Joaquim Pereira, natural de Vile, Vila Praia de Âncora, filho de Albertina Pereira, empregada do Dr. Queiroz ao fundo da Avenida, foi educado no Orfanato e Oficinas de S. José, onde recebeu a educação de que não abdica e aprendeu a arte de marceneiro. Mudou-se depois para Arouca e durante 12 anos lá viveu, a restaurar móveis antigos. Aí conheceu a sua esposa, Adília Gomes de Pinho, fazendo o casamento civil em Espinho e o da Igreja em Arouca, aos 33 anos, tinha ela 24.
Veio para a Abelheira e depressa ganhou amor à terra. Foi na Abelheira que nasceram os seis filhos: a Ana, casada e com geração; a Fátima, solteira e sem geração; a Teresa, casada e sem geração; o José, Carlos e António, todos casados e com geração. O Carlos é o marido de uma funcionária nova do Centro de Dia do Centro Social, a Maria Conceição Gomes.
Todos os filhos estão bem na vida e até têm netos.
A bisavó faleceu aos 104 anos, a mãe e avó, ambas com 94 anos. Ele fez outro dia 90 anos.
Teve há tempos um AVC, mas não ficou com sequelas, pequeninas coisas na memória, mas está bem, conversa muito e ainda faz umas coisas…
As filhas Fátima e Ana, têm sido umas boas colaboradoras, também no Feirão do Jardim, a favor da Obra e agora da Igreja Nova.
Seja como for, o Senhor Joaquim Pereira, quando teve a primeira maquete do Centro Novo na Abelheira, um dia, aí por 1993, chegou à minha beira, no cartório e disse-me: “olhe, vai construir uma igreja nova? Aqui tem a minha colaboração”. Entregou-me um envelope com 100 notas de 1000$00, hoje corresponderia a cerca de 500€. Quinhentos euros hoje não são nada, mas em 1993, 100 contos valiam muito... Fiquei admirado, pois não o via rico. Rico de filhos, mas com muito sacrifício.
Para além disso, desde 2004 fez-se um membro da Liga dos amigos, para a qual colabora mês a mês.
É outro homem de cabelos brancos, cheio de sabedoria e experiência, que está desejoso de ver a nova igreja. E como tenho dito, sem dizer quem, chegou a hora de passar esta informação. Foi este homem, com os filhos ainda a acabar de criar e educar, o primeiro da Abelheira a dar a sua oferta para a Igreja Nova, que desejava e deseja ver inaugurada.
Seis filhos, esposa doméstica, mas deu o que pôde naquela altura e continua. Outros amigos que deram muito antes de a obra começar em 2004 estão registados, mas entre todos este foi o primeiro, sem que lhe pedisse algo.É pessoa com muita honra e mérito.
Sem comentários:
Enviar um comentário