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segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Cem contos em 1993 para a Igreja Nova de quem nem tanto pudesse

Joaquim Pereira, natural de Vile, Vila Praia de Âncora, filho de Albertina Pereira, empregada do Dr. Queiroz ao fundo da Avenida, foi educado no Orfanato e Oficinas de S. José, onde recebeu a educação de que não abdica e aprendeu a arte de marceneiro. Mudou-se depois para Arouca e durante 12 anos lá viveu, a restaurar móveis antigos. Aí conheceu a sua esposa, Adília Gomes de Pinho, fazendo o casamento civil em Espinho e o da Igreja em Arouca, aos 33 anos, tinha ela 24.




Veio para a Abelheira e depressa ganhou amor à terra. Foi na Abelheira que nasceram os seis filhos: a Ana, casada e com geração; a Fátima, solteira e sem geração; a Teresa, casada e sem geração; o José, Carlos e António, todos casados e com geração. O Carlos é o marido de uma funcionária nova do Centro de Dia do Centro Social, a Maria Conceição Gomes.

Todos os filhos estão bem na vida e até têm netos.

A bisavó faleceu aos 104 anos, a mãe e avó, ambas com 94 anos. Ele fez outro dia 90 anos.

Teve há tempos um AVC, mas não ficou com sequelas, pequeninas coisas na memória, mas está bem, conversa muito e ainda faz umas coisas…

As filhas Fátima e Ana, têm sido umas boas colaboradoras, também no Feirão do Jardim, a favor da Obra e agora da Igreja Nova.

Seja como for, o Senhor Joaquim Pereira, quando teve a primeira maquete do Centro Novo na Abelheira, um dia, aí por 1993, chegou à minha beira, no cartório e disse-me: “olhe, vai construir uma igreja nova? Aqui tem a minha colaboração”. Entregou-me um envelope com 100 notas de 1000$00, hoje corresponderia a cerca de 500€. Quinhentos euros hoje não são nada, mas em 1993, 100 contos valiam muito... Fiquei admirado, pois não o via rico. Rico de filhos, mas com muito sacrifício.

Para além disso, desde 2004 fez-se um membro da Liga dos amigos, para a qual colabora mês a mês.

É outro homem de cabelos brancos, cheio de sabedoria e experiência, que está desejoso de ver a nova igreja. E como tenho dito, sem dizer quem, chegou a hora de passar esta informação. Foi este homem, com os filhos ainda a acabar de criar e educar, o primeiro da Abelheira a dar a sua oferta para a Igreja Nova, que desejava e deseja ver inaugurada.

Seis filhos, esposa doméstica, mas deu o que pôde naquela altura e continua. Outros amigos que deram muito antes de a obra começar em 2004 estão registados, mas entre todos este foi o primeiro, sem que lhe pedisse algo.É pessoa com muita honra e mérito.

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