos Grilos, O Dia Mundial do Idoso, do Deficiente,
da Mulher, da Primavera, da Família. Não escapam o S. João, o S. António, o S. Pedro,
A Páscoa e o Natal, também anualmente celebrados com grande festa.
Aqui vêm tunas académicas, Grupos Musicais, tardes mágicas, aniversários
natalícios, pequenas encenações...
Ex.ª :
Não posso ter a preocupação de dizer tudo, mas se algo importante falhar, não
faltará alguém que corrija.
Este Centro Social não se limita à dinâmica para a 3ª idade e as actividades com
idosos, que acabamos de inumerar, não se limitam todas a este espaço. Os utentes
encontram-se repartidos, conforme as necessidades ou situações, por outros dois
espaços aqui a 50 ou 60 metros, nesta mesma rua: ao todo temos mais de 450 metros
quadrados. Não é muito para a dinâmica que imprimimos nestes serviços, mas tem sido
o suficiente para dar a esta população um ambiente de qualidade, a fim de todos os
utentes se sentirem felizes por terem trabalhadores e voluntários que se entregam, de
alma e coração, a dar a vida e a pôr vida nas coisas que são feitas com amor.
No entanto, a nossa obra não acaba aqui.
Este Centro Social Paroquial tem, como V. Ex.ª deve saber, um infantário no
lugar da Abelheira, inaugurado pelo Secretário de Estado Luís Filipe Pereira.
Tem ainda um Centro de acolhimento temporário de Bebés e Crianças
Abandonadas ou Mal tratadas de Alto-risco – O Berço de N.ª Sr.ª das Necessidades,
também no lugar de Abelheira.
Acopulado ao Centro de Dia, existe um Refeitório Social para vagos, passantes,
indigentes, servindo refeições ao meio-dia e, por vezes, também pela manhã e ao fim
da tarde.
Participa este Centro com o OZANAN – Centro de Juventude, a Conferência
Vicentina e a Paróquia num Centro Comunitário de Apoio ao Necessitado, Recolha e
Distribuição, de designação(CECAN/RD). Este centro comunitário está aberto todos os
dias úteis e permite que carenciados, da comunidade e da região, peçam roupas,
mobílias, electrodomésticos, alimentação, etc... Novo ou usado, o que recebemos é
entregue. No ano passado movimentou-se um valor de 7.000 contos.
O Centro Social e Paroquial participa ainda, com a Paróquia de N.ª Sr.ª de
Fátima, numa Escola de Música com cerca de 120 alunos, em 1995/96.
Ele apoia ainda, por cedência de espaço, uma Associação de Alcoólicos
Anónimos, que muito bem tem feito à região.
Ex.ª :
Claro que não seria necessário dizê-lo, mas muito do que se faz deve-se ao
apoio eventual que temos recebido do Ministério de que V. Ex.ª é digno e mui
ilustre Secretário; deve-se ainda aos acordos de Cooperação celebrados com o
CRSS para o Centro de Dia, para o Infantário, para o Centro de Acolhimento
Temporário de Bebés e Crianças Abandonadas e para o Refeitório Social...
O nosso muito obrigado dizemos todos os que aqui estamos.
No entanto, permita V. Ex.ª que lhe faça um pedido: precisamos de alargar o
nosso acordo do Centro de Dia para mais 10 idosos...
No próximo ano queremos publicar um livro que o D. Pires Moreira, aqui
presente, está a coordenar com dados e recolhas das actividades dos utentes deste
Centro de Dia. Pedíamos uma ajuda para que fosse mais fácil e fazermos melhor...
Creia V. Ex.ª que temos posto o máximo esforço para conseguirmos manter esta
dinâmica ao rubro todos os dias, causando-nos grandes despesas, um serviço mais
caro. Também temos o grato prazer de sermos muito procurados, daí que tenhamos
nomes em lista de espera. Um Centro de Dia não pode ser de modo nenhum um local
morto ou uma antecâmara da morte... Muito esperamos de V. Ex.ª, pelo que já temos
verificado, sensível como é a estes problemas sociais, ...não nos vai deixar sem
resposta generosa porque é justo e benevolente.
Obrigado...
11/10/96
O Presidente
CENTRO SOCIAL E PAROQUIAL
DE NOSSA SENHORA DE FÁTIMA
Contribuinte n.º 501534822
RUA DA BANDEIRA, 639
4900 VIANA DO CASTELO
Tel.: 24722 ∗ Cartório – 823029 (Fax)
Infantário - 821510
Inaugurração do “O Samarriittano”
Apresentação
Da iniciativa do Centro Social e Paroquial de Nossa Senhora de Fátima, vai ser
inaugurado, no dia 20 de Outubro, um Centro de Convívio para pessoas com problemas
de locomoção, psicológicos, invisuais e outros, a que se deu o nome de “O
Samaritano”, sito na rua da Bandeira, n.º 601 – trás.
