Couso
Couso
Couso
A Água sacia a sede
Talariño - Serra de S. Mamede
Talariño
Covo
O Lima, ou Limia – Limea em galego, é um rio internacional que nasce a uma altitude cerca de 1.000 m no monte Talariño, na povoação de Paradiña, na província de Ourense, na Galiza, nas fraldas da Serra de S. Mamede, Espanha. No seu percurso espanhol de mais de 60 quilómetros, o rio recebe o nome dos locais por onde passa, como Talariño, Freijo… A da designação oficial galega é Limia; aí passa, entre outras povoações, por Xinzo de Limia, à qual deu o nome.
Para além da nascente do Couso que já abordei em noutra ocasião, neste blog existe uma outra mais agreste no Talariño, “pueblo” da Paradiña. Esta fica junto a uma cruz grande de pau que é conhecida pela "Cruz dos Peregrinos" no caminho de Santiago com conchas e setas aí registado, talvez um cruzamento ou entroncamento onde está assinalado; e no Monte Borrán, nasce o regueiro do Covo que vai para o Lima. É na Serra de S. Mamede onde nascem três rios, muito perto do Lima, nasce o Rio Arnoia, em Reborda, que vai para o Rio Minho. É curioso que numa das nascentes do Rio Lima a cerca de 1Km na encosta do monte pelo outro lado, em Albergaria, nasce o rio Tâmega que segue Verin e Chaves. Quase se casavam os dois, o Lima e o Tâmega, no nascimento…
É enorme a veiga a que o rio Lima dá mais a baixo das nascentes, de terrenos lamadiços ou húmidos, como por todo ele até à Veiga de S. Simão, ao chegar à Foz onde se abre também uma largura razoável, alagadiça, cheia de córregos, alguns dos quais trazem água de Sabariz, Vila Fria, V. Franca, Mazarefes e do monte Galeão em Darque. São poucos os percursos deste rio com margens escarpadas. Sempre cheias de vegetação variada que o tornam mais mítico e sempre abertas com vistas tão magníficas para os poetas se inspirarem. Naturalmente influenciam em muito os sentimentos e o "modus vivendi" dos habitantes que em épocas imemoriais eram conhecidos por "os povos límicos".
trilho
No Couso, o local está devidamente mais aprazível, é um lugar de silêncio, um lugar de estar, de repouso, de retiro, de contemplação, de admiração e de agradecimento pela beleza das coisas que Deus nos criou e nos ajuda a encontrar este Deus, mas aqui entrou a mão e a inteligência do mesmo para dar ainda mais beleza e conseguirmos ir mais longe com a ajuda de Deus.
Uma “catedral da natureza” onde naturalmente Jesus procuraria para falar com o Pai.
O célebre barco...
feito na Regadia pelo Cunha
Praia...
No entanto, não é um dom ao modo de Lutero: “ que dava a entender que impotência da vontade humana é teologicamente como sendo a incapacidade do homem para corresponder ao amor de Deus sem a graça divina. É por isso que Damião de Góis ao traduzir o livro Eclesiastes da Bíblia repugna esta argumentação do padre que rompeu com a Igreja. Diz Damião de Góis “ algumas pessoas reputadas de doutas” argumentam que as boas coisas deste mundo são um Dom de Deus e podem ser gozadas sem nenhuma intervenção humana. Este argumento, é falso, pois o homem ao sentir-se assim então é ele próprio o criador do pecado e da tristeza e mas (más) imaginações. Por outras palavras ipsis verbis: “Da qual opinião falsa, e naçida por este livro ser mal entendido, sayram, e saem cada dia muytos erros, de que procede oçio, do qual naçe todo género de pecados, e tristes, e mas imaginações. Donde craramente se ve Salamâo nos aconselhar a nam sermos // mais solliçitos do que compre polias cousas desta vida, E também que nam cessemos de trabalhar, e com nosso suor, e fadigua ganhar o necessário, e comtudo, que trabalhando quanto em nos for, nam cuidemos por isso nos vir o bem, senam porque o Deos quer dar de sua liberalidad. Oue nem, como o dicto Salamam diz neste livro, he do forte a vitoria, nem do sabedor a riqueza, nem do ligeiro a destreza, senam de Deos que a quer dar a quem Ih' apraz. Portanto (como diz Sam Paulo) trabalhemos, e semeemos, e prantemos, e Deos seraa aquelle que acreçentarâ nossos beens.
In “O Livro do Eclesiastes”, Traduzido por Damião de Góis, editado pela Fundação Calouste Gulbenkian-Lisboa,2002,pág.66.
