Carlos Alberto Soares Coelho, nascido em 27 de Dezembro de 1942, em Santa Maria Maior, filho de Jorge José Coelho e de Maria da Glória Soares Coelho.
A mãe era de Monserrate e o pai da Abelheira.
Foi para a Casa dos Rapazes com 11 anos e saiu de lá com 18 anos. Na Casa dos Rapazes a dona da Maria Augusta Alpuim arranjou um trabalho num armazém de fazendas no Largo de S. Domingos.
Aos 18 anos falou com o Senhor Pe. Constantino e ele aceitou-o a trabalhar na tipografia da Casa dos Rapazes, isto em 1960 onde sempre trabalhou até à reforma em 2007.
É solteiro. Pensou em casar e tinha com quem, mas o dinheiro não era muito e preferiu manter-se celibatário.
É irmão de: Maria da Assunção, Maria Natália, ambas casadas, viúvas e com geração e Joaquim, já falecido. Tem 7 sobrinhos.
Estudou na Escola do Carmo até à quarta classe. Gosta de ler, por isso, tem uma boa biblioteca, a televisão faz-lhe companhia, assim como uma aparelhagem de música para o deliciar a ouvir músicas de que gosta.
Antigamente saía muito com os amigos à noite, mas agora prefere o sossego à noite em casa.
A especialidade tipográfica dele era a encadernação de que gostou e gosta ainda muito.
Depois de 50 de trabalhos recebe de reforma. Tanto como o ordenado mínimo, tendo de pagar metade para a renda de casa e governar-se com o resto o que não lhe é fácil. Tudo é caro: água, luz, telefone, gás e alimentos e tem uma medicação crónica que lhe acarreta custos farmacêuticos. Quer dizer 2 e 7 são 9, nove fora, fica nada. Outros poderão estar pior e ele reconhece, não pode entrar em muitas festas porque caso contrário teria de passar mal...
Foi sempre um trabalhador assíduo, pontual, amigo dos colegas e do que fazia na tipografia.
Aí é que trabalhava, fazendo-o com gosto e alegria não só pela Instituição como pela beleza que gostava de imprimir ao seu trabalho.
Estive no Lar da Casa dos Rapazes e depois de ir para a Serra d'Arga, como Director do Jornal "Serra e Vale", todos os meses vinha mais do que uma vez à tipografia onde entrava quase sem pedir licença e eu lá via o Coelho, onde o conheci, sempre ao ataque; mas sei que ele me julgava como um padre trabalhador e amigo. dos outros.
Sem comentários:
Enviar um comentário