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quinta-feira, 14 de julho de 2011

Francisco Silva Soares- "um governador"

Francisco Silva Soares, nascido a 7/XI/1948, em S. Vítor Braga, Filho do Jorge Soares e de Júlia Rosa da Silva Caldas, serralheiro mecânico dos Eléctricos de Braga. O Soares teve quatro irmãos, uma morreu com 7 anos e uma com 73 anos, dois que faleceram mais velhos.


O Francisco Silva Soares foi funcionário da Firma “Santos da Cunha” de Braga; depois integrou-se na empresa “Irmãos Faria” de Barcelos. Estudou em Braga até ao 4.º ano de Escola Comercial de Braga e foi electricista no Bernardo da Costa, na Central em Braga. Foi tropa no Porto, na Polícia Militar e casou com Marcelina das Dores Barbosa Soares, de Miragaia, Porto, na Igreja de S. Victor de Braga, em 5/8/1973.
























Foi em 1973 que adoptou Viana, convidado pelo Dr. Vasco Faria, Governador Civil nessa altura, falecido este ano.

Do primeiro ao último Governador Civil, Prof. Pita Guerreiro, todos eles foram bons, o melhor foi o Dr. Manuel Coutinho pois tocou-me mais na alma “fazei os farnéis e ide para Santiago que eu pago”.

No 28 de Abril o Governador abandonou as instalações e quem ficou como fiel da balança foi o Soares, funcionário responsável. Dedicado como porteiro, zelador, guarda, caldeireiro e o homem dos recados de modo que conhece toda a gente, todos o conhecem como uma pessoa bem relacionada, próxima, amiga e leal.

Está a viver no Governo Civil desde 1973 há 38 anos.

Vive em Viana. Sente-se vianense. Canta as janeiras para o vianense. A esposa tem limitações que o 25 de Abril lhe trouxe por lhe ter tirado o emprego, mas continua a ser uma mulher alegre.

O Soares é um homem realizado, embora sem filhos, amigo da mulher que se aproximou matrimonialmente. Tem sido procurado por muita gente que o conhece e está sempre disponível para ajudar. Eu disso sou testemunha. Não tem filhos, mas entrega-se de alma e coração aos outros.

Não tem tempos livres, “escravo do Governo Civil”, 24/24 horas. Sente sobre si muitos anos de responsabilidade.

Há muitas formações hoje, para isto e para aquilo, diz ele, mas “formações da responsabilidade” ninguém as faz.

E por isso que “atira para lá que a culpa não é minha, é do outro, do colega ou do amigo”. O que tem a ver com a globalidade de hoje não deve ter nada a ver com isto e com o passado de responsabilidade do carácter, personalidade e a coerência, de verdade e de “Palavra de Rei não volta atrás”.

Neste momento sente-se mais competente às vezes com autoridade "uma vez que todos sabem de onde eu vou e para o que vou", com o devido respeito acolhedor, quando outros não conhecidos têm de se identificar.

É um homem sempre de cabeça erguida e com boa disposição que gosta de passar para os outros porque à sua volta não pode haver tristeza.

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