Penedo mítico
O Rio Lima é mítico e prende as pessoas, inspira-as desde os poetas, aos prosadores, aos pintores, aos escultores, músicos...É por isso que Diogo Bernardes e Frei Agostinho da Cruz, da Barca, e tantos outros de Ponte de Lima e Viana, como António Fejó, Francisco Malheiro, Teófilo Carneriro, Lima Coelho, Castro Gil, Conde d'Aurora, Pedro Homem de Melo, Rocha Peixoto, Cláudio Lima, Diógenes, e tantos outros são testemunho de que o Lima é fértil. Até nas cores do traje límico para o traje de ver a Deus ( o Domingueiro), traje de domingo,da feira, da romaria, da lavradeira, da noiva e os cantadores ao desafio, as concertinas, as violas, os cavaquinhos, os bombos; e os lenços de amor e os da cabeça, o modo de os usar e os trajes das viúvas ou das mulheres com o marido ausente (emigrante), etc, etc...; à volta da sua religiosidade popular, as superstições, crendices, lendas, histórias e contos; os vampiros, os lobisomens e as procissões de defuntos...
Percorrendo este rio da foz até à nascente é sempre igual, até, na linguagem, se nota. É o dito povo límico que foi ficando para trás, mas que ainda se encontra vivo em alguma cultura ancestral.
Um campo de linho. Em Mazarefes,
no sítio das Lavandeiras era o local
mais propício. Ainda me recorda do seu cultivo.
Vinha...
Milho...
Ao entrar na Veiga de S. Simão , logo a seguir ao passal (do Mandarim) existia uma estrada, conhecida por estrada romana. Ainda me lembro dela, de a ter calcado com os pés e dos colegas, com alguma lama e muita água na maré cheia. Ficava paralela com um outro caminho que começou a surgir, ao lado, para nos levar até S. Simão e que mais tarde, devido, às cheias foi alteado e hoje parece uma estrada.
Ao Rio Lima foi-lhe dado ao longo dos tempos quatro nomes: Lethes, Oblivio, Belion e Limea (ou Limaia). Limea ou Limia deve ser a designação mais antiga - parece ter origem no termo indo-europeu Lim que posteriormente terá dado Lime, e cujo significado será terreno alagadiço ou lodo. Daí aparecer muitas vezes o topónimo de Limão, Lima, e os ditos “água de limar” ou “água de lima” ( com o significado de água de rega), por isso o rio aparece de margens pantanosas ou lamacentas. O termo latino Limici tem sido interpretado como referência aos povos que habitavam esta região pantanosa, como os povos límicos.
A designação de Belion terá sido usada pelo autor grego Estrabão designação de lusitanos -" belitanos".
Enquanto as designações Lethes e Oblivio “significam esquecimento (Lethes é o termo latino e Oblivio é o equivalente em grego). Não podemos, neste caso, esquecer a palavra francesa “oblivier”= esquecer. Segundo a mitologia grega, Lethes era o rio que corria no Inferno, e cujas águas tinham a particularidade de provocar o esquecimento, pelo que os condenados bebiam delas, a fim de esquecer o passado e o sofrimento em que viviam”. Segundo Estrabão, e “alguns autores latinos referem a origem do oblivionis fluvius, como estando ligada a uma ardilosa forma de os habitantes desta região intimidarem os soldados romanos comandados por Décimus Junus Brutus", impedindo-os, pela superstição, de atravessar o Lethes, sob pena de nunca mais regressarem, já que se esqueceriam de tudo.
Daí a grande história...
Daí a grande história...
O meu avô, D.Isabel ( Professora) ao lado da minha avó
Barco com maré cheia (Net)
Para além disso o rio Lima alimenta moinhos como em Freijo e Sarreaus, onde existem outras nascentes do mesmo rio. O rio não é dos mais poluentes do País, mas também não é dos mais nobres, embora à volta dele existirem antigos palácios da nobreza, hoje ainda bem admirados e alguns transformados em Turismo de habitação. Mesmo assim, dá de beber a muitas povoações e a muitas terras, alimenta uma grande diversidade de peixe, enquanto vai se aconhegando e se sente afagado por várias espécies de vegetação que se sobrepoem nas suas margens umas mais terraçadas e outras mais escarpadas. A maioria matos, carvalhais, medronheiros, azevinhais, pinhais, bosques, campos de cultivo...que por sua vez é habitat de raposas, veados, ratos de água, javali,texugo, da águia real, milhafre-real, falcão, corvos e toda a espécie de pássaros que, em S. Simão, alguns já desapareceram.