Foi com as diversas solicitações, quer de Assistentes Sociais quer de Instituições
e Empresas particulares, pedindo apoio neste sector, que a Direcção deste Centro
procurou, mediante os seus recursos económicos e contando com algum apoio do
Centro Regional de Segurança Social, desenvolver este projecto que parece ser tão
necessário quanto útil. O projecto deverá ter a atenção de todos para que desenvolva
as suas potencialidades, não só para a referida Paróquia mas também para toda a zona
da cidade de Viana.
Assim, “O Samaritano” será um local de convívio, onde as pessoas sentir-se-ão
úteis e felizes ao desenvolverem trabalhos, mediante as suas possibilidades de saúde,
e ao criarem novas amizades que as ajudarão a passar o seu tempo que, a partir de
agora, será mais proveitoso e reconfortante.
São de louvar obras como esta. Desta forma, a Direcção deste Centro faz um
apelo à partilha a favor do “O Samaritano”, que é de todos e para todos, pois não são
só os mais desfavorecidos da sociedade os mais interessados nesta grandiosa obra.
Um apelo se faz à solidariedade de todos que, para o efeito, podem inscrever-se
no livro de registos de amigos, com algum donativo eventual, quota semestral ou anual,
consoante queira, devendo exigir sempre um recibo próprio para eventuais deduções
do I. R. S.
Votos para que “O Samaritano” cresça cada vez mais e melhor, com a ajuda de
todos os VIANENSES.
CENTRO SOCIAL E PAROQUIAL
DE NOSSA SENHORA DE FÁTIMA
Contribuinte n.º 501534822
RUA DA BANDEIRA, 639
4900 VIANA DO CASTELO
Tel.: 24722 ∗ Cartório – 823029 (Fax)
Infantário - 821510
Inaugurração do “O Samarriittano”
Intervenção do Pároco
Em 11 de Dezembro de 1982 inaugurámos o Centro de Dia dos Idosos cujo
funcionamento tem sido de indiscutível valor. Com efeito, o espaço reservado a esta
actividade encontra-se superocupado com actividades socioculturais, tais como: a
escola de música, os Alcoólicos Anónimos, conferências, encontros, etc., de tal modo
que, desde as 09h00 até às 24h00, não há espaço para mais nada.
Em 1988 inaugurámos, com a presença do Secretário de Estado, o Jardim
Infantil, à Rua Campos Monteiro, na Abelheira, outra valência necessária. Basta dizer
que se muitos nos batiam à porta para pedir favores para os filhos serem admitidos nos
Jardins existentes, isso acabou, sinal que agora a cobertura desta valência, na área da
cidade, deve estar mais ou menos satisfeita por iniciativa particular.
A essa iniciativa particular não está alheia a colaboração do Centro Regional de
Segurança Social, a quem esta Instituição também deve apoio em subsídios eventuais
e efectivos, bem como o apoio técnico de pessoal especializado no acompanhamento
de alguns casos.
Hoje, dia 20 de Outubro de 1990, estamos aqui para, oficialmente, inaugurarmos
as instalações que o Centro de Dia vai destinar ao serviço de determinados casos de
patologia médica que não tenham outra hipótese de formação ou de ocupação útil do
seu tempo livre, arrancando--os à solidão ou aliviando, durante as horas fortes do dia,
as respectivas famílias.
Isto foi fruto de insistentes pedidos de admissão no Centro de Dia por
Assistentes Sociais, empresas particulares e públicas. Depois da Direcção deste Centro
avaliar as situações e verificar que se tratava duma carência real a descoberto nesta
nossa terra que, para além do APPACDM – um modelo, a nível nacional – nada mais
possui para os outros casos, assumimos, experimentalmente, alguns casos
acumulados com o Centro de Dia. Foi um bom resultado, só que os problemas dos
idosos são muito diferentes uns dos outros e, embora devam conviver todos, sobretudo
à mesma mesa, na maior parte do tempo precisam dum trabalho e duma atenção
diferente, e duma prática muito diferenciada. Isto levou-nos, com a ajuda de amigos e
paroquianos, a adquirir este espaço para transferirmos os respectivos serviços que
agora inauguramos.
Contamos com o apoio técnico voluntário de um psicólogo, um psiquiatra, um
médico, uma religiosa educadora social e uma auxiliar de Assistente Social.
Procuramos assim que o Centro corresponda aos objectivos e anseios da comunidade.
Chamamo-lhe “O Samaritano”. Foi sem dúvida uma inspiração do Evangelho.

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