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quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Natal 2000

NATAL 2000
Celebram-se os aniversários de ano a ano e faz-se mais festa quando se
festejam 25 ou 50 anos de alguma coisa e ainda quando são celebradas festas
centenárias e milenárias.
A festa de Natal deste ano é maior. Há 2000 anos nasceu Jesus. Não é há
um século, mas há vinte séculos.
Nasceu Jesus. Nasceu de família humilde e pobre.
Jesus cresceu como todos os bebés, foi criança, adolescente e jovem. Viveu
o tempo necessário para concluir um projecto tão grande que não tem fim, e ainda
hoje é possível celebrar o aniversário do seu nascimento ocorrido há 2000 anos.
Celebramos o seu nascimento e não a sua morte, porque Ele está vivo no
coração de todos os homens de boa vontade.
Conforme foi crescendo, foi cumprindo as regras sociais da sua época e foi
apresentado no templo. Naturalmente, como um bom Judeu, ao sábado frequentaria
o templo. Um dia foi o leitor. Outro dia entrou no templo e, aí, zangado mostrou que
não era lugar para negócio, mas sim um lugar sagrado.
Jesus esteve presente numas bodas, assistiu com emoção à morte de
amigos, sentiu fome e sede, chorou e gostava do monte para orar, também
admirava a natureza e louvava o Pai em todo e qualquer lugar, mas procurava
lugares de muito silêncio e de elevação, em momentos mais difíceis.
Nos últimos 3 anos da sua vida, dedicou-se à Boa Nova. Falou das coisas do
Pai, dos mandamentos e fez ver a todos que o principal mandamento era Amar a
Deus e ao próximo... Ele próprio, disso, deu testemunho e nunca o vemos noutro
lado que não seja à beira do pobre, do desprotegido, do oprimido, do doente, do
triste, do só, do marginal, do pecador, do abandonado, do desprezado...
Tinha bons sentimentos e procurou dar resposta aos problemas que
encontrava: Ressuscitou o filho da viúva; acalmou tempestades; matou a fome à
multidão; chorou perante a morte do amigo Lázaro; deu vista aos cegos; pôs os
coxos a andar e os mudos a falar; curou da lepra e perdoou; entregou-se por Amor e
por Amor morreu numa Cruz, onde novamente voltou a perdoar.
Jesus, afinal, não morreu porque, com o exalar do último suspiro no alto da
Cruz, apenas nos quis dizer que daquela maneira tinha acabado o seu projecto
terreno, como peregrino deste mundo e como qualquer ser mortal.
Apareceu aos discípulos, voltou a fazer milagres. Subiu ao céu e enviou o
espírito paráclito.
De facto Jesus continua manifestamente vivo nas boas obras de todos os que
O ama, continua vivo no coração de todos os que, como Ele, se entregam em gestos
de solidariedade e de amor.
Jesus sempre viveu, pelos séculos dos séculos, no coração de todos os que
se esforçaram por amarem ao jeito d’Ele. Jesus Cristo continua vivo num terço da
população da humanidade, em mais de 1 900 milhões de habitantes deste planeta.
Hoje celebramos este Natal de Jesus!
Perante esta celebração, dão-se situações e reacções diversas: os
indiferentes e os que se incomodam com estas coisas; outros que exultam de
alegria, vibram e fazem realmente festa porque para além das luzes, das cores, da
música, das prendas, dos cartões de boas-festas, dos pinheiros e dos azevinhos e
do convívio no aconchego familiar, sentem que uma grande LUZ nasceu para nos
conduzir a uma maior dignidade, responsabilidade e paz.
Esta LUZ é Jesus!
Coragem irmãos...é Natal!
Parabéns porque esta Luz continua hoje viva. Esta luz trouxe-nos aqui e nos
reuniu como uma família que acredita neste Deus feito Homem.
Parabéns, Parabéns e Cantemos todos de pé, Parabéns.

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