Onde há lontras tem de haver muito peixe. Ainda é do Lima, em Bertiandos, que há uma das captações de água a uma profundidfade razoável, que tratada, alimenta a cidade de Viana. Em Touvedo estão a captar a água ainda mais pura.
É um rio muito perigoso por causa de poços temporários e que não se conhecem e há outros poços permanentes, como em Mazarefes, o poço da Gamela e o poço Tranquinho, onde chegavam antigamente a atracar barcos, e barcos espanhóis que traziam pela noite contrabando, depois de passar pela Barra de Viana
Um barco à vara em maré cheia...(Net)
“Drena uma extensa bacia hidrográfica cuja área total ronda os 2480 quilómetros quadrados - não chega a metade desta área a situar-se em território Português.
Tem um elevado número de afluentes, Rio Caldo, Rio Cabril, Rio Castro Laboreiro, Ribeiro do Carregal, Rio das Fujacas, Ribeira da Varziela, Ribeiro do Caniço, Rio da Peneda, Rio da Veiga , Rio Aldrão , Ribeiro da Lapa, Rio de Froufe, Ribeiro da Carcerelha , Rio do Pisco, Rio da Tora, Rio do Tamente , Rib. de Cidadelhe, Rib. da Madalena,Rio Mao, Rib do SEixo, Rib de Serdedelo,, Rio Cabrão,Rio do Portuzelo, Ribeiro da Padrenda, Rio do Vez, Ribeira de Frades , Ribeiro de São Mamede , Rio do Cabreiro , Rio Frio, Rio Ázere, Ribeira de Porto Avelar , Ribeiro de Castro, Rio Cabrão, Rio Cabril, Rio Vade, Ribeiro da Cangeira, Rib.de Varziela, Rib. da Lapa, Rio Seixo, Rio Pontido, Rio Trovela, Ribeiro do Couto, Ribeiro de São João, Rio da Labruja, Ribeiro de Serdelo, Rio de Estorãos, Ribeira da Silvareira, Rio Trovela, Rio Pontido, Rio do Seixo, Ribeiro do Lourinhal , Ribeira de Nogueira, Ribeira de Portuzelo, Ribeira de São Simão. Abrange Concelhos Xinzio do Lima, Lóbios, de Viana do Castelo, Ponte de Lima, Ponte da Barca e Arcos de Valdevez e o antigo Lindoso, tem uma extensa área montanhosa onde sobressaiem as serras: de Arga, Peneda, Soajo, Laboreiro, Amarela, Larouco, de Santa Eufémia e Monte Quinxo,
S. Mamede, Serra Amarela, Serra da Cruiz do Piñeiro, Serra da Peneda, Serra da Nó, Serra da Motas,,Serra do Gerez, , Serra de Santa Eufémia, Stº Ovídeo, Santa Madalena, Santo Amaro, Santa Luzia, entre outras e outros montes. As maiores elevações correspondem a Serra de Arga (com cerca de 850 metros).
A toponímia límica é rica em vocábulos de origem indo-europeia e celta, como podemos observar em alguns destes, mas muitos outros de povoações que ele delimita quer da esquerda, quer da direita das suas margens e afins.
Litograficamente, aparece muito seixo e topónimos com o Seixo e o Seixal, mas o granito é o mais abundante quase 3/4 e o Xisto quase 1/4 ficando o resto para areeiras, cascalheiras e outras origens. São seixos sobretudo brancos, mas aperecem coloridos em algumas zonas que, em conjunto, bem bonitos são.
Net
Quanto à gastronomia ela é bem diferenciada, mas o sarrabulho, bacalhau, a sardinha e o sorelo, caldeirada de enguias, a lampreia, cozido, o sável, as migas, os filhós, leite creme,arroz-doce, são pratos muito familiares, etc...
À sua volta ergueram Torres, Fortalezas, Palácios, casas solarengas, asssim como modestas e pobres casas de arquitectura própria, mas resistentes, espigueiros, sequeiros, etc... e, anteriormente, lacustres e...
Algumas aldeias do interior, sobretudo na Espanha encontram bem conservadas antigas casas , muitas delas restauradas e outras também abandonadas.
S. Mamede, Serra Amarela, Serra da Cruiz do Piñeiro, Serra da Peneda, Serra da Nó, Serra da Motas,,Serra do Gerez, , Serra de Santa Eufémia, Stº Ovídeo, Santa Madalena, Santo Amaro, Santa Luzia, entre outras e outros montes. As maiores elevações correspondem a Serra de Arga (com cerca de 850 metros).
