"Diocese não é estranha porque fazemos parte dela"
"A diocese é uma pessoa que não nos é estranha porque fazemos parte dela", declarou D. Anacleto Oliveira, ao final da tarde de ontem, na celebração dos 33 anos de nascimento da Diocese de Viana, desafiando os diocesanos a permanecerem firmes na afirmação das razões da sua esperança, apesar dos tempos difíceis.
O nascimento da Igreja de Viana há 33 anos, com uma "gestação de séculos", numa alusão aos primeiros movimentos registados no século XVI, deu a D. Anacleto oportunidade de relacionar esta data com diversos acontecimentos da vida.
Desde logo, com a psicologia humana, quando se diz que é a altura em que a pessoa "atinge o seu maior grau de criatividade", assim o Bispo de Viana alertou para formas de perseguição que se infiltram no seio da Igreja uma espécie de "idade ideal". Também hoje, na Igreja e nesta diocese, precisamos de "desenvolver a criatividade" para responder aos problemas novos e complexos que se colocam.
33 anos são também a marca da fundação da Igreja universal, por isso, sublinhou que é bom analisar "este dia" a partir do "nascimento da Igreja de Cristo que todos somos". A morte e a ressurreição de Cristo são o acontecimento fundante, é a manifestação da vitalidade de Deus nesta vitória sobre a morte. D. Ancleto chamou a atenção para as "divindades mortas e mortíferas" que encontramos por aí e tantas pessoas que por elas se deixam arrastar, encontrando a morte.
O desafio da nossa fé é "sermos presença d'Ele em Igreja" alicerçados no Pai que está nos céus e n'Ele a Igreja é inabalável.
Assim não tememos os que põem à prova a nossa fé, embora reconheça que às vezes "trememos" mesmo até "por coisas que acontecem dentro da Igreja".
Alertou para formas de "perseguição" com expressões muito perigosas que se "infiltram" no seio do Povo de Deus.
Contudo, somos alimentados pela Palavra, tema aliás, do projecto Pastoral Diocesano que entrou no seu último ano, e nela encontramos "fortaleza" para "crescer em Igreja a partir destes 33 anos e realizar o anúncio vivo da Boa Nova da ressurreição.
Vívendo-se "tempos difíceis a todos os níveis", o Bispo de Viana está convencido que "são únicos para crescermos" como diocese e daqui a um ano termos mais um ano e "razões para dar graças" a Deus.
Paulo Gomes , In D.M. 4 de Novembro de 2010
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