Gaspar de Sousa
Gaspar Ferreira de Sousa fez 86 anos, pois nasceu em 28. 10. 1924. Sempre se dedicou a trabalho de voluntariado pelo bem comum, nos tempos livres, tanto a nível desportivo, cultural e social. Vai com 20 anos que faz parte da mesa da Santa Casa da Misericórdia de Viana. Passou pela construção e pelo incêndio do Lar de Santiago que, entretanto, já foi reconstruído, pelo Lar da Piedade, como as obras novas feitas à Rua Guerra Junqueiro e agora o restauro do antigo Hospital da Santa Casa da Misericórdia, a mais elevada de todas.
Agora tem-se visto menos preocupado com a actividade por ter sido acometido de um AVC que o está a vencer com muita coragem e com singular entusiasmo.
Diz que vai haver eleições. Actualmente é o vice-provedor do Provedor Dr. Oliveira e Silva.
Não espera voltar, quer ver-se recuperar e vive a vida de outro modo porque, como diz, já trabalhou demais.
José Afonso
José Ribeiro Afonso, nascido a 8 de Março de 1931, andou na Escola do Carmo, trabalhou de serralheiro mecânico só em duas empresas: Volkswagen e EDP. Trabalhou 46 anos.
Namorou seis anos e começou em 1950 para casar em 6 de Fevereiro de 1955. Era doméstica e deu-lhe os seguintes filhos: Rosa Maria, em Viseu; Julieta, na Meadela; Conceição, em Famalicão; Fátima, em Subportela; José Luís, em Cardielos; Guilherme, na Abelheira e Benvinda, em Paredes de Coura.
Tem 8 netos e uma bisneta.
O José Afonso lembra-me um meu amigo, seu irmão, o Guilherme Afonso, tipógrafo da Escola Gráfica da Casa dos Rapazes, já falecido e que eu comecei a conhecê-lo desde 1971; e ainda um outro irmão, o Crispim que gosta muito de passear.
O José Afonso tem-se recolhido muito em casa para fazer companhia à sua esposa que se encontra completamente dependente.
Cristão católico e praticante, agora limitado pela esposa e um homem cheio de esperança que lhe dará força para viver em paz; acarinhado pelos filhos.
Ernesto Alves
Ernesto de Passos Alves, nasceu a 19 de Fevereiro de 1941, à Rua da Bandeira, 404, perto da sua casa actual.
Fez a Escola no Carmo depois das obras, tendo aulas, no Carmo ainda cerca de dois meses. Fez a 4ª classe e depois o 5º Ano Industrial à noite, enquanto trabalhava e, sempre trabalhou nos ENVC, como electricista naval.
Conheceu a sua esposa, onde a mãe ia buscar fruta para vender à Casa dos Torres (Paredes) da Meadela. Foi assim que começou a namorar até casar, em 1968, com ela, de nome Olinda Celeste Vieira dos Santos Alves que lhe deu um casal de filhos: o José Ernesto e a Maria das Dores, casada e com dois rapazes.
Até 1994 foi sempre uma mulher muito alegre, mas a doença que lhe chegou, trouxe-lhes algum isolamento, tendo falecido no dia de Nª Sra do Rosário, em 2010. Foram 16 anos em que o Ernesto foi um homem mais caseiro para estar com ela e ajudá-la.
O Ernesto fez a doutrina na igreja desta Paróquia com Mons. Corucho e, naquele tempo, passavam-se certificados com classificação. Ele acabou a catequese com 14 valores.
Foi festeiro da festa de Sta Filomena com José Galvão, José Abreu, João Viana e um da Meadela, o Victor que era cunhado de José Abreu.
É filho de uma família numerosa. Eram irmãos: Domingos (falecido), Luís, ele, Maria das Dores, Augusto e José Correia, todos casados e com geração.
O seu passatempo é o jogo do dominó. Politicamente não faz militância, mas a sua tendência é socialista.
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