Canículo ou cano de água numa parede
de suporte ao adro de S. Simão
Regueiro
Belo efeito de sombra
Os catequistas
Um ano
Fizeram-se ao rio de barco para conviver
na Veiga de S. Simão em Mazarefes
Mesmo sem foguetes a festa...
Ribeiro
A toponímia límica é rica em vocábulos de origem indo-europeia e celta, como podemos observar em alguns destes, mas muitos outros de povoações que ele delimita quer da esquerda, quer da direita das suas margens e afins.
Litograficamente, aparece muito seixo e topónimos com o Seixo e o Seixal, mas o granito é o mais abundante quase 3/4 e o Xisto quase 1/4 ficando o resto para areeiras, cascalheiras e outras origens. São seixos sobretudo brancos, mas aperecem coloridos em algumas zonas que, em conjunto, bem bonitos são.
Marco miliare?
Penedo Mítico da igreja dos mouros
Pedra aguda...
Afonso do Paço, João Pinto e eu
Igreja de Mazarefes
Altyar - mor da mesma
Altar lateral de canto do Sag Coração
e a foto de S. Vicente de Paulo
Lontra (Net)
S. Simão
Na veiga de S. Simão se ergueu a primeira igreja, na Junqueira de Mazarefes em honra de S. Simão.
Depois de entrar em ruinas e os de Mazarefes terem começado a usar uma igreja de um antigo convento mais para sul, fugindo à invasão das águas, a sua pedra foi utilizada na consrução da Capela das Boas Novas, antes, capela mais modesta no meio de um olival em honra de Nª Sª dos Prazeres.
Para ficar na memória o S. Simão um padre da terra mandou erguer esta que já passou por várias vicissitudes, transformações...
S. Simão - Ozanan
Pilares da nova ponte de Viana em construção
córregos na veiga
Igreja de Mazarefes
Vida alegre para velhos e novos
Uma Nascente
Altar-mor da Igreja de MAZAREFES
Poço da Gamela e poldras especiais
Espigueiros do Soajo (Net)
Casa antiga
Castelo do Lindoso
Barragem do Lindoso (NET)
Ponte Heifel
Margens verdejantes de Mazarefes
Regueiro
Eu no barco...
Tudo à volta!...
Monte de Santa Luzia
Margem
O solo que ocupa a bacia gidrográfica do rio Lima é cerca de 1/4 de áreas agrícolas e mais de 2/3 de áreas florestais; e o resto em áreas artificiais, na zona de Portugal.
Cabedelo
Farol
Barco construido nos Estaleiros de Viana para os Açores
Cozido
À sua volta ergueram Torres, Fortalezas, Palácios, casas solarengas, asssim como modestas e pobres casas de arquitectura própria, mas resistentes, espigueiros, sequeiros, etc... e, anteriormente, lacustres e...
Algumas aldeias do interior, sobretudo na Espanha encontram bem conservadas antigas casas , muitas delas restauradas e outras também abandonadas.
Cunhal da primitiva igreja de S. Simão
da Junqueira de Mazarefes
Margem com alguma areia
Há locais de extenso areal para praia
Podemos encontrar espécies de peixes como truta vulgar, truta pintada, truta arco-íris, barbo, taínha de pinta amarela, taína, panjorca,salmão savelha, boga, escalo, raia castanha, carpa, escalo, munuges (muges), raia pintada, solha, enguia, lampreia, antigamente o sável. Alguns espécimes de 60 cm aparecem , embora, registados sejam alevins até 6cm de comprimento.
Boa floresta!...
Esteiro e cores, salvo erro
a entrada na veiga do rio covo
Diversidade de flora
Junco, junça, roço e arvoredo
na junqueira
Terreno húmido e flora correspondente
A história de Viana do Castelo está ligada ao Atlântico e ao rio Lima. Fruto dessa ligação, tinham as suas embarcações tradicionais de construção de forma artesanal para o rio e o mar, que foram ao longo dos tempos, e em alguns casos ainda o são, auxiliares preciosos das populações ribeirinhas nas actividades ligadas à pesca. Noutros tempos ligados ao transporte de madeiras, de sal e cal, adubos, sulfatos e enxofre para os lavradores, vinhos, cereais e outros artigos ligados ao comércio, sobretudo, materiais para as feiras com as embarcações de “água - arriba” ou “água - acima”. Partiam na hora da maré para aproveitar a corrente da água e sempre que o vento podia ajudar usavam a vela; e os barcos de transporte de passageiros nas travessias dos rios, nas barcas à vara, como em Portuzelo, Cais Velho, S.Simão, Barco do Porto, aqui, os de mais perto.
