Construir um templo novo para qualquer religião é sempre um selo, um marco de referência da época em relação aos que virão depois. É um espaço sagrado para que a comunidade religiosa sobreviva, subsista e ofereça à Humanidade condições actuais para se reunir à volta do Deus em que acredita.
Pensar-se o contrário é apenas uma forma tacanha de ver e viver a fé. Deus nos livre de profetas da desgraça!
Só a fé move montanhas e a fé sem obras, não é fé. Acreditar como dom recebido, que existe um ser supremo, absoluto, transcendente que nos criou por amor e a quem reconhecemos obediência, faz com que seja nossa preocupação descobrir a sua vontade para seguirmos o melhor caminho que nos leva até Ele.
É por isso que uma fé sem obras é morte. As obras são todos os actos de misericórdia consequência do Amor a Deus e ao próximo.
Ora, para que se alimente este espírito, é preciso espaços para celebrar a fé, depois de proclamada e vivida na vida de todos os dias. Uma nova evangelização requer conversão, espaços novos de acordo com as arquitecturas e as comodidades de hoje e não ficarmos agarrados como "lapas" aos espaços que os nossos antepassados nos deixaram do século XI, XVI ou XVIII, normalmente espaços dimensionados para a cultura e necessidades da época e que hoje consideramos muito dignos, mas pesados, ricos em arte, frios e sem condições. Às vezes são igrejas ou capelas para uma determinada população que quintuplicou. Uma nova evangelização exige como aos nossos antepassados estruturas adequadas com maior ou menor dimensão, mas sempre dando respostas dignas à comunidade.
A obra de um templo novo, é também um testemunho do século XXI para o futuro da fé e das renúncias que a fé nos levou hoje à construção de um templo cujos espaços anexos são os maiores para salas de formação, sede de escutismo, e apoio ainda a algumas obras sociais, como o Berço. Uma comunidade não pode ficar só pela evangelização, pela celebração e pelas obras sociais sem pensar, também em renovação de estruturas e responder cabalmente às necessidades também de celebrações com mais dignidade, mais comunitárias e adequadas à época.
Uma comunidade não pode ficar só pela evangelização, pela celebração e pelas obras sociais sem pensar, também em renovação de estruturas e responder cabalmente às necessidades também de celebrações com mais dignidade, mais comunitárias e adequadas à época.
D. Anacleto Oliveira, 4º Bispo de Viana do Castelo, visitou a obra da igreja da Sagrada Família, onde viu, apreciou e encorajou...e valorizou os espaços ainda reservados à formação e actividades culturais e de assistêcia ao agrupamento do Escutismo... É uma obra necessária nesta zona da cidade...
Sem comentários:
Enviar um comentário