No tempo da chuva, uma barraca improvisada com um oleado, na parte traseira do barco era o suficiente para proteger as pessoas e as mercadorias. Os barqueiros, esses, à chuva, porque tinham que manobrar o barco. (Assim como traziam produtos da terra do interior, levavam da cidade produtos necessários para os lavradores ou comerciantes). As embarcações eram construídas de forma artesanal. Havia vários estaleiros, Darque, Portuzelo, Lanheses , Ancoradouro que me lembre.
No tempo da chuva, uma barraca improvisada com um oleado, na parte traseira do barco era o suficiente para proteger as pessoas e as mercadorias. Os barqueiros, esses, à chuva, porque tinham que manobrar o barco. (Assim como traziam produtos da terra do interior, levavam da cidade produtos necessários para os lavradores ou comerciantes). As embarcações eram construídas de forma artesanal. Havia vários estaleiros, Darque, Portuzelo, Lanheses , Ancoradouro que me lembre.
Para além das travessias em barcos à vara, em algumas zonas havia poldras e entre S. Simão e Portuzelo, os de Santa Marta vinham buscar mato, roço à veiga de Mazarefes e faziam travessia de carro de bois nas marés baixas…
biodiversisdade que faz a beleza
das suas margens e
mais belas seram se
a mão do Homem,
as melhorassem,
em vez de as destruir
Outra das muitas fontes económicas na região do Lima, foram ainda as salinas em Mazarefes, Darque, Meadela…
Maré cheia
Local de convívio...
Um fato de banho esqueceu neste convívio
Monte Galeão- Darque
O Paço de Portuzelo
Mais que o baralho...sabe bem a contempação!...
Como também a vegetação aquática aparece variada, conforme as zonas e que crescem muito ou pouco e que não se vê. Há a que se vê e alguma atinge os cerca de 3 metros de altura. Aqui, bem perto, é sinal disso e de uma biodiversidade enorme de flora e de fauna. Lembro, no meu tempo de menino, haver muita variedade de pássaros de várias cores. Há Patos Bravos que escolhem este local como habitat, e onde se alimentam de peixe. Esta região é uma zona protegida para esta espécie.
É vulgar aparecer o licranço, a Víbora-cornuda e a Cobra-de-água são muito vulgares , assim como os Ratos e as Lontras. A acrescentar há espécies de pássaros coloridos e pequenos, assim como maiores e predadores que vi com meus olhos e outras espécies que nunca reconheci.
Para terminar, por agora, devido ao clima variado, com uma água em média a 13 graus, à fauna diversa, flora exubrante, ao solo constituído também por seixos multicolores, à terra fértil, à sua morfologia no leito, nas margens e dos montes, bacias e lagos, dos ribeiros, regos e pequenos rios, à arquitectura, escultura, enfim, a uma cultura que só este rio oferece a paisagem inexaurível ao ponto de criar poesia e sentimentos muito próprios da sua gente…o que se manifesta um pouco no culto da flor nas várias festas populares, jardins de Ponte de Lima, fruto destas margens bucólicas,(cantadas por Diogo Bernardes) campos floridos de amarelo, as giestas-bravas, de uma grande diversidade de flores debaixo de nuvens que encobrem, por vezes o céu azul.
Já ia longo este período, mas falta um estudo sobre este povo: a sua cultura, a sua economia, as sua religião para uma maior coesão social e maiores conhecimentos históricos e sociais da nossa gente e a razão de muitas reacções às mudanças...
Já ia longo este período, mas falta um estudo sobre este povo: a sua cultura, a sua economia, as sua religião para uma maior coesão social e maiores conhecimentos históricos e sociais da nossa gente e a razão de muitas reacções às mudanças...
Ribeiro
De tudo...
Eram mais bonitos os pássaros do meu tempo de criança (Net)
Teólogo.seminaristas e padres
numa digressão pelo rio Lima,
em 1970
O campanário de Mazarefes,
a freguesia das duas igrejas.
A Senhora das Boas Novas em Mazarefes,
onde vinham romeiros de Darqu e
da Ribeirta de Viana e de muitos outros lados
Gostava de voltar a apreciar
os pássaros do meu tempo.
O rio Lima continua a ser um rio mítico!...
Esteiro em Mazarefes
A Ponte nova em constução entre
Meadela e Mazarefes quase pronta.
Os pilares da Ponte nova
e as seguranças laterais
Preparado com sombras
para o lazer e convívio
O culto à flor?
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